sábado, 28 de maio de 2011

Em fase de readaptação, Guilherme lista diferenças entre Brasil e Ucrânia26/05/2011 09h15 - Atualizado em 26/05/2011 09h15


Juventude e experiência: contrastes do ataque do
Galo (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)
Mesmo assim, jogador não foge da responsabilidade e faz questão de
elogiar o experiente companheiro de ataque Magno Alves
Por Leonardo Simonini
Belo Horizonte
O atacante Guilherme chegou ao Atlético-MG cercado de dúvidas. Primeiro, por ter jogado pouco por Ucrânia e Rússia, segundo, por ter sido revelado no arquirrival Cruzeiro. Mas veio a primeira partida do atacante, contra o Atlético-PR, e a torcida já pôde ver um jogador habilidoso e com visão de jogo, apesar da falta de ritmo.
- Foi boa (a estreia). No lance em que tive a chance de gol, acho que explica bem a falta de ritmo, mas isso é normal. Não sei como é feito o trabalho na Itália, Espanha, Inglaterra, mas pelo menos na Ucrânia senti muita diferença e dificuldade nesse retorno. Mas fiquei muito tempo treinando e não dá para ficar justificando. E a tendência é que nos próximos jogos a qualidade melhore.
Com dois anos de experiência por Rússia e principalmente Ucrânia, Guilherme lista as diferenças entre o futebol dos países.
- São muitas, algumas que parecem mínimas, desde a alimentação e o clima. Mas tem a formação tática, a rapidez do jogo, a grama, a bola, tudo é muito diferente, inclusive a qualidade técnica dos jogadores.
Agora focado no Brasileirão e formando a dupla de ataque do Galo com um jogador tão experiente quanto Magno Alves, Guilherme reconhece a qualidade do companheiro e até brinca com a diferença de idade entre eles que é de 13 anos.
- Ele (Magno Alves) é um jogador experiente. Antes, eu tive possibilidade de ver ele jogar só pela TV, quando eu era bem mais novo e não estava no profissional. Mas para mim tem sido espetacular treinar com ele, analisar as jogadas e a movimentação. Eu também não posso ser bobo de treinar com ele todos os dias e não ter essa percepção do movimento, da qualidade do chute. E tem sido muito bom para mim também fora de campo, pela amizade, e vamos melhorar a cada jogo.

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