quinta-feira, 31 de julho de 2014

31 de julho de 2014 • Campeonato Brasileiro

Dewson Fernando Freitas da Silva apitará Atlético x Atlético-PR
Ao árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (Asp. Fifa/PA) apitará o jogo deste domingo, entre Atlético e Atlético-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontecerá às 18h30, na Arena Independência. Ele será auxiliado por Marcio Gleidson Correia Dias (Asp. Fifa/PA) e Heronildo S. Freitas da Silva (CBF-2/PA).

31 de julho de 2014 • Futebol Base • Galo

Time júnior busca o hexa da Taça BH
Em busca do hexacampeonato, o time júnior do Atlético já conhece o seu caminho na Taça BH de 2014. O Galinho estreia no dia 17 de agosto, contra o Brasília, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
O Alvinegro está no Grupo G, ao lado de Democrata-SL, Coritiba e Brasília.
A 30ª edição do torneio terá início no dia 16 de agosto. Na primeira fase, serão 28 times, divididos em sete grupos. As equipes se enfrentarão em turno único, dentro dos grupos, e os dois primeiros de cada chave, juntamente com os dois melhores terceiros colocados, avançam para as oitavas de final.
O Atlético é pentacampeão da Taça BH, tendo conquistado o título da competição nos anos de 2011, 2009, 2005, 1989 e 1988.
Os horários dos jogos ainda serão definidos pela Federação Mineira de Futebol.
Confira a tabela alvinegra na Taça BH:
17/08 – Atlético x Brasília – Arena do Jacaré – Sete Lagoas
19/08 – Atlético x Democrata-SL – Arena do Jacaré – Sete Lagoas
21/08 – Atlético x Coritiba – Arena do Jacaré – Sete Lagoas

31/07/2014 19h56 - Atualizado em 31/07/2014 19h56

Réver tira pressão sobre Guilherme e frisa sobre R10: “Não ganhou nada só"
Zagueiro sente perda do companheiro, mas lembra outros jogadores fundamentais dentro do elenco atleticano
Por Léo SimoniniBelo Horizonte
Levir Culpi ainda não comandou um tradicional treino coletivo com 11 jogadores de cada lado depois da saída oficial de Ronaldinho. Mas, na atividade desta quinta-feira, ficou claro que o substituto do craque será mesmo Guilherme. O zagueiro Réver já havia apostado no jogador para a vaga, mas ressalta que é preciso tirar toda a responsabilidade do companheiro. Além disso, o defensor faz questão de frisar que R10 fará falta, que é um grande jogador, porém não ganhou nada sozinho no Atlético-MG.
- Claro que o Ronaldinho é visto de outra maneira, deixando outros jogadores livres para fazer um gol, ou passe. Mas sabemos da qualidade do Guilherme, que vem mostrando a cada jogo. Temos confiança nele. Ficamos chateados com a saída do Ronaldo, mas é vida que segue. Não podemos ficar só dependendo de um grande jogador; temos outros ótimos atletas também. Não podemos deixar de frisar que ele não ganhou nada sozinho. Jogadores como Jô e Tardelli permanecem, por exemplo.
Não podemos ficar só dependendo de um grande jogador; temos outros ótimos atletas também. Não podemos deixar de frisar que ele não ganhou nada sozinho
Réver
Sobre o substituto, a quem todos no elenco fazem questão de enaltecer a qualidade técnica e apostar, Réver também relembra que é preciso dividir essa responsabilidade, principalmente agora, já que a saída de R10 é ressente.
- O Guilherme é um grande jogador, uma grande pessoa, sabe da responsabilidade que irá carregar jogando no lugar do Ronaldo, ainda mais em um grande clube como o Atlético-MG. Mas não podemos jogar toda a pressão nele, temos de dar o nosso melhor para ajudá-lo a colocar os atacantes na cara do gol.
Com Guilherme entre os titulares, o Galo encara o Atlético-PR neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Independência, em BH. O GloboEsporte.com mostra tudo em Tempo Real e com vídeos exclusivos.

31/07/2014 16h05 - Atualizado em 31/07/2014 16h05

Guilherme acredita que renovação de contrato deve ser resolvida em breve
Provável substituto de Ronaldinho Gaúcho, atacante espera ter sequência como titular
Por GloboEsporte.com (*)Belo Horizonte
O atacante Guilherme deverá ser o substituo de Ronaldinho Gaúcho após a saída do meia do Atlético-MG. Jogando recuado há algum tempo, o jogador tem feito o trabalho de armador no Galo. Com contrato até março de 2015, jogador e diretoria do clube já iniciaram as conversas para que o ele permaneça no Atlético-MG por mais tempo. E Guilherme se mostra confiante com a negociação.
- A gente já vem conversando há alguns dias. Claro que com toda essa movimentação pela saída do Ronaldo, muitas viagens e também a Recopa, a gente deu uma parada. Mas eu creio que em breve tudo será resolvido.
No clube desde 2011, o jogador ainda reafirma o desejo de continuar defendendo a camisa alvinegra, e elogia o time e a torcida.
- Tenho interesse em continuar. O Atlético-MG é um dos grandes clubes do país. Muitos amigos gostariam de vestir esta camisa. Quem está aqui já tem esse privilégio de estar defendendo um clube com uma grande torcida. Já sei como é estar aqui, mas sem dúvida, continuar aqui seria muito bom.
Tenho interesse em continuar. O Atlético-MG é um dos grandes clubes do país. Muitos amigos gostariam de vestir esta camisa.
Guilherme
Com histórico de lesões recorrentes durante sua passagem pelo Galo, e já recuperado, Guilherme espera ter uma boa sequência no time para se firmar como titular.
- Espero ter sequência. Alguns anos atrás eu não consegui por causa de lesões. Já faz um ano que não tenho mais lesões, graças a Deus. Eu tinha certeza de que com o tempo isso melhoraria. Então, quero ter uma sequência, tive uma boa sequência no inicio do ano, mas espero que tenha agora no Brasileiro. Acredito que agora eu tenho condição de ter isso.
Guilherme volta à campo com o Atlético-MG neste domingo contra o xará Atlético-PR. A partida será no Independência, às 18h30 (de Brasília).
(*) por Tayrane Corrêa, sob supervisão de Diogo Finelli
Tardelli admite desejo de atuar mais no Mineirão

Atacante destacou que estádio traz sorte ao Galo, mas também elogiou o Horto
postado em 31/07/2014 08:00 / atualizado em 30/07/2014 19:15
Luiz Martini /Superesportes
O Atlético levantou seus três últimos troféus dentro do Mineirão. O Estadual de 2013, a Libertadores do mesmo ano e a Recopa Sul-Americana 2014 foram conquistadas no Gigante da Pampulha. Presente nos dois feitos internacionais, o atacante Diego Tardelli destacou que gostaria de atuar mais vezes no estádio, que também pode se tornar mais vantajoso no aspecto financeiro.
“Eu gostaria (Atlético jogando mais vezes no Mineirão). A gente tem sorte no Mineirão. A maioria dos gols que fiz pelo Atlético foi lá. Só que eu gosto do Independência também. Lá exercemos uma pressão, tipo um caldeirão. Independentemente dos gols, eu gosto de atuar nos dois”, disse o atacante.
No Independência, o Galo encontrou um bom retorno técnico, alcançando longa invencibilidade no Horto até ser derrotado pelo Atlético-PR, na última temporada. O algoz do passado será rival neste domingo, mas agora o Alvinegro espera um final feliz. Diego Tardelli esteve presente no último duelo entre os clubes e justificou o tropeço.
“A gente está preparado. Iniciamos a semana de trabalho hoje. A derrota do passado foi algo diferente, com euforia pela saída do Bernard e até a expulsão dele prejudicou um pouco. É mais um adversário difícil. O Atlético-PR teve a sorte de vencer a gente ano passado e acabar com a nossa série de invencibilidade. Mas esperamos voltar a vencer”, completou.
Na 11ª posição no Brasileiro, o Atlético busca a reabilitação para não ficar longe dos primeiros colocados. O clube também disputa a Copa do Brasil este ano, a partir das oitavas de final. Assim, o Galo tem duas chances para tentar retornar à Libertadores pela terceira vez consecutiva.
Atlético foi comunicado por Corte Arbitral do Esporte sobre atraso no julgamento de Kléber
Clube espera receber cerca de 2,5 milhões de euros de indenização do Marítimo
postado em 31/07/2014 15:15 / atualizado em 31/07/2014 15:24
Thiago de Castro /Superesportes , Luiz Martini /Superesportes
O Atlético recebeu um comunicado da Corte Arbitral do Esporte, no mês de junho, sobre o atraso no julgamento do “caso Kléber”. O clube mineiro pode ter que esperar por até três meses para obter uma resposta da corte. O Galo aguarda uma decisão sobre a possível indenização de 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 7,7 milhões) que teria direito a receber do Marítimo, de Portugal.
Em maio de 2013, o Atlético conseguiu uma vitória no tribunal da Fifa. Porém, o clube da Ilha da Madeira recorreu e a decisão final será da CAS. Caso o Alvinegro consiga nova vitória, os portugueses terão 30 dias para fazer o pagamento.
Entenda o caso
O atacante Kléber, que foi revelado nas categorias de base do Galo, esteve emprestado ao Marítimo de 2009 a 2011. Os portugueses tinham o direito de exercer a compra do jogador, mas não o fizeram. Desta forma, o Atlético negociou o atleta com o Porto por 2,3 milhões de euros (na época, cerca de R$ 5,4 milhões). Para liberá-lo, o Marítimo exigia uma compensação financeira de 460 mil euros. Os dirigentes da Ilha da Madeira, contudo, alegaram o não recebimento da quantia em dinheiro e não rescindiram com Kléber, 'prendendo-o' no clube durante alguns meses.
Jô revela que tentou fazer Ronaldinho desistir de rescisão, mas que meia alegou 'fim do ciclo'

Amigos fora de campo, jogadores anteciparam despedida na final contra Lanús
postado em 31/07/2014 17:48 / atualizado em 31/07/2014 18:12
Luiz Martini /Superesportes
No dia em que Ronaldinho se despediu do Atlético, o amigo Jô não estava na Cidade do Galo. O atacante foi liberado do treino dessa quarta-feira para acompanhar a filha ao médico. Convocado pelos jornalistas para a coletiva desta quinta, o centroavante revelou que tentou convencer o camisa 10 a ficar até dezembro.
"O motivo ele não revelou para mim, mas disse que o ciclo estava se fechando. Tentei convencê-lo a esperar o contrato acabar, mas não foi suficiente. Ele é um cara maduro e sabe o que faz. O Ronaldo é muito discreto e não comentou sobre o futuro. Você tenta tirar as coisas dele e não fala muito”, disse Jô.
Mas Jô não ficou sem se despedir oficialmente de Ronaldinho. Ele contou que os dois conversaram bastante depois da final contra o Lanús, quando o adeus já estava confirmado, apesar de não ter sido divulgado à época.
“Falei com ele por telefone (ontem). A despedida mesmo foi na quarta-feira. Não era eu que tinha que contar, mas já sabia. É um cara excepcional e vou sentir saudade”, completou.
Juntos, Jô e Ronaldinho foram campeões do Estadual, da Libertadores e da Recopa. Uma marca da dupla foi a comemoração dos gols com um salto no ar, como os jogadores da NBA.
“Tenho certeza que nesses dois anos aprendi com ele dentro e fora de campo. É um amigo que fará falta. Posso dizer que dentro de campo não perco muita coisa. É um amigo que me aconselhava. Vamos manter contato, mas ele vai deixar saudade”, finalizou Jô.
Bolaños se anima com chance de defender o Atlético e acordo fica próximo de ser fechado

Armador que jogou a Copa do Mundo pela Costa Rica estava no Copenhague
postado em 31/07/2014 19:11 / atualizado em 31/07/2014 19:31
Luiz Martini /Superesportes , Thiago de Castro /Superesportes
O Atlético se movimenta no mercado para suprir a saída de Ronaldinho Gaúcho. O primeiro a chegar pode ser Christian Bolaños, 30 anos, que defendeu a Costa Rica na Copa do Mundo. Uma fonte ligada ao jogador revelou ao Superesportes, nesta quinta-feira, que ele se animou com a possibilidade de defender o Galo e está disposto a vir para Belo Horizonte.
O meio-campista, ex-Copenhague (Dinamarca), foi oferecido há algumas semanas ao Atlético. Nos próximos dias, o atleta pode fechar o acordo com o clube alvinegro. Um agente do país tem uma procuração para definir os detalhes da contratação.
Ex-treinador de Bolãnos nos tempos da seleção da Costa Rica, René Simões comentou que se trata de um jogador muito tático, que evoluiu nos últimos anos. Ele foi entrevistado quando o Superesportes noticiou que havia a chance de existir uma negociação, no dia 17 deste mês.
“Muito bom jogador. É driblador, rápido e tático. Ele cumpre bem as tarefas. Ele esteve comigo em 2009 e evoluiu muito taticamente. Ele participava bem, mas não tinha essa aplicação que apresentou com a Costa Rica”, disse à reportagem.
“Comigo ele jogava como segundo homem de frente, mais pelo lado do campo. Ele atuou nessa função na Copa do Mundo, com essa linha de quatro no meio. Apesar de ser destro, ele fez essa linha pelo lado esquerdo. Ele não é um 10 tradicional. Também é muito bom em bolas paradas, faltas e escanteios”, completou.
O contrato de Bolaños com o Copenhague se encerrou no fim de junho. No futebol dinamarquês, o jogador fez 95 partidas e marcou 12 gols. No Mundial de 2014, ele disputou cinco jogos e deu duas assistências.
Uma coincidência de Bolanõs no caminho do Galo passa pelo auxiliar de tecnologia do clube, Alexandre Ceolin. Durante a Copa do Mundo, Ceolin prestou serviços para a Costa Rica, que obteve dados dos adversários levantados pelo profissional do Atlético.
Quem esteve perto de anunciar o meia foi o Flamengo, mas os valores não foram ajustados entre as partes.
31 de julho de 2014 • Galo

Atlético x Atlético-PR: venda de ingressos para o público em geral começa nesta sexta-feira
A venda de ingressos para o público em geral, referente ao jogo contra o Atlético-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, começa nesta sexta-feira (1/8), das 10 às 20h na Sede de Lourdes e das 10 às 17h no Labareda e na Bilheteria Pitangui do Independência.
A partida contra a equipe paranaense acontecerá às 18h30 do próximo domingo, na Arena Independência.
A venda estará sujeita à disponibilidade de ingressos de cada setor e o pagamento é recebido somente em dinheiro. São vendidos apenas cinco ingressos por pessoa.
Os portões do estádio ficarão abertos até 15 minutos do segundo tempo. A partir desse momento, a entrada de torcedores não será mais permitida.
Meia entrada – Os Ingressos de meia entrada serão restritos mediante apresentação da respectiva documentação no ato da compra e na entrada ao estádio.
Para estudantes, documento com foto, identidade estudantil e comprovante de matrícula e/ou comprovante de pagamento de mensalidade de 2014 e / ou declaração de frequência emitida pela instituição de ensino.
Para maiores de 60 anos e menores de 12, Carteira de Identidade e/ou Certidão de Nascimento.
Restringe-se apenas um ingresso de meia entrada por documento.
SETOR / ACESSO / PREÇO
BLOCO MINAS
- Setor Especial / Portão 6 / R$ 60,00
- Cadeira / Portão 7 / R$ 30,00
BLOCO ISMÊNIA
- Setor Especial / Portão 2 / GALO NA VEIA
- Setor Especial / Portão 2 / R$ 100,00
- Setor Corporativo / Portão 1 / Camarotes e Imprensa
- Cadeira Atlético / Portão 10 / R$ 50,00
- Cadeira Visitante / Portão 8 / R$ 50,00 (Por determinação da Polícia Militar, somente no estádio, duas horas antes da partida)
BLOCO PITANGUI
- Setor Especial / Portão 3 / R$ 100,00
- Setor Corporativo / Portão 4 / R$ 240,00
- Cadeira / Portão 5 / R$ 50,00
DATAS, HORÁRIOS E LOCAIS DA VENDA DE INGRESSOS
SEXTA-FEIRA (1/8)
10 às 20h – Sede de Lourdes
10 às 17h – Labareda e Bilheteria Pitangui do Independência
SÁBADO (2/8)
10 às 17h – Sede de Lourdes e Labareda
DOMINGO (3/8)
10 às 14h – Sede de Lourdes
10 às 19h45 – Bilheteria Pitangui do Independência
16h30 às 19h15 – Bilheterias Ismênia e Visitante do Independência

31 de julho de 2014 • Galo

Galinho enfrentará a Portuguesa na Copa Brasil sub-20
O Galinho enfrentará a Portuguesa na primeira fase da III Copa Brasil Sub-20, que terá início no dia 16 de setembro. O jogo de ida será em 2 de outubro, às 19h30, no Canindé, em São Paulo. A partida de volta acontecerá no dia 7, também às 19h30, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
O torneio apresenta o sistema de mata-mata, em confrontos de ida e volta. Na primeira fase, quem ganhar o duelo de ida por dois gols de diferença elimina o rival sem a necessidade da volta.
Todas as equipes que estão na Série A do Campeonato Brasileiro disputam a competição, além de 12 clubes da Série B.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

30/07/2014 12h53 - Atualizado em 30/07/2014 12h53

Ronaldinho em clássicos: retrospecto equilibrado e dois gols marcados
Jogador vai embora com nove partidas diante do rival Cruzeiro no currículo:
em partidas decisivas, balançou as redes e fez a alegria da torcida atleticana
Por GloboEsporte.comBelo Horizonte
Nos quase dois anos e dois meses em que esteve no Atlético-MG, Ronaldinho Gaúcho participou sete vezes do maior clássico do futebol mineiro. O retrospecto de R10 contra o Cruzeiro, pelo Galo, é equilibrado: foram duas vitórias, três empates e duas derrotas. O meia balançou as redes em duas oportunidades (veja o primeiro gol do craque em clássicos no vídeo ao lado), sendo a primeira logo na estreia no clássico. Ronaldinho também foi decisivo ao marcar, de pênalti, o gol que garantiu ao Atlético-MG o título do Campeonato Mineiro de 2013.
O primeiro encontro com o Cruzeiro aconteceu no dia 26 de agosto de 2012, pouco mais de dois meses depois de ter sido apresentado no Galo. A partida era válida pelo Campeonato Brasileiro e, com o Mineirão ainda fechado para reformas visando a Copa do Mundo, o jogo foi disputado no Independência, reinaugurado meses antes, com mando e torcida exclusivamente cruzeirenses.
A partida estava empatada em 1 a 1, com gols de Wallyson para a Raposa e Leonardo Silva para o Galo, e tudo indicava que o resultado do clássico seria de empate. Mas, aos 45 minutos do segundo tempo, Ronaldinho ganhou uma disputa de bola com o volante Marcelo Oliveira no meio-campo e arrancou com ela dominada até a área cruzeirense. O craque ainda passou pelo jovem Lucas Silva. Antes de finalizar, Ronaldinho fintou Marcelo Oliveira, que tentou um bote e errou. Com calma, o experiente meia olhou para o gol e colocou a bola no canto direito, sem chances de defesa para o goleiro Fábio.
A estreia no clássico só não foi perfeita porque o Galo ainda levou o empate, aos 56 minutos do segundo tempo (a partida teve uma longa paralisação depois que a torcida cruzeirense arremessou objetos no gramado, insatisfeita com a atuação do árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias), através do zagueiro Mateus. No segundo turno, quando o Galo venceu por 3 a 2, R10 teve um momento negativo, perdendo um pênalti, no momento em que a equipe alvinegra vencia por 1 a 0.
Gol decisivo
O outro gol marcado por R10 diante do Cruzeiro aconteceu quase nove meses depois do primeiro, e em seu quinto clássico. Foi no dia 19 de maio de 2013, no Mineirão, na segunda partida da decisão do Campeonato Mineiro. Naquela oportunidade, o Galo havia vencido o jogo de ida, no Independência, por 3 a 0, e podia perder por dois gols de diferença que confirmaria o título (confira como foi a partida no vídeo ao lado).
Em um Mineirão tomado por cruzeirenses (a torcida do Galo, visitante, teve direito a apenas 10% da carga de ingressos), a Raposa abriu 2 a 0 logo no primeiro tempo, com dois gols de Dagoberto, aos 18 e aos 33 minutos. Assim, o Cruzeiro, empurrado pela sua torcida, ficou perto de conseguir o seu objetivo: vencer por três gols de diferença.
No entanto, o tempo passou e o placar se manteve. Até os 32 minutos do segundo tempo, quando Luan interceptou um passe do lateral Egídio, no meio-campo, e avançou em direção à área cruzeirense, onde acabou derrubado por Egídio. Pênalti. Coube a Ronaldinho Gaúcho fazer a cobrança, deslocando Fábio, diminuindo o placar para 2 a 1 e esfriando o ímpeto cruzeirense na partida. O resultado acabou mantido e o Galo conquistou o título estadual.
Confira os sete duelos de Ronaldinho Gaúcho contra o Cruzeiro:
26/08/2012 – Cruzeiro 2 x 2 Atlético-MG , no Independência, pelo Brasileirão - marcou um gol
02/12/2012 – Atlético-MG 3 x 2 Cruzeiro, no Independência, pelo Brasileirão
03/02/2013 – Cruzeiro 2 x 1 Atlético-MG, no Mineirão, pelo Mineiro
12/05/2013 – Atlético-MG 3 x 0 Cruzeiro, no Independência, pelo Mineiro
19/05/2013 – Cruzeiro 2 x 1 Atlético-MG, no Mineirão, pelo Mineiro - marcou um gol
16/02/2014 – Atlético-MG 0 x 0 Cruzeiro, no Independência, pelo Mineiro
13/04/2014 – Cruzeiro 0 x 0 Atlético-MG, no Mineirão, pelo Mineiro

30/07/2014 19h32 - Atualizado em 30/07/2014 19h38
Réver se despede de Ronaldinho em post: "Honrado por ter jogado junto"
Jogador encerra seu vínculo com o Atlético-MG de forma amigável e ainda não revela qual será seu futuro no futebol
Por GloboEsporte.comBelo Horizonte
O zagueiro Réver se despediu publicamente de Ronaldinho Gaúcho por meio das redes sociais nesta quarta-feira. O jogador postou uma imagem abraçado ao meia-atacante no vestiário do Atlético-MG e resumiu o sentimento pelos momentos em que atuaram junto no clube mineiro. Para Réver, Ronaldinho é um "mito" dentro de campo e "excepcional" fora dele. O jogador encerrou seu vínculo com o Galo de forma amigável.
- Me sinto feliz e honrado por ter jogado ao lado deste mito e termos conquistado juntos importantes títulos pelo Galo! Excepcional fora de campo também! Boa sorte, irmão! E obrigado!!! #R10 #Ronaldinho #mito #ídolo #quecamisaéessa? #aamizadecontinua #Galo - escreveu.
Na segunda-feira, o vínculo entre clube e jogador foi encerrado de forma amigável e oficial. Já nesta quarta, na Cidade do Galo, em entrevista coletiva, R10 agradeceu o apoio dos atleticanos e disse que ainda não decidiu seu futuro. Deixou o anúncio do próximo destino para a próxima semana - adiantou apenas que seu irmão e empresário, Roberto Assis, está recebendo muitas ligações.
30/07/2014 20h09 - Atualizado em 30/07/2014 20h14

Bernard agradece a aprendizado com Ronaldinho no Galo: "Maestro, gênio"
Jogadores atuaram juntos em 2012 e 2013, quando foram campeões da Libertadores
Por GloboEsporte.comBelo Horizonte
O atacante Bernard agradeceu a Ronaldinho Gaúcho por todo o aprendizado conquistado no tempo em que atuaram juntos no Atlético-MG. Em 2013, a dupla foi campeã da Libertadores. Nesta semana, o meia-atacante anunciou que deixaria o Galo, em uma rescisão amigável. Nesta quarta-feira, concedeu entrevista coletiva onde se despediu dos amigos e agradeceu aos torcedores. Quem também se mostrou grato foi Bernar
Em seu Instagram, o atacante do Shakhtar Donetsk enviou uma longa mensagem ao amigo. Afirmou que foi a realização de um sonho ter podido atuar ao seu lado, o chamando ainda de "maestro" e "gênio".
- É.. mais um ciclo que se acaba. Se a massa atleticana não tem como achar uma forma de te agradecer, IMAGINA EU!? Obrigado pelo que você me proporcionou dentro deste clube, a forma como me mostrou e demonstrou dentro de campo, da forma como chegou e novamente demonstrou pra todos o quanto um MAESTRO, UM GÊNIO é capaz. Abrilhantou e trouxe felicidades, e mostrou novamente pra todos a MAGIA do seu futebol. ObriGalo, não falo só em meu nome, mas em nome de toda a massa atleticana. Você será sempre lembrado por toda a massa, e eu sempre serei agradecido a Deus, por Ele ter realizado o meu sonho de poder estar ao seu lado dentro de campo. OBRIGADO, obrigado, obrigado! Mil vezes obrigado @ronaldinhooficial - escreveu Bernard.
Na segunda-feira, o vínculo entre Atlético-MG e Ronaldinho Gaúcho foi encerrado de forma amigável e oficial. Já nesta quarta, na Cidade do Galo, em entrevista coletiva, R10 agradeceu o apoio dos atleticanos e disse que ainda não decidiu seu futuro. Deixou o anúncio do próximo destino para a próxima semana - adiantou apenas que seu irmão e empresário, Roberto Assis, está recebendo muitas ligações.
Lançamento

Atlético e Puma vão lançar quatro camisas retrôs a partir de setembro
Modelos foram inspirados em quatro anos diferentes da história do clube e passam por equipes que fizeram muito sucesso: times de 1914, 1950 e 1971 vão ser homenageados
30/07/14 - 22h10
O torcedor atleticano pode separar um dinheiro nos próximos meses, afinal de conta a Puma vai lançar uma série de camisas retrôs do Atlético. Ao todo vão ser lançados quatro modelos diferentes, começando com uma inspirada no uniforme de 1971, ano em que o Galo venceu o Campeonato Brasileiro. O lançamento está previsto para 30 de setembro.
O desejo da Puma é que todos os quatro modelos já estão nas lojas ate novembro, atendendo assim a demanda por produtos do clube durante o Natal. Além do time de 1971, a Puma se inspirou em outras equipes atleticanas para desenvolver as camisas. Um dos modelos é inspirado em 1914, quando o Atlético conquistou a Taça Bueno Brandão, a primeira de sua história. A foto acima serviu de inspiração para o desenha da camisa.
Também era desejo da Puma que uma das camisas fosse inspirada no time de 1950, que excursionou pela Europa e por conta dos bons resultados nos amistosos ganhou o apelido de Campeão do Gelo, dado pela imprensa da época. No entanto, nenhum detalhe ainda é confirmado pela empresa. Nem mesmo o preço de venda das camisas. Mas se o padrão for o mesmo aplicado ao Botafogo, cada peça deve ser vendida por R$ 149,90.
Terceira geração retro
Com o lançamento das camisas confeccionadas pela Puma, vai ser a terceira vez que o Atlético vai disponibilizar camisas retrôs de forma oficial ao torcedor. A última vez foi entre o final de 2011 e os primeiros meses de 2012. Na época o Galo era patrocinado pela Topper, que lançou cinco modelos diferentes. Em 2011 a ex-fornecedora alvinegra liberou a venda de três modelos, inspiradas nos anos de 1950, 1980 e 1981. Já em 2012 a Topper passou a vender outras duas opções, camisas inspiradas em equipes da década de 1970.
Já a primeira vez que o Atlético apostou nas camisas retrôs foi na metade da década passada. Mas a parceria não foi com a fornecedora de material esportivo, mas sim com uma empresa especializada em camisas históricas, a Futebologia. Foram lançados nove modelos diferentes, uma para cada década, entre 1910 e 1980, sendo que a última era possível comprar duas opções, a listrada e a branca.
Internacionalização

Puma coloca camisa do Atlético no catálogo internacional para lojistas
Nova fornecedora de material esportivo do clube vai usar imagem de Ronaldinho e do título da Libertadores para colocar a camisa do Galo em lojas de todos os continentes
24/03/14 - 11h03
A partir desta terça-feira (25) o torcedor do Atlético vai poder comprar a nova camisa de jogo do clube. Os uniformes 1 e 2 vão estar disponíveis nas Lojas do Galo, exclusivamente. Já no começo de abril nas demais lojas do ramo. Se neste primeiro momento apenas quem mora em Belo Horizonte vai ter a oportunidade de comprar a camisa na loja, em breve a Puma espera dar oportunidade a torcedores de todo o planeta.
De acordo com o presidente da Puma no Brasil, o chileno Roberto Goldminc, as camisas do Galo vão fazer parte do catálogo mundial da empresa alemã. Significa dizer que os lojistas de todas as partes do mundo vão poder comprar os uniformes do Atlético e revender aos clientes. Entre os clubes brasileiros, a Puma já faz esse trabalho apenas com o Botafogo.
“Vendemos a camisa do Botafogo para lojas nos Estados Unidos, na França, na Áustria, na Austrália, no Japão e diversos outros países”, exemplificou Goldminc. Embora não confirme números, o Blog Entrelistras apurou que a expectativa para as vendas internacionais da camisa do Atlético é bem maior.
Apesar de Ronaldinho Gaúcho ter contrato de exclusividade com a Nike, uma marca rival, a camisa do craque atleticano e eleito o melhor jogador do mundo duas vezes é a que vai fazer parte do catálogo. O simples fato de o produto ser relacionado a Ronaldinho faz com que as expectativas de venda sejam enormes nos principais países asiáticos, nos Estados Unidos e também na Espanha, especialmente na região de Barcelona.
Goldminc também espera uma grande procura da camisa nos países latino-americanos. Além da presença de Ronaldinho, o fato de o Atlético ser o atual detentor da Copa Libertadores da América chama muita atenção. O que faz o mercado desta área ser mais um potencial consumidor da nova camisa do Galo.
Um passo atrás

Setor especial Ismênia deixa de ser exclusivo do GNV depois de dois anos
Entre agosto de 2012 e maio de 2014 o local era exclusivo para os sócios Galo na Veia Black. O que deu errado para uma queda tão grande de associados em pouco tempo?
30/07/14 - 02h09
Nesta quinta-feira (31) o Atlético começa a vender os ingressos para o jogo contra o Atlético-PR, que vai ser no domingo (3), no Independência, às 18h30. Depois de dois anos, o torcedor atleticano vai ter a oportunidade de comprar entradas para o setor especial Ismênia, local destinado aos sócios Galo na Veia da modalidade Black. O que deixa claro que algo de errado aconteceu entre agosto de 2012 e agosto de 2014.
A partida contra o Coritiba pelo Brasileirão de 2012 foi a primeira em que o setor ficou exclusivamente para os sócios. O jogo foi disputado no dia 9 de agosto daquele ano e o Galo venceu por 1 a 0, com gol de Réver. Portanto, o duelo anterior, contra o Santos, dia 23 de julho de 2012, tinha sido o último com venda avulsa para o portão 2, já que o Atlético ainda não tinha 5.400 sócios.
Entre agosto de 2012 e maio de 2014, o clube contou com mais de 5 mil fanáticos pagando R$ 200 por mês. Embora a quantia seja considerado uma merreca pelo presidente Alexandre Kalil, o valor bruto arrecado durante esse período foi superior a R$ 22 milhões. Nem mesmo o título da Libertadores, em julho de 2013, foi capaz de manter o sucesso do plano no ano seguinte.
Além da queda de produção da equipe, os sócios reclamaram do reajuste na hora da renovação e também da falta de relacionamento. O último problema foi na final da Recopa, quando os sócios foram colocados literalmente de lado pelo clube. Para um programa que chegou a ter fila de espera, procura em jornal (veja a foto abaixo) e sócio “vendendo” o cartão com reajuste, algo de errado foi feito e precisa ser corrigido. Certamente não foi a torcida que largou o clube.
Perto do fim?
Logo depois do título da Recopa, o presidente Alexandre Kalil foi questionado sobre a reclamação dos sócios GNV Black, que ficaram no antigo “chiqueirinho”do Mineirão, local que era destinado aos torcedores do América. Além de desmerecer o esforço feito para cada torcedor, que pagou uma cota anual acima de R$ 2,7 mil, o mandatário alvinegro chegou a declarar que pode acabar com o plano.
Curiosamente, mesmo sem contar com a capacidade máxima, estipulada em 5.400 por conta do número de cadeiras no setor especial Ismênia, no Independência, o Atlético não estava aceitando novos sócios na modalidade Black. Pelo menos até na semana passada. No dia 21 de julho o Blog Entrelistras entrou em contato com a central de atendimento. A resposta sobre novas adesões foi a seguinte: “No momento não há vagas disponíveis para a adesão do Plano Preto, mas há uma fila de espera. Caso tenha interesse, ligue para a nossa Central de Atendimento 031 3243-0997 ou 3243-0999 e deixe seu nome”.
Recorde negativo
A partida anterior do Atlético no Campeonato Brasileiro, contra o Bahia, foi o que menor número de sócios GNV Black no estádio. De acordo com o borderô da partida foram usados apenas 1.160 cartões. Até então, a menor participação tinha sido logo na primeira partida desde implantação do programa. Em maio de 2012 o Galo venceu o Corinthians por 1 a 0, com gol de Danilinho, em jogo que teve a presença de 1.312 sócios.
Recorde estabelecido em jogos disputados em Belo Horizonte. Desde 2012 o Galo teve de mandar quatro partidas fora da capital. Em 2013 venceu o Grêmio por 2 a 0, gols de Ronaldinho, mas com 1.346 sócios na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já em 2014 foram mais três jogos. Em Uberlândia, contra o Corinthians, o borderô não especifica quantos cartões GNV foram usados. E em dois jogos no Ipatingão, diante de Criciúma e Fluminense, foram 98 e 77 sócios, respectivamente.
Ronaldinho Gaúcho nega mágoa com Levir Culpi e associa saída ao título da Recopa

Desejo do armador era deixar o Atlético com imagem de vencedor, com título
postado em 30/07/2014 17:25 / atualizado em 30/07/2014 17:41
Thiago de Castro /Superesportes
Ronaldinho Gaúcho falou sobre a relação com Levir Culpi na sua despedida do Atlético, nesta quarta-feira. O irmão e empresário do jogador, Assis, disse que o fato de o treinador substituir o camisa 10 com frequência acelerou o processo de saída, selada na segunda-feira.
O armador, entretanto, relata que não houve nenhum problema ou mágoa com o Levir. "Não tive problema nenhum com Levir. Não tive tempo de conhecer. Mas é um grande treinador que já provou isso. Desejo toda sorte do mundo. Mas o que levou a minha saída foi sair de cabeça erguida, como um jogador vitorioso".]Nos dois jogos da final da Recopa, por exemplo, Ronaldinho foi substituído por Levir. Na Argentina, a saída aconteceu ainda no intervalo. O treinador se mostrava um admirador das qualidades técnicas do meia, mas cobrava melhores números e atuações.
Para Ronaldinho, o momento da saída se dá por conta do título da Recopa. Ele queria deixar uma imagem positiva para o torcedor. "Conquistando o título, fecha uma etapa. Foi o momento de poder sair sorrindo, feliz, com a cabeça erguida, sabendo que fiz aquilo que pretendia pelo clube".
30 de julho de 2014 • Diretoria

Nota Oficial – Falecimento
O Clube Atlético Mineiro lamenta o falecimento de Julio Humberto Grondona, presidente da AFA e vice-presidente executivo da FIFA, ocorrido nesta quarta-feira, em Buenos Aires.
Durante a Copa do Mundo deste ano, no Brasil, Grondona esteve hospedado na Cidade do Galo e, em encontro com o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, não poupou elogios ao estafe alvinegro que serviu à Seleção Argentina.
Através de sua diretoria, o Clube Atlético Mineiro se solidariza aos familiares de Julio Grondona.

30 de julho de 2014 • Atletas • Copa Libertadores da América • Diretoria • Ex-atletas • Copa Libertadores da América • Libertadores • Recopa • Títulos

Vai na fé, Ronaldinho Mineiro
Pouco mais de dois anos de mágica, títulos e invencibilidade no Horto. Assim foi a vitoriosa passagem de Ronaldinho pelo Atlético, de onde o craque se despediu na tarde desta quarta-feira, em entrevista coletiva na Cidade do Galo, após rescisão amigável de contrato.
O eterno ídolo atleticano foi homenageado com a honraria maior do clube, o Galo de Prata, contendo uma placa com os seguintes dizeres:
“A união entre Atlético e Ronaldinho ficará eternamente marcada na História. Para o Galo, você agora é Ronaldinho Mineiro. Nossa Homenagem e Agradecimento”.
Cidade do Galo 30/07/2014
Alexandre Kalil – Presidente do Clube Atlético Mineiro
“Achei muito importante fazer esse tipo de despedida com o Ronaldinho porque, há dois anos e pouco, eu sentado aqui, neste mesmo lugar, disse para o Brasil inteiro que eu queria saber quem era o bagunceiro, se era o antigo clube dele, que tinha outra gestão, ou o Ronaldo. E, hoje, sabemos quem era. Então, esse menino veio e, aqui, nos fez muito felizes. Trouxe para nós, atleticanos, uma valorização e uma geração de novos atleticanos com os títulos que conquistou com todo esse grupo. Quero deixar para todo o Brasil que tive o orgulho de presidir um dos maiores jogadores de todos os tempos do futebol mundial e um dos maiores ídolos da história do Atlético”, declarou o presidente Alexandre Kalil.
“Ele cumpriu um ciclo, sai feliz, só deixou amigos aqui, inclusive o presidente. Chegou aqui chorando e vai embora às gargalhadas, falando para o Brasil inteiro que aqui é Galo”, completou Alexandre Kalil.
Ronaldinho exaltou os momentos felizes com a camisa atleticana, afirmou ter cumprido a meta de entrar para a história do clube que, segundo ele, tornou-se a sua segunda casa.
“Aqui, marcou muito. Entrar para a história de um clube dessa forma é muito marcante. Por tudo isso, posso estar morando em qualquer lugar do mundo que vou poder sempre dizer que tenho uma segunda casa. Aqui, vai ser sempre minha segunda casa”, disse o craque.
“Deu tudo muito certo. Foram títulos e muitas alegrias. Poucos têm o privilégio de sair em um momento de alegria e é assim que eu gostaria que o torcedor do Atlético lembrasse de mim, como um jogador que fez história, ganhou os títulos mais importantes da historia do clube e nunca perdeu dentro do Horto”, acrescentou o ídolo, que deu apenas um até logo para a Massa.
“Para a torcida do Galo, não é um adeus, é um ate breve porque vou continuar vindo aqui, visitando meus amigos. A torcida do Galo, para mim, é eterna e vou com eles até o fim. Para a torcida, o meu mais sincero muito obrigado, por todo o carinho que demonstraram por mim, a cada jogo, a cada dia. O que vivi aqui nunca tinha vivido em nenhum outro clube. Estou emocionado e fico sem palavras para demonstrar todo o carinho que tenho por essa torcida. O momento mais emocionante foi quando tive o problema com a minha mãe e pensei em parar, então, por muitas coisas, o Galo é inesquecível para mim”, disse R10.
Ronaldinho revelou ter sentido que sua passagem no Galo seria vitoriosa logo que teve o primeiro contato com o presidente Alexandre Kalil.
“Começou quando conversei com o presidente, senti firmeza no cara e, para mim, ele é o cara. Senti que seria bem quisto e poderia dar a volta por cima em um grande clube”, contou.
Ronaldinho chegou ao Galo de maneira discreta. Antes que todos percebessem, ele já estava uniformizado e treinando na Cidade do Galo, que era sobrevoada por helicópteros. A mídia mundial voltava os olhares para Belo Horizonte.
E, como um meteoro, o craque caiu rapidamente nas graças da torcida. As grandes atuações, jogadas geniais, dribles desconcertantes, assistênciasprecisas egolaçoslogo elevaram Ronaldinho à condição deídolo da Massa.
Com a camisa alvinegra, Ronaldinho fez 28 gols em 88 jogos e conquistou os títulos da Copa Libertadores da América (2013), Campeonato Mineiro (2013) e Recopa Sul-Americana (2014), além de ter retornado à Seleção Brasileira.
Mas a recíproca também foi verdadeira. Ronaldinho sentiu-se em casa no Atlético, onde recuperou a boa forma e o desejo de jogar futebol. Teve na torcida o apoio necessário para superar momentos difíceis, como o problema de saúde que sua mãe, Dona Miguelina, enfrentou em 2012.
Na figura do presidente Alexandre Kalil, a quem trata por “papai” tamanha a relação de carinho existente entre eles, o camisa 10, que no Galo também vestiu o número 49, encontrou a liderança necessária para voltar a brilhar nas quatro linhas.
Atlético e Ronaldinho se completaram, fizeram bem um ao outro e o resultado foi um período extremamente vitorioso para ambos e uma parceria que será lembrada por toda a eternidade.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Mudanças


Dos 23 jogadores usados por Cuca na Libertadores, 12 já deixaram o Atlético

Um ano depois da histórica conquista, Galo se desfez do elenco campeão

29/07/14 - 08h00







Com a saída de Ronaldinho Gaúcho do Atlético confirmada nesta segunda-feira (28), conforme antecipada pelo Blog Entrelistras na última sexta-feira (25), a balança de jogadores que participaram da histórica conquista da Libertadores do ano passado já é maior para o número de saídas do que de permanências. Por determinação da Conmebol é preciso inscrever 30 jogadores, mas o técnico Cuca utilizou 23 dos atletas disponíveis. Assim, dos que foram a campo, 11 ainda estão na Cidade do Galo, enquanto 12 já tomaram outros destinos.
Ainda com a Libertadores em andamento, alguns jogadores já foram deixando o clube. Casos do volante Serginho e do meia Araújo. Mas a grande mudança no elenco alvinegro em pouco mais de um ano começou com as saídas de Bernard e Rafael Marques, os primeiros que deixaram o clube, logo após da conquista.
E antes da saída de Ronaldinho, pela ordem, também deixaram o Galo o zagueiro/volante Gilberto Silva, o lateral-esquerdo Júnior César, o atacante Alecsandro, o volante Richarlyson, o lateral-direito Michel, o volante Rosinei e o atacante Neto Berola. Além do técnico Cuca, que trocou o Atlético pelo futebol chinês depois da Copa do Mundo de Clubes. Totalizando assim 12 atletas que jogaram pelo Atlético a Libertadores de 2013 e não estão mais no grupo. O que explica um pouco o fraco desempenho em 2014. Além de muitas mudanças, nem sempre a reposição foi do mesmo nível do jogador que saiu.
No entanto, Ronaldinho é apenas o terceiro titular a deixar a equipe. Bernard e Richarlyson faziam parte do 11 ideal de Cuca, pelo menos na reta final da competição, já que Júnior César começou o torneio como o lateral-esquerdo titular. Assim, os campeões que jogaram e ainda fazem parte do elenco alvinegro são o goleiro Victor, o lateral Marcos Rocha, os zagueiros Réver e Leonardo Silva, os volantes Pierre, Leandro Donizete e Josué, os meias Guilherme e Luan e os atacantes Diego Tardelli e Jô.
Campeões que não jogaram
Se Cuca mandou a campo um total de 23 jogadores, outros sete atletas estavam inscritos na competição e também são campeões. Os goleiros Giovanni e Lee, o lateral Carlos César, o zagueiro Sidimar e os meias Leleu e Morais. Desses, apenas Giovanni continua no clube. Se em 2013 ele não teve chance de jogar, em 2014 ele recebeu uma oportunidade. O camisa 12 enfrentou o Zamora, da Venezuela, já que o Atlético estava classificado e Victor foi poupado.
O “azarado” foi Nikão. O meia chegou a ser inscrito na primeira fase da competição. Fora dos planos ele deu lugar a Josué, que foi contratado em fevereiro e inscrito na Libertadores na segunda fase, na vaga de Nikão. Portanto, o jogador que atualmente defende o Ceará não foi campeão da América.
29/07/2014 21h53 - Atualizado em 29/07/2014 21h53

Cuca revela blindagem e define R10 no Atlético-MG: "Casamento perfeito"
Ex-técnico do Galo, que levou time ao título da Libertadores em 2013, conta como
foi processo para a contratação de Ronaldinho, que deixou o Flamengo em baixa
Por GloboEsporte.comBelo Horizonte
O técnico Cuca, que deixou o Atlético-MG em dezembro para assumir o Shandong Luneng, da China, durante o Mundial de Clubes no Marrocos, contou como surgiu a ideia de levar para o Galo o meia Ronaldinho Gaúcho, que se despede do Atlético-MG nesta quarta-feira, após quase dois anos e dois meses no clube. Na época, em maio de 2012, o camisa 10 havia deixado o Flamengo de maneira conturbada, alegando atraso de salários e o não cumprimento de cláusulas do contrato por parte do clube carioca. Mas, no Atlético-MG, foi diferente e teve momentos de glória atuando sob o comando de Cuca.
Cuca lembrou que foi tudo muito rápido, desde que soube do desligamento de R10 do Flamengo, até procurar a diretoria atleticana, e a negociação e a chegada do jogador à Cidade do Galo. O treinador destacou a importância que Ronaldinho teve para o crescimento de jovens atletas que haviam sido promovidos das categorias de base, como o meia Bernard, atualmente no Shakthar Donetsk, da Ucrânia,que fez parte do time campeão da Taça Libertadores de 2013 e chegou à seleção brasileira, que disputou a última Copa do Mundo.
Eu nem acreditei! O homem veio, pegou o helicóptero e veio treinar. E ele deu uma moral muito grande para os meninos que estavam subindo
Cuca
- Me lembro que estava na minha sala, no centro de treinamento, e vi no SporTV que o Ronaldo tinha saído do Flamengo e pensei no meu time naquele momento: “Nossa, meu time é bom, mas está precisando pegar mais confiança. E esse cara ia dar mais confiança para o meu time”. Liguei no presidente na mesma hora, ele falou com o Maluf e fomos atrás. O Maluf viajou para o Rio, foi lá e acertou. Dois dias depois me ligou e disse: “É teu”. Eu nem acreditei! O homem veio, pegou o helicóptero e veio treinar. E ele deu uma moral muito grande para os meninos que estavam subindo, em especial para o Bernard, deu confiança. Eu não sei se foi melhor para o Atlético-MG a vinda dele, ou para ele a ida ao Atlético-MG. Foi o casamento perfeito! – disse Cuca em entrevista à rádio Itatiaia.
O ex-comandante atleticano revelou que a diretoria do Galo teve que blindar o que chamou de “problemas” do craque, que foram todos resolvidos internamente. Cuca ressalta os feitos de R10 pelo Atlético-MG e diz que a torcida tem que entender a decisão do jogador, de deixar o clube.
- Em dois anos e meio, não expusemos um problema do Ronaldo. Internamente a gente resolveu tudo com ele. E ele nos deu muitas alegrias, para a torcida, que o abraçou, homenageou a mãe dele quando teve aquele problema, enfim. Como a minha passagem tudo tem um tempo. E, de repente, era o momento dele sair. O que vai ficar são as coisas boas que ele fez pelo Atlético-MG. Que o torcedor entenda que é o momento, e agradeça a ele tudo o que ele fez, assim como ele tem que agradecer ao Atlético-MG. É uma coisa natural que ocorre na vida de um jogador.
Questionado se Ronaldinho deu muito trabalho, Cuca disse que, pelo que ele representa no futebol, por tudo o que já conquistou dentro e fora de campo, e pelo que ele causa por conta de sua fama internacional, já sabia que teria que ter um jogo de cintura com Ronaldinho Gaúcho.
- Lógico que tem problemas. É um jogador que já ganhou tudo na vida, que tem uma independência financeira em todos os sentidos. Onde ele vai, ele não tem sossego. Você não tem ideia de como é a vida dele assim, num aeroporto, o povo do mundo inteiro corre atrás. Ele não pode sair para um lugar, para uma boate, porque não é como uma pessoa normal. Então, ele faz alguma coisa diferente na casa dele, e a gente tem que entender. Ele tem esse direito também.



29/07/2014 08h30 - Atualizado em 29/07/2014 16h34

Dirigentes não têm personalidade

para manter técnicos, diz Levir Culpi

Treinador do Atlético-MG afirma que diretorias dos clubes do Brasil não

suportam pressão de torcida e imprensa e, por isso, demitem em excesso



Por SporTV.com Do Recife, PE

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Após 12 rodadas no Campeonato Brasileiro 2014, são 12 trocas de técnicos. Se formos mais longe e pegarmos o período de 2010 para cá, com os times da Série A mais o Vasco, chegamos a impressionantes 160 trocas de comando nos últimos quatro anos. Para o treinador do Atlético-MG, Levir Culpi, além da falta de planejamento, falta personalidade às diretorias dos clubes para manter os treinadores no cargo aqui no Brasil.
– Eu trabalhei três vezes no Cruzeiro e é a quarta vez no Atlético-MG. Se as pessoas conhecem os técnicos (e há tantas demissões) tem alguma coisa errada. Tem que fazer a estrutura e manter o planejamento. Mas as pessoas não têm confiança, não aguentam a pressão da imprensa, a pressão da torcida. Eles (dirigentes) não têm personalidade para manter um projeto em pé – analisou Levir.
Toda essa falta de estrutura faz com que Levir sinta saudade da época em que trabalhou no Japão.
- Em três meses (no Brasil) eu estou com uma saudade do Japão. Eu fiquei sete anos praticamente no mesmo time, não conquistamos nenhum título, só nos classificamos duas vezes para a Copa da Ásia. Mas em três meses no Brasil já dá para ver a diferença entre o céu e o inferno, não é? Agora, a gente tem saudades daqui. Fazer futebol no Brasil tem o lado da adrenalina, que é uma coisa que a gente não consegue ficar sem. Mas sinceramente a organização e a educação, que são o principal, nós não temos.
Com tudo isso, o técnico se mostra bastante reticente com qualquer tipo de mudança na forma de gerenciar o esporte no país e não vê uma solução para o problema.
- A estrutura está muito corroída e nos leva a situações bizarras. Alguns clubes no Brasil estão pagando quatro, cinco técnicos, porque não existe estabilidade no Brasil. Como fazer para mudar uma situação dessas? Não existe uma possibilidade de imediatamente fazer alguma coisa. Eu acho que só a médio, longo prazo. Porque nós não temos as pessoas qualificadas em determinadas posições aqui no Brasil – finalizou.
29 de julho de 2014 • Bilheteria • Campeonato Brasileiro

Atlético x Atlético-PR: sócio GNV Prata terá desconto de 70% no ingresso do Portão 3
Excepcionalmente no jogo contra o Atlético-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, os associados Galo na Veia Prata terão desconto de 70% no ingresso do Setor Especial Pitangui (Portão 3), pelo qual pagarão apenas R$30,00.
A venda exclusiva para sócios acontecerá nesta quinta-feira (31/7), das 10 às 20h, na Sede de Lourdes.
A partida contra a equipe paranaense acontecerá às 18h30 do próximo domingo, na Arena Independência.
A venda estará sujeita à disponibilidade de ingressos de cada setor e o pagamento é recebido somente em dinheiro. É vendido somente um ingresso por cartão.
SETOR / ACESSO / PREÇO
BLOCO MINAS
- Setor Especial / Portão 6 / R$ 60,00
- Cadeira / Portão 7 / R$ 30,00
BLOCO ISMÊNIA
- Setor Especial / Portão 2 / GALO NA VEIA
- Setor Especial / Portão 2 / R$ 100,00
- Setor Corporativo / Portão 1 / Camarotes e Imprensa
- Cadeira Atlético / Portão 10 / R$ 50,00
- Cadeira Visitante / Portão 8 / R$ 50,00 (Por determinação da Polícia Militar, somente no estádio, duas horas antes da partida)
BLOCO PITANGUI
- Setor Especial / Portão 3 / R$ 100,00
- Setor Corporativo / Portão 4 / R$ 240,00
- Cadeira / Portão 5 / R$ 50,00
DATAS, HORÁRIOS E LOCAIS DA VENDA DE INGRESSOS
QUINTA-FEIRA (31/7) (EXCLUSIVO GALO NA VEIA PRATA)
10 às 20h – Sede de Lourdes
SEXTA-FEIRA (1/8)
10 às 20h – Sede de Lourdes
10 às 17h – Labareda e Bilheteria Pitangui do Independência
SÁBADO (2/8)
10 às 17h – Sede de Lourdes e Labareda
DOMINGO (3/8)
10 às 14h – Sede de Lourdes
10 às 19h45 – Bilheteria Pitangui do Independência
16h30 às 19h15 – Bilheterias Ismênia e Visitante do Independência

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Comentário:Filipe Choucair Obrigado por tudo Ronaldinho

Hoje gostaria de agradecer ao Ronaldinho Gaúcho por ter honrado tanto essa camisa coisa que alguns jogadores que já vestiram essa camisa e não tiveram a honra de ser grato ao Clube.
Muitos ficavam só pensando na questão do salário e não na honra de vestir esse manto coisa que o Ronaldinho fez bem.
Na minha opinião o Ronaldinho saiu da melhor maneira possível no Galo,pois conquistou o Campeonato Mineiro ano passado a Libertadores do ano passado e a Recopa há quase uma semana,resgatou o Atlético e o Atlético o resgatou obtendo uma sintonia que deu bastante certo entre diretoria,jogador e torcedores.
O Galo entrou para a sua história ao disputar o Mundial ano passado tudo era devido ao grande cartaz que o Ronaldinho possui no mundo inteiro,por onde eu andava no Marrocos só escutava 3 palavras Galo,Chupa Maria e Ronaldinho.
O povo marroquino abraçou a Massa Atleticana de uma forma incrível.
O Ronaldinho colocou o Galo em um patamar reconhecido de uma forma mundial ,mesmo caso do Ronaldo Fenomêno fez com o Corinthians e que o Adriano fez com o Flamengo.
Agora temos que viver outra realidade sem o Ronaldinho disputando o Brasileiro e a Copa do Brasil,pois ao meu ver o Ronaldinho saiu da melhor maneira possível,pois a relação torcida-jogador já estavam se desgastando e se ele saísse só ao final desse ano muitos atleticanos não iam querer nem saber de falar na palavra Ronaldinho por perto,pois a imagem dele já estava começando a ficar arranhado perante a torcida.
Agora  é conviver com essa nova realidade e tocar o barco o Ronaldinho foi embora,mas o Galo fica para sempre no meu coração e de mais de 8 milhões de atleticanos.
Até o próximo comentário.
Viva o Galo.
28/07/2014 19h40 - Atualizado em 28/07/2014 19h57


Surpresa e decepção: saída de R10

é sentida pelos jogadores do Galo
Maicosuel é surpreendido com notícia da rescisão de Ronaldinho com o Atlético-MG
Por Léo SimoniniBelo Horizonte
Parte da delegação do Atlético-MG desembarcou no Aeroporto de Confins na noite desta segunda-feira trazendo na bagagem a derrota para o Sport, no Recife, por 2 a 1. Mas mais do que o resultado negativo, o grupo de jogadores mostrou preocupação, decepção e surpresa com outro fato ligado ao clube, no caso,a confirmação de que Ronaldinho Gaúcho não veste mais a camisa do Atlético-MG.
O mais surpreso entre eles foi também um dos últimos a se juntar ao grupo, o meia-atacante Maicosuel. Questionado pela saída de R10, Maicosuel se mostrou incrédulo.
- Eu não estava sabendo da saída do Ronaldo. Ele saiu? Está confirmado que saiu?
Ele só falou a respeito depois que a reportagem do GloboEsporte.com confirmou o fim do ciclo.
- Fiquei triste, me pegou de surpresa, é um cara que eu já admirava e era fã, e fiquei muito mais depois que conheci a pessoa. Um ídolo para mim, um cara que a gente gosta muito, é difícil, um vácuo difícil de preencher com jogadores da qualidade dele. Um cara que passa tranquilidade e segurança, e com a bola no pé é diferente. Sem dúvida vai deixar um gosto de quero mais, já que jogamos pouco juntos. Temos jogadores de qualidade que podem jogar ali, mas sem dúvida ele deixa um buraco muito grande.
Outro que não escondeu a tristeza e a decepção foi o lateral Marcos Rocha. Para ele, Ronaldinho merece e deve ser eternizado no clube.
Um cara (R10) que passa tranquilidade e segurança, e com a bola no pé é diferente. Sem dúvida vai deixar um gosto de quero mais, já que jogamos pouco juntos.
Maicosuel
- Acabou a era Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG. A gente fica muito chateado porque se tornou um amigo, foi um sonho de garoto poder jogar com o Ronaldo, um fenômeno, um dos maiores jogadores da história do futebol. E acho que não vai ter um cara sorridente e alegre como ele. O Ronaldinho, para nós, é um mito, para a história do Atlético vai ser eternizado. Tenho certeza que não só eu, como toda a torcida hoje chora um pouco porque é um cara que se tornou querido por todos. Agora é continuar nosso trabalho sem ele, temos que superar essa perda, mas o Ronaldinho vai fazer muita falta, tanto dentro quanto fora de campo.
Informado pelo assessor de imprensa do clube, o zagueiro Réver foi outro a lamentar o fim da parceria entre Ronaldinho e o Galo. Mesmo abatido, porém, ele já tentou mirar o futuro, agora sem o astro lado a lado.
- É um momento de tristeza, já que é um cara que nós tínhamos admiração e um carinho muito grande, que nos ajudava muito e acabou indo embora. Ficamos chateados porque queríamos que ele ficasse, mas futebol é dessa maneira e nossa vida continua. Temos que nos recuperar no Campeonato Brasileiro, viemos de uma derrota dolorosa, e agora a perca do Ronaldo. Então, temos uma semana para trabalhar e no domingo fazer um bom jogo e buscar a vitória.
28/07/2014 15h42 - Atualizado em 28/07/2014 16h23
Levir Culpi confirma e lamenta saída de R10: "Ídolo de todos, carismático"
Quebra do contrato aconteceu em reunião entre diretoria do Atlético-MG e Roberto de Assis, irmão e empresário do jogador, na manhã desta segunda
Por SporTV.com Recife e São Paulo
O técnico do Atlético-MG, Levir Culpi, confirmou que Ronaldinho Gaúcho está fora dos planos do clube. Perguntado se ainda contaria com o jogador para o restante da temporada, o treinador revelou ter recebido a informação da assinatura da rescisão do contrato.
- Não conto mais com o Ronaldinho. A última notícia que recebi é de que ele já teria assinado uma rescisão de contrato. É uma notícia oficial que eu recebi. Terminou o ciclo do Ronaldo conosco, infelizmente. Ele é um ídolo de todos nós, todo mundo gosta do futebol que ele joga, é muito carismático, mas é assim que funciona. O Ronaldinho está saindo e a gente vai seguir sem ele - disse Levir.
O término da passagem de R10 pelo Galo ficou definido em uma reunião entre a diretoria alvinegra e o irmão e empresário do jogador, Roberto Assis. O encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira. Ronaldinho Gaúcho, que tinha contrato até o fim da temporada, rescindiu amigavelmente o acordo. O desejo da quebra do vínculo partiu do próprio atleta, que já tem destino certo, porém ainda não revelado.
Até o fim da partida em que o Atlético-MG foi derrotado pelo o Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro, no Recife, a situação de Ronaldinho era um mistério para Levir Culpi. O treinador alvinegro contou que não tinha novidades sobre o meia, que foi liberado após a final da Recopa Sulamericana.
- Nem tocamos no assunto - disse o treinador após a derrota para o Sport.
Mas para o atacante Jô, companheiro de Galo e um dos melhores amigos de R10, o futuro já estava praticamente certo. O centroavante comentou, após a final da Recopa Sul-Americana, na última quarta-feira, que Ronaldinho não jogaria mais pelo Atlético-MG. Jô voltou a tocar no assunto neste domingo, na Ilha do Retiro, novamente manifestando ser difícil que o amigo permanecesse no clube atleticano.
- Tudo indica (que vai sair). Não veio para o jogo, já estava liberado. Pela maneira que se despediu, tudo indica que realmente o último jogo dele foi na quarta (na final da Recopa Sul-Americana) – disse Jô.
Enquanto atacante e técnico do Atlético-MG respondiam sobre o futuro de Ronaldinho, no mesmo dia da derrota do Galo para o Sport, o jogador se divertia em uma casa de show em Salvador. Uma foto do jogador no local, inclusive, foi publicada na rede social da boate.
Ronaldinho estava sumido das redes sociais nos últimos dias, desde que foi liberado pela diretoria do Atlético-MG para participar do jogo de despedida do meia luso-brasileiro Deco, mas perdeu o voo e não compareceu a Portugal. Mesmo assim, o jogador não se apresentou ao técnico Levir Culpi e continuou de folga. A diretoria do Atlético-MG se mostrou surpresa com o fato de R10 não se apresentar e marcou uma reunião com o empresário e irmão do jogador, Roberto Assis, que acabou determinando o fim da história de Ronaldinho no clube mineiro.
Levir confia em histórico positivo de atacantes que ainda não corresponderam na Série A

Técnico elogiou Tardelli, Guilherme e Jô, três das principais peças ofensivas
postado em 28/07/2014 08:38 / atualizado em 28/07/2014 08:50
Rafael Arruda /Superesportes
O Atlético tem bons atacantes em seu elenco. Jô fez parte da Seleção Brasileira na disputa da Copa do Mundo, Diego Tardelli soma mais de 100 gols com a camisa alvinegra e Guilherme já contribuiu bastante em momentos decisivos. Entretanto, o histórico positivo destes jogadores ainda não ajudou o Galo a conquistar uma posição de respeito na tabela do Campeonato Brasileiro. O 11º lugar, com apenas 15 pontos, incomoda. Além disso, o fato de Ronaldinho Gaúcho, referência da equipe, estar praticamente de saída da equipe aumenta a pressão para o restante dos avançados.
A derrota desse domingo para o Sport, na Ilha do Retiro, foi exemplo de como o ataque do Galo se portou negativamente. Chances foram criadas, mas faltou pontaria. Diego Tardelli, por exemplo, teve boa oportunidade no primeiro tempo e parou nas mãos de Magrão. Só conseguiu balançar as redes em cobrança de pênalti rasteira, no meio da baliza. Jô, Guilherme e Luan, que entrou no segundo tempo, também perderam gols. Acaso? Azar? Pouco aproveitamento nos treinos? A média de 1,18 tentos - 13 em 11 jogos - começa a ligar o sinal de alerta no grupo.
Dos atacantes, Diego Tardelli é quem se destaca pela mobilidade e velocidade. Mesmo não atravessando seu melhor momento no clube, o jogador se mostrou decisivo na conquista da Recopa Sul-Americana, principalmente no primeiro confronto contra o Lanús. O técnico Levir Culpi teceu elogios ao camisa 9. “Ele tem técnica com velocidade, algo que é difícil de encontrar no mesmo jogador. Além disso, está com bons números. Sempre finaliza, penetra na área e faz gols. Se continuar assim se tornará um jogador bastante valorizado”, observou.
Levir também analisou as performances de Jô e Guilherme. O primeiro, que soma oito gols na temporada, é dependente dos desempenhos dos armadores. Já o segundo se mostra versátil, tendo potencial para ser o substituto de Ronaldinho Gaúcho. Ele balançou as redes cinco vezes neste ano e está se adaptando à função de meio-campista.
“Se Jô ficar cercado de jogadores como Guilherme e Dátolo, é difícil a bola não chegar. Mas isso está acontecendo. Ele não teve muitas oportunidades, e a marcação é muito forte, ainda mais ele que faz papel de pivô. Por isso deve ficar atento e não desperdiçar as finalizações”, comenta Levir a respeito do camisa 7.
Sobre Guilherme, o treinador crê em evolução. “Acho que ele pode render mais. Nós também não o ajudamos. No jogo contra o Lanús, ele foi decisivo em um passe para o gol do Luan. Ele é parecido com Ronaldinho, não pelas características e pelo jeito de jogar, mas pela genialidade. Ele deixa sempre dois ou três na cara do gol em todo o jogo. Com um pouco mais dinâmica, ele pode ir ainda mais longe”, observa o comandante.
O Galo conta com mais quatro atacantes no elenco profissional. Entre eles, André é o que tem maior número de gols na temporada: 10. Por outro lado, os dois tentos de Luan foram mais importantes - o último valeu a igualdade contra o Lanús, no primeiro tempo da prorrogação. Marion e Carlos, que marcaram quatro e duas vezes, completam a lista.
Atacantes do Atlético na temporada
Diego Tardelli
29 jogos e 10 gols em 2014
7 jogos e 2 gols na Série A
Total pelo clube: 195 jogos 101 gols

23 jogos e 8 gols em 2014
4 jogos e nenhum gol na Série A
Total pelo clube: 104 jogos e 37 gols
Guilherme
30 jogos e 5 gols em 2014
8 jogos e nenhum gol na Série A
Total pelo clube: 115 jogos e 21 gols
Luan
3 jogos e 2 gols em 2014
2 jogos e 1 gol na Série A
Total pelo clube: 66 jogos e 11 gols
André
19 jogos e 10 gols em 2014
9 jogos e 3 gols na Série A
Total pelo clube: 62 jogos e 31 gols
Marion
26 jogos e 4 gols em 2014
10 jogos e 1 gol na Série A
Total pelo clube: 26 jogos e 4 gols
Carlos
13 jogos e 2 gols em 2014
4 jogos e nenhum gol na Série A
Total pelo clube: 13 jogos e 2 gols
Refinanciamento das dívidas dos clubes deve ser votado semana que vem no Congresso

Encontro nesta segunda-feira no Rio serviu para fazer "um ajuste" entre o que querem os clubes e o governo
postado em 28/07/2014 18:27
O projeto de lei que prevê o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol, chamado de Proforte, deverá ser votado na quarta-feira da próxima semana no Congresso Nacional, em regime de urgência. O texto não irá prever anistia de débitos, mas dará fôlego aos devedores para quitarem suas contas com a União a longo prazo - que poderá ser de décadas para algumas agremiações. Aqueles que descumprirem o acordo deverão ser punidos com a perda de pontos, mas não com o rebaixamento sumário. Foi o que ficou acertado em reunião realizada na tarde desta segunda na sede da CBF, no Rio, entre representantes de clubes, federações e parlamentares.
De acordo com o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), o encontro desta segunda-feira no Rio serviu para fazer "um ajuste" entre o que querem os clubes e o governo. Mas, segundo ele, já há praticamente uma definição entre as partes, sendo que eventuais mudanças só deverão aparecer em emendas no plenário da Câmara.
"Os ajustes virão a partir do próprio governo, que reuniu os clubes e criou uma comissão de ministros, uma comissão com peso, para discutir o assunto. Deve vir alguma alteração. Agora, no mérito, acho que está todo mundo de acordo, inclusive o governo" afirmou Vicente Cândido.
Presidente eleito da CBF para o próximo quadriênio, que inicia em abril do ano que vem, Marco Polo del Nero se demonstrou satisfeito com o encontro desta segunda-feira. E, caso o projeto de lei seja mesmo aprovado, defendeu punição aos clubes que seguirem inadimplentes.
"Se você parcelar as dívidas dos clubes e não tiver uma contrapartida, no dia seguinte vai haver novas dívidas. No meu ponto de vista, e eu luto há muitos anos nesse sentido, é que ele perca ponto nos tribunais esportivos", destacou Del Nero, que atualmente é vice-presidente da CBF.
Atlético confirma rescisão de Ronaldinho Gaúcho

Técnico Levir Culpi foi primeiro a confirmar; instantes depois, clube anunciou rescisão
postado em 28/07/2014 15:42 / atualizado em 28/07/2014 17:04
Luiz Martini /Superesportes , Thiago de Castro /Superesportes
Bruno Cantini/ Atlético
No dia 4 de junho de 2012, Atlético surpreendeu e anunciou Ronaldinho Gaúcho. Antes da apresentação oficial, jogador vestiu a camisa e já treinou na Cidade do Galo
O fim do casamento entre Atlético e Ronaldinho Gaúcho já é oficial. A assessoria de imprensa do clube fez o anúncio na tarde desta segunda-feira. A rescisão contratual foi definida em reunião entre Alexandre Kalil e Assis, na residência do presidente alvinegro, nesta manhã.
“Em reunião com Assis, nessa manhã, na casa do presidente Alexandre Kalil, ficou acertada a rescisão de Ronaldinho Gaúcho. O jogador estará na Cidade do Galo, quarta-feira, onde concederá entrevista coletiva com o presidente”, diz o comunicado do Atlético à imprensa.
A despedida de Ronaldinho, em campo, aconteceu na quarta-feira passada, na vitória ante o Lanús, da Argentina, por 4 a 3, na decisão da Recopa Sul-Americana. O camisa 10 foi substituído no segundo tempo. A partir daí, seu comportamento já indicava que a saída estava próxima.
O armador abraçou os companheiros de time ainda no gramado. Depois, deu tchau para a torcida presente no Mineirão em todas as direções. Em seguida, foi para o vestiário e voltou de banho tomado, já na hora de comemorar o seu terceiro título pelo clube. Como quem queria uma última lembrança dos torcedores que o reverenciam desde junho de 2012, o meia sacou um celular e filmou a comemoração no estádio.
Atual treinador alvinegro, Levir Culpi já comentou a saída de Ronaldinho. “Não conto mais com Ronaldinho. A última notícia oficial que recebi é que estava rescindido. Acabou o ciclo do Ronaldinho. É um ídolo de todos nós, carismático. Mas é assim que funciona, está saindo, de acordo com o que soube hoje”, afirmou ao Arena Sportv.
Já o empresário e irmão do jogador, Assis, prefere se pronunciar na quarta-feira, quando haverá uma entrevista coletiva na Cidade do Galo com Ronaldinho e Kalil. Questionado sobre a confirmação feita por Levir, o agente respondeu:
“Ele (Levir) que dê a resposta dele. Eu combinei com o Kalil que ele falaria primeiro. Só falarei na quarta-feira”, disse ao Superesportes.
Casamento vitorioso
Ronaldinho Gaúcho marcou a história do Atlético. A chegada, em 2012, aconteceu sem grande alarde, na Cidade do Galo. Logo no primeiro ano, foram grandes atuações no Campeonato Brasileiro e a vaga conquistada para o retorno do clube à Copa Libertadores.
Em 2013, Ronaldinho teve o momento de maior glória no Atlético. O título da Copa Libertadores teve grande participação do camisa 10, bem como do goleiro Victor e de jogadores como Jô, artilheiro do certame. Houve ainda a conquista do Campeonato Mineiro contra o rival Cruzeiro.
Já nesta temporada, o desempenho em campo não foi de alto nível como em 2012 e 2013. O armador não conseguiu mostrar um papel decisivo com a camisa alvinegra e já era constantemente substituído por Levir Culpi. Apesar disso, a despedida acontece com o título da Recopa, conquistado na semana passada. O contrato, que era válido até dezembro, foi abreviado nesta segunda-feira.
Aos 34 anos, Ronaldinho disputou 88 partidas pelo Atlético e marcou 28 gols. No total, ainda foram 32 assistências. Antes do Galo, ele defendeu Grêmio, Paris Saint-Germain, Barcelona, Milan e Flamengo. Agora, clubes de países como Estados Unidos, Turquia e China surgem como principais interessados no seu futebol.

domingo, 27 de julho de 2014


No embalo da primeira conquista, Marion projeta evolução e mais títulos
Garoto de 22 anos quer continuar traçando seu caminho no Atlético-MG de Levir Culpi
LANCEPRESS! - 26/07/2014 - 09:24 Belo Horizonte (MG)
Com apenas 22 anos, o prata-da-casa Marion já tem a oportunidade de comemorar seu primeiro título com a camisa do Atlético-MG, levantando a Recopa Sul-Americana, na última quarta-feira. Bastante utilizado no início do ano, o jogador vive um grande momento e espera que a primeira conquista embale novos triunfos e sua evolução dentro do Galo.
- Estou muito feliz por esse título. Nossa equipe mereceu muito, porque lutou e teve garra até o fim para virar o jogo e conquistar o placar que interessava pra gente. Essa é a minha primeira conquista com a camisa do Galo e espero que seja a primeira de muitas. Voltei ao clube em janeiro, venho tendo oportunidades e vou trabalhar bastante para jogar sempre e, quem sabe, aumentar esse número de troféus ainda esse ano - comentou o atacante, que ainda disputa ainda a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro com o Galo na atual temporada.
Marion ainda cita sua evolução no Atlético-MG e as oportunidades que vão chegando no decorrer da temporada.
- Fico feliz por ter essas oportunidades. Logo que cheguei já fui para o campo com o Autuori e agora continua da mesma forma com o professor Levir. Aos poucos, vou amadurecendo e mostrando o meu potencial. Toda a confiança que depositaram em mim tem sido fundamental para a minha adaptação e também para que me entrosasse tão rápido com meus companheiros. Sou cria do clube, tenho muito carinho pelo Galo e espero retribuir essa atenção que todos têm me dado dentro de campo, com boas atuações - completou.
Atlético-MG tem a melhor taxa de passes certos no Brasileirão

Jogadores do Galo acertaram 82% dos passes que deram até agora
Por: Redação PLACAR25/07/2014 às 12:06
O Atlético-MG é o time que mais acerta os passes que troca em seus jogos no Campeonato Brasileiro. Segundo o site Who Scored, a taxa de conclusão dos jogadores do Galo é de 82,2% dos passes que tenta. O Flamengo vem em seguida, com taxa de 81,9% de acerto, seguido pelo Inter, com 81,8%.
Nas contas do Who Scored, o Atlético-MG tentou 4386 passes nos 10 jogos que já realizou pelo Brasileirão. Acertou 3606. O Galo tem um jogo adiado da 10ª rodada a realizar, contra a Chapecoense, que teve data alterada devido à disputa da Recopa Sul-americana.
O Flamengo, segundo melhor time no quesito, trocou 5068 passes e acertou 4151 nestas 11 rodadas. O Internacional errou um pouco mais, mas arriscou menos que o Fla: 4015 acertos em 4909 tentativas.
São Paulo, Fluminense e Cruzeiro completam os times com melhores taxas de acerto e o grupo dos que estão com mais de 80% de conclusão. O Tricolor Paulista tem 81,4% de sucesso, enquanto o Carioca tem 81,1%. A Raposa, líder na tabela por pontos, acertou 80,1% dos passes que deu.
Veja abaixo a tabela com as tacas dos 20 times do Brasilerão 2014, segundo os dados do Who Scored.
Quem mais acerta passes no Brasileirão 2014 Pos Clube Passes Acertos Erros Total %
1 Atlético-MG 4386 3606 780 82,2%
2 Flamengo 5068 4151 917 81,9%
3 Internacional 4909 4015 894 81,8%
4 São Paulo 5036 4098 938 81,4%
5 Fluminense 5122 4152 970 81,1%
6 Cruzeiro 5051 4047 1004 80,1%
7 Sport 4361 3428 933 78,6%
8 Corinthians 4461 3501 960 78,5%
9 Grêmio 4525 3535 990 78,1%
10 Santos 4041 3156 885 78,1%
11 Bahia 4074 3180 894 78,1%
12 Palmeiras 4356 3384 972 77,7%
13 Chapecoense 3840 2972 868 77,4%
14 Botafogo 3902 3017 885 77,3%
15 Figueirense 3973 3018 955 76,0%
16 Coritiba 4260 3229 1031 75,8%
17 Goiás 3997 3024 973 75,7%
18 Criciúma 3869 2908 961 75,2%
19 Vitória 3791 2786 1005 73,5%
20 Atlético-PR 3769 2681 1088 71,1%
Fonte: PLACAR
No Mineirão, Ronaldinho pode conquistar seu 4º interclubes na carreira

Galo precisa apenas de um empate para faturar a Recopa
Por: Redação PLACAR23/07/2014 às 18:25
Nesta quarta-feira, às 22h, o Atlético-MG recebe o Lanús, no Mineirão, pelo segundo jogo da decisão da Recopa Sul-Americana. Um empate basta para o Galo levantar a taça e seu principal craque engordar uma conta particular.
Se sair do Mineirão campeão, Ronaldinho erguerá o seu quarto título interclubes na carreira, que teve início em 1998, no Grêmio. Neste período, faturou a extinta Taça Intertoto, com o PSG, em 2001; a Liga dos Campeões, pelo Barcelona, em 2005/2006 e, por último, a Libertadores, pelo próprio Gao, em 2013.
No jogo de ida, em Buenos Aires, o Galo venceu por 1 x 0, gol solitário de Diego Tardelli. Na volta, qualquer empate servirá ao time dirigido por Levir Culpi.
Fonte: PLACAR
Jogadores lamentam chances perdidas e dizem que derrota serviu de lição para o Atlético

Equipe trabalhará durante a semana para corrigir erros visando próxima partida
postado em 27/07/2014 19:35 / atualizado em 27/07/2014 20:13
Redação /Superesportes
A derrota para o Sport impediu a tão esperada ascensão do Atlético no Campeonato Brasileiro. Pouco inspirado nas finalizações, o time ainda cometeu falhas defensivas e acabou superado na Ilha do Retiro, por 2 a 1. Para os jogadores, a equipe merecia um placar melhor pelo que apresentou durante os 90 minutos. Como o o triunfo não veio, resta tirar lição para corrigir os erros.
"Resultado péssimo. Tivemos todas as oportunidades para vencer e em duas que cedemos, eles fizeram os gols. Isto não pode acontecer. A equipe tem que manter foco e concentração desde o começo do jogo, com objetivo de vencer. Mas infelizmente hoje não deu. Agora é tirar lição para reverter esta situação", disse o zagueiro Leonardo Silva.
Responsável por armar as jogadas da equipe, o meia-atacante Guilherme foi um dos que perderam as chances citadas por Leonardo Silva. Aos 10 minutos do segundo tempo, ele recebeu passe de Maicosuel na grande área, mas acabou "atrapalhado" pelo lateral-direito Vitor e finalizou para fora. Na saída do gramado, Guilherme lamentou o dia pouco inspirado do Galo.
"Às vezes temos oportunidades e conseguimos fazer. Em outras não. Hoje nós criamos situações, mas infelizmente com os dois gols tomados no segundo tempo, a situação ficou difícil", observou.
Na intermediária da tabela, o Galo volta as atenções para o confronto contra o Atlético Paranaense, no domingo que vem, às 18h30, pela 13ª rodada. O Alvinegro ocupa a 11ª posição, com 15 pontos.
Levir exalta empenho do Atlético, mas diz que ainda há problemas nas partes técnica e tática

Técnico avaliou a derrota do Galo para o Sport, por 2 a 1, pela 12ª rodada da Série A
postado em 27/07/2014 19:03
Rafael Arruda /Superesportes
Na última sexta-feira, Levir Culpi concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo e disse que a equipe se destacava no empenho, porém estava aquém na parte técnica. Parecia previsão do ocorrido na tarde deste domingo, na Ilha do Reitro, no Recife. O Atlético se esforçou bastante, porém não teve a inspiração necessária para superar o Sport pela 12ª rodada do Cameponato Brasileiro. Faltaram criatividade e pontaria. De quebra, a defesa do Galo, considerada um dos pontos fortes, falhou nos dois gols. Logo, Levir fez observações semelhantes às do pré-jogo.
"O que não posso deixar de registrar é o empenho de todos. Os jogadores estão de parabéns neste aspecto. O problema é tático e técnico, de escalação", disse o técnico, enumerando, na sequência, os problemas da equipe."A bola parada, por exemplo. Ficamos discutindo, o adversário pegou a bola e fez o gol. Foi uma desatenção desnecessária. Tínhamos que nos concentrar na jogada, mas todos estavam preocupados em discutir com o jogador do Sport. Foi um vacilo. Em outra bola, nossa zaga, que é uma dos melhores do Brasil, não conseguimos tirar a bola. Esses são os problemas, além da parte ofensiva, com as finalizações. Criamos chances, mas não conseguimos botar para dentro", acrescentou o treinador.
Os lance aos quais Levir Culpi se refere aconteceu aos quatro minutos do primeiro tempo. O Sport sofreu uma falta no meio-campo e se aproveitou do "cochilo" alvinegro. Durval cobrou a infração, Emerson Conceição não conseguiu cortar e Felipe Azevedo tocou na saída de Victor. Depois, Durval voltou a aparecer no ataque rubro-negro e marcou o segundo gol ao ganhar dividida da zaga atleticana.
O técnico do Galo também justificou as substituições realizadas no início do segundo tempo. Jô e Maicosuel deram lugar a Luan e Dátolo. No fim, André entrou na vaga de Pierre. Levir confia na qualidade do elenco, mas diz que o curto período para treinos é um problema. Para ele, o Atlético será mais bem observado nas próprias partidas.
"Sempre há uma possibilidade de troca, de alguém que não está rendendo. Mas acho que temos bons jogadores, como Luan, Dátolo e André, que entraram ao longo do jogo. O que nós precisamos é deixar o time mais homogêneo, mais confiável. Este é o nosso trabalho. Mas estamos treinando nos jogos. Treinamento, praticamente não existe", finalizou.
Apesar da "reclamação" do comandante, o Galo terá uma semana de preparação até o próximo domingo, quando enfrenta o Atlético-PR pela 13ª rodada da Série A. Na quarta-feira seguinte, dia 6 de agosto, haverá o confronto adiado da 10ª rodada, contra a Chapecoense, no sul do país.
Levir Culpi diz que não foi comunicado sobre possível saída de Ronaldinho Gaúcho do Atlético

Segundo o treinador, incerteza que envolve o meia não tem gerado incômodo
postado em 27/07/2014 18:36 / atualizado em 27/07/2014 18:45
Gustavo Andrade /Superesportes
O técnico do Atlético, Levir Culpi, disse não ter sido informado pela diretoria sobre a possibilidade de Ronaldinho Gaúcho deixar o clube. Segundo o comandante do time alvinegro, a incerteza que envolve o camisa 10 não tem gerado incômodo.
“Nem tocamos no assunto (sobre a permanência ou saída de Ronaldinho Gaúcho). Estive com o Maluf (diretor de futebol do Atlético), mas ninguém me passou nada oficialmente que eu pudesse passar para vocês (imprensa)”, afirmou o treinador, após a derrota do Galo para o Sport, por 2 a 1, na Ilha do Retiro.
Questionado sobre a situação do meia, Levir Culpi disse que só terá incômodo a partir de terça-feira, dia combinado pela diretoria para a reapresentação de Ronaldinho Gaúcho na Cidade do Galo. “Não (incomoda), absolutamente. Só será incômodo a partir dessa semana, na reapresentação de todos os atletas na terça-feira, quando começarei a tomar decisões”, disse.
Depois de participar da vitória do Atlético sobre o Lanús, por 4 a 3, na última quarta-feira, pela Recopa, Ronaldinho Gaúcho foi liberado pela diretoria para participar da despedida de Deco, na sexta-feira, em Portugal. Porém, o meia perdeu o voo e também não se reapresentou aos treinamentos comandados por Levir Culpi na Cidade do Galo. Assim, ele também não participou da derrota para o Sport, por 2 a 1, neste domingo.
Atacante Jô confirma que Ronaldinho Gaúcho pode estar de saída do Atlético


Meia não participou da derrota para o Sport, pela 12ª rodada do Brasileirão
postado em 27/07/2014 18:10 / atualizado em 27/07/2014 18:25
Redação /Superesportes
A saída de Ronaldinho Gaúcho do Atlético ainda não foi divulgada, mas os jogadores já confirmam que é improvável o retorno do camisa 10 ao time alvinegro. Um dos principais amigos do meia, o atacante Jô ratificou que o seu comportamento indica o fim de sua trajetória no clube.
“Tudo indica que sim (que Ronaldinho Gaúcho deixou o Atlético). Pela maneira que ele se despediu na quarta-feira (após o título da Recopa Sul-Americana), tudo indica que foi o último jogo dele. Temos de esperar se será oficial ou não”, afirmou.
“Ele se despediu de todo mundo, mas ainda não é oficial. Não foi batido o martelo. A gente ainda aguarda. Temos um pouco de esperança de que ele fique. É um cara que, para mim, foi como um pai. Se ele realmente for e seguir a vida dele, que seja muito feliz”, complementou o centroavante do Atlético.
Depois de participar da vitória do Atlético sobre o Lanús, por 4 a 3, na última quarta-feira, pela Recopa, Ronaldinho Gaúcho foi liberado pela diretoria para participar da despedida de Deco, na sexta-feira, em Portugal. Porém, o meia perdeu o voo e também não se reapresentou aos treinamentos comandados pelo técnico Levir Culpi na Cidade do Galo.
O irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Assis, disse que o meia não deveria dar satisfações e disse que a reapresentação está marcada para terça-feira. Já o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, confirmou que a liberação do jogador. O contrato do craque se encerra no fim desta temporada.
Falhas defensivas e pouca inspiração do ataque determinam derrota do Atlético para o Sport

Leão se aproveitou de erros do Galo e abriu vantagem. No fim, Tardelli descontou
postado em 27/07/2014 17:58 / atualizado em 27/07/2014 19:28
Rafael Arruda /Superesportes
O Atlético permanece na intermediária da tabela do Campeonato Brasileiro. Não é desta vez que a equipe alvinegra dará o tão esperado passo para, quem sabe, brigar pelas primeiras posições. Mais uma vez, o Galo esbarrou na falta de criatividade e cometeu falhas defensivas. A derrota por 2 a 1 para o Sport, na Ilha do Retiro, foi o resultado de um conjunto de erros. Bem que Levir Culpi avisou na entrevista coletiva antes da partida. "Empenho e raça não faltam, mas o time precisa jogar melhor". Parecia que o comandante alvinegro sabia exatamente o que estaria porvir neste domingo. Felipe Azevedo e Durval fizeram os gols do Leão. Diego Tardelli anotou o tento de honra dos mineiros. O duelo valeu pela 12ª rodada da Série A.
Com a possível saída de Ronaldinho Gaúcho, o Atlético precisa encontrar o mais rápido possível o jogador para assumir a responsabilidade de camisa 10. Guilherme recebeu a missão no Nordeste, mas esteve longe de uma grande atuação. Mais à frente, Jô e Diego Tardelli desperdiçaram boas oportunidades. Outro setor bastante acionado durante o jogo foi a lateral da equipe. Na direita, Marcos Rocha arriscou bons ataques. Do lado esquerdo, o tão cobrado Emerson Conceição até deu vários cruzamentos, mas a maioria errados. Além disso, ele falhou no lance do primeiro gol do Sport. Com esse excesso de erros, Levir terá muito trabalho pela frente.
Que o período de uma semana de treinos na Cidade do Galo seja suficente para o treinador corrigir os defeitos. O Atlético voltará a Belo Horizonte e terá tempo para respirar. Viagem desgastante será apenas a de retorno à capital mineira, já que a próxima partida acontecerá no Estádio Independência, domingo que vem, às 18h30, contra o Atlético Paranaense. Na classificação, a equipe alvinegra ocupa o 11º lugar, com 15 pontos.
O Sport, por sua vez, deu um salto muito grande na tabela. Agora é o quinto colocado, com 21 pontos, dois a menos que o vice-líder Corinthians. Também no próximo domingo, o Leão estará em Florianópolis para enfrentar o Figueirense, às 16h, no Estádio Orlando Scarpelli. Os catarinenses seguem em situação difícil na tabela, com apenas sete pontos.
Primeiro tempo truncado
Dono da casa, o Sport partiu para cima logo no primeiro minuto. Aos 34 segundos, Wendel recebeu passe na entrada da área e bateu rasteiro. Leandro Donizete salvou. O Leão seguiu em cima por mais alguns instantes, porém sem investidas perigosas. Com calma, o Atlético conseguiu sustentar a pressão inicial e passou a controlar a bola nos pés.
Se Jô tivesse acertado a rede em finalização na linha da pequena área, a torcida alvinegra ficaria na bronca com a arbitragem. É porque o auxiliar Fábio Rogério Baesteiro assinalou impedimento que não existiu. Para sorte do bandeira, a bola triscou na trave esquerda e saiu à linha de fundo. O Galo atacou com perigo novamente aos 24 minutos. Marcos Rocha deu ótimo lançamento e Tardelli exigiu grande defesa de Magrão.
O jogo seguiu truncado até os 40 minutos do primeiro tempo. A partir daquele instante, o Sport acuou o Atlético no campo de defesa. Neto Baiano e Zé Mário tiveram chances claríssimas, mas isolaram a bola por cima do gol. Houve ainda uma finalização de Felipe Azevedo bloqueada por Marcos Rocha.
Time sem inspiração e defesa vulnerável
O segundo tempo começou lá e cá. Aos quatro minutos, Jô driblou três defensores, deixou o goleiro Magrão para trás e, sem ângulo, tocou para o meio da pequena área. Mas ali só havia jogadores vestidos de vermelho e preto. Ninguém do Galo para botar o pé e inaugurar o placar. A resposta do Leão foi imediata e da maneira mais cruel. Durval deu ótimo lançamento, Emerson Conceição falhou ao tentar cortar e Felipe Azevedo tocou na saída de Victor: 1 a 0.
O Atlético passou a viver uma tarde terrível. E não por omissão ou falta de tentativas. O time até criava situações, contudo não as aproveitava. Como ocorreu aos 10 minutos, quando Maicosuel puxou contra-ataque e serviu a Guilherme de frente para o gol. A conclusão foi imprecisa, ao lado esquerdo da meta de Magrão. Na tentativa de mudar algo, Levir trocou Jô e Maicosuel por Dátolo e Luan. Mas o Sport continuava determinado a evitar o êxito alvinegro.
Experiente, Durval comandava as ações defensivas do Leão. Quando preciso, fazia jogadas de ataque. Não bastava a assistência para o primeiro gol, o veterano queria mais. E aos 23 minutos, ele se aventurou na grande área num cruzamento do lateral-esquerdo Danilo. A zaga do Atlético bateu cabeça, e o camisa 4 do Sport, mesmo caído, conseguiu finalizar no canto esquerdo de Victor: 2 a 0.
O Atlético já demonstrava sinais de cansaço e via o Sport tocar a bola. Gritos de "olé" ecoavam das arquibancadas da Ilha do Retiro. Porém, em um lance isolado, surgiu um fio de esperança. Diego Tardelli apanhou bola mal afastada pela defesa do Leão e sofreu pênalti ao ser derrubado por Wendel. Ele mesmo cobrou, no meio do gol, e diminuiu a desvantagem: 2 a 1. Foi o 101º tento do camisa 9 pelo clube. Aos 44, Dátolo teve oportunidade de ouro para empatar, mas mandou por cima. Depois, Luan chutou rasteiro e Magrão defendeu. Até mesmo Victor foi para a área em escanteio, porém não conseguiu evitar o revés atleticano.
SPORT 2X1 ATLÉTICO
SPORT
Magrão; Vitor, Ewerton Páscoa (Oswaldo, no intervalo), Durval e Renê; Ronaldo (William, aos 32 do 2ºT), Wendel, Zé Mário (Ailton, aos 21 do 2ºT), Danilo e Felipe Azevedo; Neto Baiano
Técnico: Eduardo Baptista
ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Emerson Conceição; Pierre (André, aos 43 do 2ºT), Leandro Donizete, Guilherme, Maicosuel (Dátolo, aos 19 do 2ºT) e Diego Tardelli; Jô (Luan, aos 18 do 2ºT)
Técnico: Levir Culpi
Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Ilha do Retiro, no Recife
Data: domingo, 27 de julho de 2014
Gols: Felipe Azevedo, aos 5, Durval, aos 23, e Diego Tardelli, aos 37 do 2ºT
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Vicente Rogério Neto (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, aos 8, Victor, aos 10 do 2ºT
Público e renda: 17.575 pagantes e R$ 304.320,00
Ídolos acham que chegou a hora de Atlético e Ronaldinho Gaúcho dizerem 'adeus'

Éder, Paulo Isidoro, Humberto Ramos e Luizinho veem momento propício para saída
postado em 27/07/2014 15:27 / atualizado em 27/07/2014 15:39
Bruno Furtado /Superesportes , Patrick Vaz /Superesportes
Campeão mineiro e da Copa Libertadores de 2013 e da Recopa de 2014. Ronaldinho Gaúcho ganhou títulos importantes pelo Atlético, deixou sua marca com 28 gols e jogadas memoráveis em 88 partidas. Mas, ao que parece, esse casamento bem-sucedido está chegando ao fim. Na atual temporada, ele esteve em campo em apenas 18 jogos, fez dois gols e seu futebol parece ter desaparecido. Por sinal, R10 sumiu desde que foi liberado pela diretoria para ir à despedida de Deco em Portugal. Perdeu o voo, não participou da festa do amigo no Porto, mas deu sequência à folga e causou certo mal-estar com a diretoria.
Para ídolos do Atlético, foi um sinal. Esse seria o momento propício para Ronaldinho se despedir, antes que sua imagem seja, de fato, arranhada com a torcida. Nessa relação de mais de dois anos, o clube ganhou títulos e projeção nacional e internacional. Com a camisa alvinegra, o jogador também se reergueu, reconquistou prestígio e levantou taças inéditas. Um adeus agora preserva o respeito de todos. Essa é a visão de Éder Aleixo, Luizinho, Paulo Isidoro e Humberto Ramos, ex-jogadores do clube ouvidos pelo Superesportes.
A seguir, o depoimento do quarteto de ídolos sobre a hora do adeus de Ronaldinho:
Arquivo Estado de Minas
Éder Aleixo
Ponta-esquerda com 122 gols em 368 jogos pelo Atlético
O Ronaldinho já fez o que tinha que fazer no Atlético: foi campeão e virou ídolo da torcida, que gosta muito dele, com razão. Mas, esse ano, ele não tem jogado futebol. Todos devem agradecê-lo pelo que ele fez, pela contribuição dele ao clube, mas parece não estar disposto a jogar mais. Foi o melhor do mundo várias vezes, mas chegou numa idade que parece não ter aquela dedicação, já está pensando em outras coisas.
O meu pensamento, desde o ano passado, é que ele não deveria ter ficado. Eu sou muito fã dele, mas ele não está mais com aquela disposição. Mesmo tendo muita habilidade, o futebol hoje é muita força, é velocidade. Ele já não tem força. Se marcar, ele não vai jogar.
Na minha visão, ele não está querendo jogar mais. Já foi. E o Atlético tem que saber como fazer para não gerar muita polêmica por causa desse episódio de Portugal. A torcida gosta dele com muita razão, não é hora de ficar criticando, detonando o Ronaldinho. Tem que ter o respeito por ele também. Ele foi campeão aqui. É conversar com ele e ver o que é melhor para os dois. Estamos falando de Ronaldinho, né? Não é qualquer um. Se sair, tem que sair numa boa.
Se ele sair, não fica um vazio no clube não. O jogador passa e o Atlético continua. Passou Reinaldo, passou Luizinho, e o Atlético continuou. A lembrança continua, pois ele fez muita coisa pelo Atlético e deve ser lembrado com carinho. O Atlético deve pensar em fazer ídolos dentro de casa, pois já fez isso. Nada de querer repor com outro superastro achando que ficará um buraco.
Arquivo Estado de Minas
Paulo Isidoro
Meia com 98 gols em 399 jogos pelo Atlético
Acho que o momento é propício para ele sair, é o momento ideal para o Ronaldinho não deixar uma má impressão do caráter dele, do futebol dele. É hora de sair. Hoje a gente sente que ele não está focado em defender o Atlético. O momento é propício para um adeus. Sabemos que antes ele ajudou o Atlético, estava focado em ser campeão, estava focado em voltar à Seleção. Naturalmente, como ele não voltou à Seleção, a motivação dele caiu muito. Antes, a motivação dele não era só com o Atlético. O clube seria uma ponte para ele voltar à Seleção. Isso é normal. Eu fui jogador e sei que o atleta esfria. Ele já não está mais com aquele foco voltado para o Atlético. O objetivo que ele tinha depois de conquistar a Libertadores era ir à Seleção. Como não foi, a motivação caiu.
Nós queremos que ele saia do Atlético com dignidade, com o mesmo respeito que conquistou no clube. Por isso, esse é o momento ideal de ele sair. A gente agradece e entende que ele já deu o máximo que ele podia.
Na minha opinião, esse episódio de não ter ido a Portugal mancha um pouco a trajetória dele. O atleticano é muito agradecido, mas, nesse momento em que o Atlético busca o Brasileiro e precisa ter foco, considero uma falta de respeito o que aconteceu. Ele é empregado do Atlético e deveria voltar, treinar e jogar. A diretoria fica querendo encobrir. O Kalil está se curvando ao Ronaldinho. O presidente, que sempre fala demais, nessa hora deveria se impor. É momento de o Kalil agir como se fosse qualquer outro jogador. Se fosse jogador de menor expressão, o presidente colocaria a boca no trombone. Mas como foi o Ronaldinho, ele não falou nada. Tem que chamar a atenção do Ronaldinho, como faria com qualquer outro e aplicar uma multa. Enfim, o jogador deveria ter sido mais profissional. Se ele perdeu o avião, tinha que voltar ao clube, treinar. Se passar a mão na cabeça de jogador, o time não vai a lugar nenhum. Não pode dar mau exemplo.
Acho que é hora de tirar o chapéu para Ronaldinho, não de se curvar ao Ronaldinho. O momento de ele sair é agora. É hora de dar moral para o Guilherme, para outros jogadores. Atlético é time grande, não pode se curvar a jogador algum. Deveria se espelhar no Cruzeiro, um time que está uma maravilha, como todo mundo correndo, todo mundo querendo. O trabalho do Marcelo no Cruzeiro serve de exemplo e o Levir está certíssimo em fazer mudanças.
Arquivo Estado de Minas
Humberto Ramos
Meia e atacante com 12 gols em 110 jogos pelo Atlético
O Ronaldinho deu uma contribuição valorosa para o Atlético. O clube é uma grande instituição e precisava ter o reconhecimento nacional e internacional. O Ronaldinho ajudou nesse processo. Há muitos anos o clube não tinha um jogador com essa representatividade, como foi com o Ronaldinho. Ele deu ao Atlético uma visibilidade mundial e nacional muita boa. Só que isso aí o Atlético já ganhou. Os dois ganharam, pois o Ronaldinho ganhou títulos e valorização também jogando aqui. Ele estava mal no Flamengo e voltou a ser o Ronaldinho no Atlético. Não teve o futebol brilhante de outros tempos, mas teve liderança, visibilidade e foi tudo maravilhoso. Mas acho que agora já deu o tempo. Ele não tem mais o que somar ao Atlético e o Atlético não tem mais o que somar a ele. Eles se encontraram, se ajudaram, houve uma simbiose e deu certo para os dois. Agora cada um deve seguir o seu caminho.
Pra mim, o episódio de Portugal não mancha a passagem dele. Se fosse algo gritante, tudo bem. Mas devemos pegar essas pequenas coisas e relevar. O que ele fez de bom é que tem ficar para o Atlético. Do contrário, o próprio Atlético vai dar um tiro no pé. Cada um tem o seu destino a traçar agora. O Atlético é uma instituição que tem seus objetivos e o Ronaldinho é um profissional que tem seus objetivos. Foi tão bonito tudo que aconteceu e é isso que precisa ser considerado.
O Ronaldinho não vai mais acrescentar ao Atlético nem como visibilidade nem como futebol. Na vida tudo é assim. Cada um tem seu tempo e seu espaço, na hora certa. Agora é hora de dar espaço a outros. A passagem dele foi super positiva para os dois lados. O torcedor precisa entender que chegou a hora de ele sair e se lembrar das coisas boas que ele fez.
Arquivo Estado de Minas
Luizinho
Zagueiro com 21 gols em 537 jogos pelo Atlético
Tudo tem uma validade. Assim como eu joguei quase 11 anos no Atlético, eu tive uma validade. Ele, infelizmente, teve uma validade menor no Atlético, mas foi um tempo suficiente para que ele pudesse ajudar o clube a conquistar títulos. Acho que agora fechou o ciclo dele no Atlético. Se ele achar que é melhor sair do Atlético agora, é porque algum motivo teve.
Fechou o ciclo. Isso é simples. Ronaldinho foi um jogador que conquistou títulos dentro do clube, fez o Atlético conquistar uma Libertadores, junto com os outros jogadores, mas foi um ídolo que passou pelo Atlético, foi importante para os torcedores, para o clube. E acabou. Isso acaba. Não só para ele, mas para todo mundo. Assim como acabou o ciclo de Zico no Flamengo. É assim para todos. Uma hora tem que fechar o ciclo.
Receita líquida de três jogos do Atlético no Mineirão engole números brutos do Horto


Com apenas partidas decisivas em consideração, Mineirão mostra-se mais viável



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postado em 25/07/2014 14:55 / atualizado em 25/07/2014 15:58



Luiz Martini /Superesportes



Bruno Cantini/Atlético Mesmo com poucos jogos no estádio, Atlético arrecadou muito mais nas vezes em que atuou no Mineirão



O Atlético adotou o Independência como seu caldeirão e conseguiu retorno técnico no estádio. Mas se levado em consideração o aspecto financeiro, a arena do Horto não traz tantos benefícios ao clube. A arrecadação líquida do Galo em três jogos no Gigante da Pampulha é imensamente superior a seis jogos do mesmo porte (partidas decisivas da Libertadores e do Mineiro) no outro local.



A reportagem levou em conta os números líquidos arrecadados pelo Atlético contra Olimpia (Libertadores), Villa Nova (Mineiro) e Lanús (Recopa) no Mineirão. O total que entrou para os cofres alvinegros beirou os R$ 13 milhões. Porém, seis jogos no Independência, todos da fase eliminatória da Libertadores 2013, exceto a decisão, e duas finais estaduais contra o Cruzeiro e o jogo do Brasileiro de 2012 contra o Fluminense, renderam em arrecadação bruta R$ 7,4 milhões.



O discurso do presidente Alexandre Kalil é que a parceria comercial com o Independência e detalhes do contrato exigidos pela administradora do Mineirão tornam o Horto mais vantajoso. Porém, não é o que se apresenta no balanço do clube. Em entrevista recente, o próprio mandatário alvinegro admitiu que pode ter cometido um equívoco.



O valor de R$ 13 milhões no Gigante da Pampulha corresponde a 61% do total. Essa é a média recebida no estádio pelo Cruzeiro, que adotou a arena para mandar todos os seus jogos. Se o cálculo de 80% do bruto do Independência ficasse com o Galo, marca elevada em 20% em relação ao Gigante da Pampulha para compensar a parceria comercial com bares e publicidade com a BWA, mesmo assim o Atlético ficaria com R$ 6 milhões livres, menos da metade do que ganhou no Mineirão.



A partida decisiva da Libertadores, contra o Olimpia, é um caso extremo por se tratar de uma final histórica. Contudo, os números do Mineirão provam que o Atlético deveria mandar todos os confrontos importantes no estádio da Pampulha, seja pelo Brasileiro ou outros torneios, e usar o Independência contra adversários de menor expressão.



Por exemplo, a receita bruta de Atlético e Lanús, jogo sem o mesmo apelo da final continental de 2013, rendeu quantia bruta de R$ 5,7 milhões, sendo que cerca de R$ 3,4 milhões podem ficar com o clube. A Conmebol não divulga os borderôs em seu site oficial, ao contrário da CBF e da Federação Mineira. Portanto, somente esse jogo contra os argentinos proporcionou ao Galo uma arrecadação acima de 50% do que ele levou em seis partidas no Independência.
Nas duas ocasiões em que conquistou os títulos internacionais (Libertadores e Recopa), o Atlético jogou no Mineirão por imposição da Conmebol, que, por meio do seu regulamento, exigiu um estádio com espaço mínimo para 40 mil pessoas. É óbvio que o tamanho do Gigante da Pampulha possibilita maior arrecadação, mas o Galo pode ter que reconsiderar sua posição em relação ao Horto para evitar prejuízos.
A mudança de vez para o Mineirão também poderia fazer com que o Atlético trabalhasse melhor sua relação com os sócios. No último jogo, torcedores que pagam o Galo na Veia Black reclamaram do posicionamento no estádio. O Galo perdeu um bom número dos 5.400 contribuintes dessa modalidade em relação à última temporada e isso ocorreu depois do aumento do valor e da eliminação da Libertadores deste ano.
Comparação dos estádios e da arrecadação:
Mineirão (receita líquida)
Atlético x Olimpia = 8,2 milhões (clube ainda pagou 15% desse valor por questões judiciais)
Atlético x Villa Nova = R$ 844 mil
Atlético x Lanús = R$ 5,7 milhões (cálculo considerou média de 60% para a receita líquida, total de R$ 3,4 mi)
Independência (receita bruta)
Atlético x Newell's Old Boys = R$ 2,1 milhões
Atlético x Tijuana = R$ 1,7 milhão
Atlético x São Paulo = 1,5 milhão
Atlético x Cruzeiro na final estadual de 2014 = R$ 697 mil
Atlético x Cruzeiro na final estadual de 2013 = R$ 704 mil
Atlético x Fluminense pelo Brasileiro de 2012* = R$ 736 mil
* No jogo do Nacional de 2012, o Mineirão ainda não estava liberado por causa das obras da Copa do Mundo