Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Sem poder contar com Diego Tardelli, contundido, o Atlético-MG terá contra o Ceará, nesta quarta-feira, às 22h, no Castelão, em Fortaleza, somente um atacante, Obina, da sua dupla titular, responsável por quase metade dos 30 gols assinalados pela equipe em 25 jogos pelo Brasileirão.
Obina e Tardelli marcaram juntos 14 gols – sete para cada um –, o que significa 46,66% do total de vezes que o time atleticano balançou as redes dos adversário na edição atual do Campeonato Brasileiro.
Já na atual temporada, os dois jogadores juntos assinalaram 40 gols no ano. Diego Tardelli é o artilheiro atleticano, com 21 gols, sendo sete pelo Campeonato Brasileiro, outros sete pelo Mineiro, seis pela Copa do Brasil e um em amistoso. Já Obina marcou 19 vezes, sete pelo estadual, o mesmo número pelo nacional e cinco pela Copa do Brasil.
Para a partida desta quarta-feira, Dorival Júnior não poderá repetir a dupla de sucesso, já que Tardelli sofreu um estiramento muscular na coxa direita na derrota para o Grêmio, por 2 a 1, e desfalcará o Atlético também em outras partidas.
Para atuar ao lado de Obina, o técnico Dorival Júnior deverá adiantar Daniel Carvalho, colocando Diego Souza, que cumpriu suspensão automática, no meio-campo. O ex-atacante de Flamengo e Palmeiras, tentará reencontrar o caminho das redes.
Obina não vive uma boa fase, assim como Atlético e não balançou as redes nas últimas três rodadas, nas derrotas para Vitória (3 a 2), Fluminense (5 a 1) e Grêmio (2 a 1). A última vez que balançou as redes adversárias no Brasileiro foi na derrota para o Atlético-PR, por 2 a 1.
No returno do Brasileirão, Obina já atuou sem o seu companheiro de ataque. Tardelli desfalcou o Atlético contra o Goiás, São Paulo, Vasco, Grêmio Prudente e Atlético-PR. E o rendimento do atacante baiano foi bastante positivo. O jogador marcou seis gols neste período.
Além de Tardelli e Obina somente outros seis jogadores atleticanos marcaram gols no Brasileirão: Ricardinho (cinco), Muriqui, que já deixou o time atleticano (quatro), Daniel Carvalho, Diego Souza e Neto Berola (dois cada) e Ricardo Bueno (um).
O detalhe é que somente atacantes e meia ofensivos fizeram os gols atleticanos. Nenhum zagueiro, lateral ou volante contribuiu com o time para balançar as redes dos oponentes. E o sistema defensivo do Atlético-MG é o pior entre os 20 participantes, com 47 gols sofridos.
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