quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Quem assume a 10 no Galo?


Em sua volta ao Atlético, Danilinho poderá ter missão de comandar armação (Foto: André Brant)
Com a saída de Daniel Carvalho, o Atlético busca encontrar um nome ideal para assumir as funções de armação da equipe em 2012. Danilinho e Escudero largam na frente
LANCEPRESS!
Publicada em 11/01/2012 às 10:37
Belo Horizonte (MG)
O Atlético em 2011 custou a encontrar o seu armador. Primeiro, Dorival Júnior testou Giovanni Augusto na função. O jovem até brilhou no Campeonato Mineiro, mas caiu de produção no Campeonato Brasileiro. Caio, então, chegou para organizar as principais jogadas ofensivas do Galo. Mas o jogador não encontrou o bom futebol da época do Avaí.
Só com a chegada de Cuca e a utilização de Daniel Carvalho como o principal armador do time que o setor de criação se encontrou. O meia fez boas partidas e conseguiu demonstrar a sua qualidade no passe com a camisa alvinegra. Contudo, o atleta foi trocado com o Palmeiras para o Galo ficar com o volante Pierre. E, então, um novo camisa 10 terá que ser encontrado.
- Bom, no futebol, todas as camisas são importantes. O 10 é fundamental? Sim. Mas o 9e o 1 também são fundamentais. Assim como outros jogadores. Existem vários tipos de camisa 10 – opina o técnico Cuca.
E nessa variedade de camisas 10 o Galo tenta encontrar o ideal para o time. Os principais candidatos ao lugar vago são os recém-contratados Danilinho e Escudero. Pelo menos é o que garante o técnico Cuca.
- Escudero faz essa função e o Danilinho estava no México jogando assim também. Estamos bem servidos. Perdemos em posse de bola, com a saída do Daniel, mas ganhamos em velocidade e na projeção da equipe rumo ao gol adversário – comentou o treinador.
Mas a opção para a armação não fica restrita apenas as caras novas. Nos remanescentes de 2011 existem boas alternativas para ser o responsável pela ligação entre o meio de campo e o ataque. E todos eles são crias das categorias de base, como Bernard, Giovanni Augusto e Nikão.
A corrida já começou no Galo para ver quem fica com a camisa 10. A decisão está na cabeça de Cuca e nos pés dos particpante
Variação tática em vaga no Galo
Com as novas peças contratadas, focando em um time mais veloz e envolvente, o técnico Cuca vai alterar o esquema tático do Atlético em 2012. Nesta temporada, o Galo vai atuar com uma formação enfatizando as jogadas pelos flancos do campo, com dois pontas bem abertos.
- O time terá a velocidade como característica. Eu gosto deste estilo de jogo – revelou o técnico Cuca.
A tendência é que Danilinho apareça pela direita, apoiando o ataque e coibindo as subidas do lateral. O argentino Escudero deve ficar com a ponta esquerda. No comando de ataque apenas um homem deve ficar mais centralizado. A briga por essa posição fica entre André e Guilherme, com o primeiro tendo mais chances de ficar com a vaga, devido ao seu porte físico e estilo de jogo.
Mas apenas um estilo de jogo está descartado no Galo. A moda é a variação tática, como explica Cuca.
- Jogamos de diversas formas. Com a chegada do Escudero, do Danilinho, do próprio Marcos Rocha, podemos variar a tática. Esses novos nomes nos permitem utilizar variações táticas. Podemos usar o 3-5-2, 4-3-3 ou o 4-4-2 – disse o comandante.
CAMPINHO (Galo de Cuca em 2011): O Atlético dependia de um homem de criação. Daniel Carvalho atuava mais centralizado, organizando o jogo. Bernard e Berola faziam as jogadas pelos flancos. André atuava mais fixo, como um pivô.
4-4-2 (dois volantes e dois armadores): Renan Ribeiro, Carlos César (Serginho), Leonardo Silva, Réver, Triguinho, Pierre, Fillipe Soutto, Daniel Carvalho, Bernard; Neto Berola (Magno Alves) e André

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