sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sem medo de ser feliz

Meta do Atlético, depois de superar o Fluminense no Engenhão, é emplacar três vitórias seguidas para ficar mais tranquilo. E dá sorte: vai enfrentar em casa Palmeiras e Grêmio
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:25/10/2011 09:33
A vitória sobre o Fluminense deixou o clima bem mais animado na Cidade do Galo, mesmo que a equipe ainda esteja ameaçada de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A intenção é conseguir emplacar uma sequência vitoriosa aproveitando-se de duas partidas seguidas em casa, contra Palmeiras, domingo, e Grêmio, seis dias depois.
Além do bom momento, com a subida de produção do sistema defensivo, contribuem para o clima de otimismo os adversários que terá pela frente. Tanto palmeirenses, que estão na 13ª posição, quanto gremistas, em nono, têm poucas aspirações na competição e estão longe da zona de classificação para a Copa Libertadores de 2012 e também praticamente livres do descenso. Para completar, ambos têm ficado enfraquecidos por conta de desfalques, como ocorre com os paulistas, que não contarão com o volante Marcos Assunção, contundido, no sábado
Outro ponto a favor do Galo é que no turno, mesmo sem atravessar um grande momento, o Galo se saiu razoavelmente bem contra as duas equipes. Em São Paulo, perdeu por 3 a 2, mas encarou o alviverde de igual para igual. Já contra o Grêmio, arrancou empate por 2 a 2 no Olímpico, com direito a gol marcado aos 43min do segundo tempo.
Os jogadores acreditam que, pelo que vem jogando, o alvinegro tem todas as condições de conquistar os pontos que vão praticamente lhe garantir a permanência na elite do futebol brasileiro em 2012. Alguns, como o capitão Réver, chegaram a desabafar depois da vitória de sábado. “Mostramos que somos um bando de homens, com vergonha na cara. Nosso momento é difícil, mas o resultado (no Engenhão) serviu para mostrar isso. Vamos fazer das tripas coração para sairmos desta situação”, declarou o zagueiro, um dos melhores em campo diante do Fluminense.
Ele aproveitou para responder àqueles que já davam o Atlético como rebaixado à Série B: “Acho bom que todo mundo que estava falando mal da gente repensar, rever os conceitos, para não se arrepender depois. Esperamos queimar a língua de quem vem falando mal de nós”.
Mesmo consciente de que a situação ainda é complicada, Réver comemora os 2 a 0 de sábado, ainda mais por ter sido no Engenhão, onde nenhum mineiro havia triunfado. “É difícil jogar contra o Fluminense, ainda mais com a empolgação, com a torcida apoiando. Mas batalhamos e conseguimos uma vitória muito importante diante de uma equipe que luta pelo título. Agora não podemos deixar cair. Temos de dar sequência no domingo, contra o Palmeiras, quando temos de fazer valer o mando de campo.”
Um volta, outro está suspenso Para o próximo compromisso, o técnico Cuca não poderá contar com o experiente Mancini, que no sábado atuou como volante e recebeu o terceiro cartão amarelo. Por outro lado, Serginho, livre de suspensão, está à disposição.
O treinador não sabe, ainda, se terá a volta do atacante Magno Alves, que trata contusão na parte posterior da coxa direita há uma semana e ainda não foi a campo. Quem deve continuar fora é o também atacante Guilherme, também com contusão muscular. A expectativa é que ele retorne a tempo de encarar o Grêmio.
E mais...
>> O preço de Pierre
Na últimas partidas, o técnico Cuca tem lançado mão da estratégia de não divulgar antecipadamente a escalação, com o objetivo de dificultar as coisas para os adversários. Para o jogo com o Palmeiras, ele ganha motivo para fazer isso, pois a diretoria ainda não se posicionou se pagará multa para que o treinador possa escalar o volante Pierre contra o clube que detém os direitos, conforme prevê contrato de empréstimo.
Investimento
R$ 200 mil
seria o valor a ser pago pelo clube para escalar o jogador. Ele acha que vale a pena

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