Bruno Furtado - Superesportes
Publicação:24/09/2010 00:18
O presidente Alexandre Kalil chegou a bancar a permanência de Vanderlei Luxemburgo no começo da semana, mas, após ver o Atlético ser goleado pelo Fluminense por 5 a 1 e afundar ainda mais no Brasileiro, tomou a medida extrema de mandá-lo embora.
Luxemburgo poucas vezes foi visto aceitar uma saída de forma tão pacata. Ele parecia aliviado após tantos insucessos na competição - um aproveitamento de 29,16% em 24 rodadas - e diante da incerteza quanto a conseguir livrar o Atlético do rebaixamento à Série B.
”Não tem nenhum ressentimento com o Kalil. Queria dizer para ele que eu entendo de ele me mandar embora. Não fica nenhum ressentimento. E que a vida continue, e vou torcer muito para o Atlético sair dessa situação, uma situação complicada, e saio pela primeira vez de um clube numa situação complicada, com um coração doído, porque estou acostumado a disputar lá em cima, e pela primeira vez saio numa situação complicada”, declarou.
Nesta sexta-feira, Vanderlei Luxemburgo deve ter uma reunião com o presidente Alexandre Kalil para discutir as condições de sua saída. É público e notório que há uma multa rescisória proporcional ao tempo restante de contrato, que iria até dezembro do próximo ano.
Na terça-feira, Kalil chegou a declarar na Cidade do Galo que o Atlético tinha condições de pagar a tal multa com o “pé nas costas” e que isso não era empecilho para a demissão. Na oportunidade, o presidente se dizia convicto no trabalho de Vanderlei Luxemburgo. (UAI)
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