quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dorival a uma vitória de marcar seu nome na era dos pontos corridos pelo Galo

Caso time vença mais um jogo, atual comandante terá o melhor aproveitamento de um treinador à frente do Atlético a partir de 2003
Victor Martins - Superesportes
Publicação:23/11/2010 17:45
Perto de salvar o Atlético do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o técnico Dorival Júnior pode também entrar para a história do clube na era dos pontos corridos. Com 58% de aproveitamento até o momento, nenhum outro técnico que tenha comandado o time numa sequência superior a dez jogos tem rendimento tão bom. Para se consolidar como o melhor técnico do Galo na Série A, desde 2003, Júnior precisa somente de mais um triunfo. Justamente o que o time precisa para evitar a queda.
O posto de primeiro lugar, até então, é do técnico Celso Roth, mas na sua primeira passagem pelo clube. Foram 20 jogos no Brasileirão de 2003 e 31 pontos conquistados, um aproveitamento de 51,67%. Também na edição de 2003, está o segundo colocado. Marcelo Oliveira comandou o Galo em 21 partidas e somou 32 pontos, rendimento de 50,79%.
Emerson Leão ficou muito marcado pela reta de chegada do Brasileirão de 2007, quando o time terminou invicto as últimas dez partidas. Entretanto, ele comandou o Atlético em 24 partidas e somou 36 pontos, com exatos 50% de aproveitamento. A lista foi aberta por Celso Roth e é encerrada por ele também. No ano passado, ele comandou o Alvinegro durante todas as 38 rodadas, com 55 pontos e 49,12% de rendimento.
Os bons números de Júnior podem ficar ainda melhores. Se vencer as duas partidas que faltam para o Atlético, contra Goiás e São Paulo, o treinador termina com 64% de aproveitamento. Em caso de mais três pontos, o rendimento vai ser de 57%.
Procópio Cardoso
Levando-se em conta menos que dez partidas, quem lidera o aproveitamento é Procópio Cardoso. O experiente treinador foi chamado duas vezes para comandar o Galo na reta final do Brasileiro. A primeira vez foi em 2003, quando ele chegou com a meta de tentar uma vaga na Copa Libertadores, restando apenas cinco rodadas. Foram duas derrotas e três vitórias, insuficiente para o Galo chegar ao objetivo traçado, mas suficiente para deixar Procópio com 60% de rendimento.
No ano seguinte ele foi chamado de novo, mas com uma tarefa bem mais complicada. Assim como Dorival, Procópio chegou para evitar o rebaixamento, mas o Atlético tinha somente mais três partidas pela frente. Com 77% de aproveitamento (sete pontos conquistados em nove disputados), o Procópio evitou o rebaixamento

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