terça-feira, 25 de outubro de 2011

Retorno de trio 'pé quente' é trunfo do Atlético-MG contra o Fluminense 19/10/2011 - 07h05


Capitão atleticano Réver não vê dependência da equipe mineira em relação aos três jogadores
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Para o confronto com o Fluminense no próximo sábado, às 18h, no Engenhão, o Atlético-MG terá o retorno de três jogadores que apresentam bom aproveitamento no Brasileirão quando atuam juntos. O zagueiro Réver, o volante Pierre e o meia Bernard participaram das quatro vitórias atleticanas sob o comando do técnico Cuca.
Ausente na derrota para o Vasco por 2 a 0, por causa de suspensão, o trio tem aproveitamento favorável com a camisa alvinegra. Com eles, o Atlético fez sete ogos e conquistou 62% dos pontos disputados. As vitórias foram sobre Atlético-PR (1 a 0), Avaí (2 a 0), Bahia (2 a 0) e Santos (2 a 1), duas derrotas, para São Paulo (2 a 1) e Vasco (2 a 0), e apenas um empate, diante do Flamengo, por 1 a 1.
Apesar do retrospecto favorável, Réver não vê dependência da equipe em relação aos três jogadores. “Não vejo como minha ausência ou de companheiros que não viajaram para o Rio de Janeiro. Temos jogadores, que não são utilizados, que podem jogar em qualquer time do Brasil”, observou o zagueiro.
Para o capitão atleticano, o elenco alvinegro tem jogadores em condição de substituí-los. “Nosso time tem vários lideres. Não é um jogador que vai fazer a diferença. Quem entrou, na ausência dos suspensos ou lesionados, procurou fazer o seu melhor. Infelizmente, a equipe não fez um bom jogo como fez contra o Santos”, afirmou.
Apesar disso, o zagueiro ressalta que é necessário evitar os cartões nesta reta final do Brasileirão. “A verdade é uma só. O nervosismo da partida faz com que aconteça isso, mas é normal em todo clube. Temos de procurar a frieza para que isso aconteça, mas nem sempre é possível”, ressaltou.
“A gente vem pecando no momento das faltas. Mas é muito relativo. Se colocarmos na balança, entre tomar um gol e levar um cartão amarelo, é melhor ser advertido com o cartão. O lance, às vezes, é muito rápido e não temos tempo para fazer outra coisa. Isso não acontece só com o Atlético, mas com outros clubes”, acrescentou Réver.

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