Cruzeiro e Atlético-MG têm velocistas e artilheiros

Para o clássico deste domingo, cruzeirenses e atleticanos apostam em Wallyson e Magno Alves, respectivamente
Daniel Hott
Thiago Fernandes
Publicada em 15/05/2011 às 09:08
Belo Horizonte (MG)
Velocidade e gol: essas palavras definem perfeitamente o futebol de Wallyson e Magno Alves. Ao longo da atual temporada, Cruzeiro e Atlético, respectivamente, demonstraram que, com os dois em campos, suas equipes tendem a uma evolução. Hoje, às 16h, na Arena do Jacaré, pela final do Mineiro, veremos qual dos dois consegue ser mais eficiente em uma decisão. O jogo pode ser acompanhado em tempo real pelo LANCE!NET.
Wallyson participou de 19 gols celestes no decorrer da temporada, entre Copa Santander Libertadores e Estadual. Sendo que marcou 12 e deu sete assistências. No clássico de logo mais, o atacante deixa os gols de lado e sonha com o título.
- Nosso time está muito confiante, todo mundo está acreditando no título. Tivemos a semana toda para trabalhar, descansar e ficar preparados. Estamos prontos para conseguir esse título maravilhoso. É muito difícil, mas não impossível - afirmou Wallyson.
O Magnata, que soma 11 gols e sete assistências no ano, fala sobre a importância em vencer o clássico, que vale o título do Estadual. O jogador fala da vontade de reencontrar o caminho das redes, trajetória não percorrida por ele no duelo frente ao Cruzeiro na semana passada.
- Eu deixo claro que o importante é a vitória. Como sou um atacante, e não é só por ser um clássico, eu sempre me cobro muito e procuro fazer gols para, consequentemente, ajudar a minha equipe. Naquela partida, eu não tive muitas oportunidades, mas também tenho contribuído com assistências para os meus companheiros, mas eu fico muito mais feliz quando faço um gol e vou perseverar. Tenho mais uma oportunidade e isso é bom, porque nem sempre temos uma segunda chance.
Estilo o melhor time do mundo
Cruzeiro e Atlético têm esquemas táticos semelhantes. Além de contarem com atacantes velozes, habilidosos e com boa finalização, ambos não têm centroavante e jogam de uma maneira parecida a do Barcelona, atual melhor time do mundo.
Nem Wallyson, tampouco Thiago Ribeiro, na equipe celeste, são jogadores, que se fixam dentro da área do adversário. Pelo lado alvinegro, Magno Alves e Mancini não desempenham a função de centroavante. Contudo, se engana quem acha que isso diminui o número de gols. A Raposa marcou 65 vezes, em toda a temporada, e o Galo 51.
Centroavantes do Cruzeiro para o Mineiro
André Dias
Farías
Ortigoza
Reis
Centroavantes do Atlético para o Mineiro
Jheimy
Ricardo Bueno