Ainda com dores, Daniel Carvalho diz que joga com os pés e não com a mão 14/10/2010 - 18h09

Bem humorado, Daniel Carvalho (com Leandro) diz estar em busca de três jogos seguidos pelo Atlético

Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Depois de participar do treino com bola, na tarde desta quinta-feira, na Cidade do Galo, o meia-atacante Daniel Carvalho, que se contundiu na mão esquerda na derrota para o Internacional, por 1 a 0, confirmou que enfrentará o Avaí, no próximo domingo, às 16h, na Arena do Jacaré, pelo Brasileiro. Mesmo sentindo dores na mão esquerda, o jogador justificou a confiança em sua escalação ao dizer que “joga com os pés e não com a mão”.
“A principio, se até lá eu não cair em cima, não fizer nenhum esforço, vou jogar no domingo, até porque estou treinando com o grupo. Ainda sinto um desconforto na mão, pois é recente, assim como sinto dor no joelho”, comentou Daniel Carvalho, em entrevista, após o treinamento desta quinta-feira. “Todo o meu lado esquerdo está doendo, mas vou jogar sim, jogo com o pé e não com as mãos”, acrescentou.
O meia-atacante machucou a mão esquerda na partida de domingo passado, contra o Internacional, em Porto Alegre, quando deixou o campo no primeiro tempo e foi levado a um hospital para realizar radiografia que não constatou fratura. Ele desfalcou o Atlético no triunfo sobre o Independiente Santa Fé, por 2 a 0, no jogo de ida da Sul-Americana, na quarta-feira, devendo retornar no domingo contra o Avaí.
Desde que chegou ao Atlético, Daniel Carvalho vem tentando se firmar como titular, mas por causa das lesões não consegue uma sequência como na equipe mineira. O meia se contundiu duas vezes na perna esquerda, na primeira vez ficou de fora 40 dias, depois apenas uma semana.
Apesar disso, Daniel Carvalho observou que leva as contusões numa boa e espera conseguir completar uma seqüência de três jogos. “Levo na brincadeira, como falei com o pessoal o Galo procura três vitórias seguidas e eu três jogos seguidos”, comentou bem-humorado.
Para o jogador, os problemas de contusão e suspensão que o impedem de dar continuidade como titular fazem parte da vida do jogador de futebol. “Ser expulso, machucar, isso acontece, faz parte do trabalho, se ficar triste fica pior ainda. Então, levo na esportiva, tento esquecer estas coisas, chego em casa e procuro viver a vida e fazer o tratamento”, ressaltou.