União do grupo foi fundamental para superar perda do Mineiro (Foto: Ramon Bittencourt)
Menos de uma semana depois de perder o título mineiro para o maior rival, grupo se fecha e começa bem o Brasileiro
LANCEPRESS!
Publicada em 23/05/2011 às 08:00
Belo Horizonte
Algumas derrotas em decisões para rivais costumam ser traumáticas, como aconteceu em 2008 e 2009, perdendo uma das partidas por 5 a 0. Porém, outras são apenas doídas e menos complicadas de serem digeridas pelo fato de se jogar de igual para igual e não ganhar por um detalhe, como aconteceu neste ano. Talvez por conta disso, o Atlético tenha levantado e sacudido a poeira rapidamente após a perda do Campeonato Mineiro.
A estreia no Brasileirão diante de um adversário encardido como o Atlético-PR gerou uma grande expectativa. Como reagiria o elenco após o vice? Os jogadores jovens conseguiriam assimilar tão rapidamente o golpe? O time estaria pronto para o primeiro jogo de uma competição mais difícil? A resposta para todos os questionamentos foi sim.
Uma outra pergunta que estava na boca do povo era a respeito da reação dos torcedores com o atacante Magno Alves, que no clássico da final estadual perdeu de forma incrível aquele que poderia ter sido o gol do título. A Massa pegaria no pé de seu artilheiro na temporada? Neste caso, a resposta foi não. O Magnata também quase não deu chance para vaias. Com boa atuação, apesar de ter desperdiçado um chance claríssima, o camisa 11 marcou dois dos três gols do triunfo alvinegro.
- A gente sabe que futebol é assim, a gente está ali para fazer gols, tem a oportunidade e às vezes você vai perder. Se tudo fosse fácil, não teríamos sofrimento neste mundo. As coisas são assim. São fatos que ocorrem para a gente aprender, mas logo na sequência fui feliz, fazendo dois gols que ajudaram a equipe – disse Magno Alves.
Logicamente que foi apenas o primeiro jogo e o melhor ainda está por vir, mas a primeira impressão deixada foi altamente positiva. Apesar da baixa média de idade, o grupo mostrou maturidade, determinação, comprometimento e objetividade, ou seja, tudo o que o técnico Dorival Júnior mais deseja entre seus comandados.
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