Jônatas Obina divide culpas no Galo: 'Tínhamos que ter nos imposto mais'03/10/2011 10h41 - Atualizado em 03/10/2011 12h42

Obina lamenta chances criadas não aproveitadas
(Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
Atacante atleticano acredita que responsabilidade por 'empate com gosto de derrota' deve ser dividida entre todos os jogadores e recomenta tranquilidade
Por Globo Esporte
Sete Lagoas,MG
O Atlético-MG passou uma semana imaginando conquistar os nove pontos que disputaria jogando em casa, na Arena do Jacaré. Já perdeu dois, no empate em 1 a 1 com o Ceará, no domingo. Um resultado que, para o atacante Jônatas Obina, teve "gosto de derrota", não só pelo fato de o time ter jogado diante da torcida atleticana, mas porque o Galo atuou com dois jogadores a mais durante boa parte da torcida.
Obina ressalta que a responsabilidade pela perda de dois importantes pontos deve ser dividida entre todos no grupo. E lamenta, muito, o resultado.
- Lamentável para a gente. Tínhamos que ter nos imposto mais, tanto da minha parte quanto dos outros jogadores. O empate teve gosto de derrota, pois jogamos boa parte do tempo com jogadores a mais.
Após a partida, os jogadores ficaram um bom tempo no vestiário, na companhia do técnico Cuca e do presidente Alexandre Kalil. Segundo Obina, foi um momento de cobranças.
- Foi uma conversa mais entre nós mesmos, jogadores. Temos que nos impor mais. O resultado foi culpa nossa, de mais ninguém. È colocar a cabeça no lugar. Cada um sabe o que fez, cada um sabe o que pode melhorar. Então, é aproveitar a semana para corrigir os erros e que eles não se repitam de novo.
O Atlético-MG volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o lanterna América-MG, às 18h (de Brasília), na Arena do Jacaré. Para Obina, será preciso aproveitar bem a semana cheia de treinamentos para o time se preparar bem.
- Agora é ter tranquilidade, descansar, começar trabalho novamente para que a gente possa começar de outra maneira, tentar esquecer o que passou. Aprender com o que aconteceu e ter mais tranqüilidade. É só trabalho, trabalho. E, o mais importante, é definir as jogadas que a gente, infelizmente, não está conseguindo.