
Para Dorival Jr, evita fazer autoavaliação do trabalho
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Treinador não teme maior experiência do meio campo do time cruzeirense
Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte
O jogo final do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Atlético-MG vai colocar frente a frente a juventude do meio-campo atleticano, com média de idade de 21,5 anos e a experiência do cruzeirense, com média de 31,25 anos. Para o técnico do Galo, Dorival Júnior, o fato de enfrentar jogadores com mais rodagem não chega a ser motivo de preocupação.
- É a realidade. No meio campo do Cruzeiro, há o Marquinhos, que tem um histórico muito positivo, o Roger, o Gilberto e o Henrique, que está num estágio mais avançado que os quatro do nosso meio, que estão iniciando. Talvez o Henrique esteja no mesmo momento do Serginho na carreira. São quatro jogadores que tem um perfil vitorioso, alcançaram grandes resultados, além de uma vasta experiência. Isso é uma realidade, nós temos que conviver com isso. É um momento do campeonato onde você não pode ter receios. Você tem que jogar com a jovialidade do Atlético-MG em cima de um meio campo que é mais do que experiente e que merece todo nosso respeito e consideração. Nós não podemos alterar, em cima da hora, uma situação. Até porque a maturidade é adquirida quando você tem a sua base nas categorias inferiores do clube e, ali sim, se prepara para ser um jogador com ou sem personalidade.
No caminho certo
Desde que chegou ao Atlético-MG, em setembro de 2010, o técnico abriu mão de jogadores rodados como Fábio Costa, Ricardinho e Zé Luís para dar espaço a jovens como Renan Ribeiro, Fillipe Soutto, Bernard, Giovanni Augusto e Cláudio Leleu. Dorival Júnior evita fazer uma auto-avaliação do trabalho, mas acredita que está no caminho certo.
- Eu acho que é difícil eu fazer uma avaliação. Eu ficaria mais confortável que vocês avaliassem, inclusive a própria diretoria do clube. Estou fazendo aquilo que a minha cabeça manda, dentro das minhas convicções e dos meus princípios. Vamos tentar manter a forma de trabalho de alguns clubes que dirigimos. O Atlético-MG tem que ter consciência e saber analisar tudo o que se passou. Lógico que a cobrança é grande por títulos, por resultados. Nós sentimos isso no dia-a-dia. Mais do que ninguém, queremos dar uma resposta ao torcedor, acreditando nesta confiança depositada. No futebol, você não queima etapas. É uma condição que carrego comigo. Tudo deve ser trabalhando da maneira adequada.
A decisão do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Atlético-MG é neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Galo joga por um empate para ser bicampeão mineiro, enquanto a Raposa precisa vencer para retomar a hegemonia estadual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário