terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Jogadores reconhecem que reconciliação com a torcida do Galo não será imediata


Réver foi alvo de vaias na estreia

No começo da partida contra o Boa, torcedores deram as costas para a equipe do Galo
A temporada de jogos do Atlético começou sob protestos, ainda reflexo da goleada sofrida para o arquirrival Cruzeiro, no fim do ano passado
Daniela Mineiro - Superesportes
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:31/01/2012 18:39
Atualização:31/01/2012 18:39
As feridas causadas no torcedor atleticano por causa da goleada de 6 a 1 para o Cruzeiro, na rodada final do Campeonato Brasileiro passado, não estão cicatrizadas. A bola rolou para o Galo na temporada 2012 e, junto com ela, a torcida protestou. Levou faixas, deu as costas para o campo e vaiou.
Os jogadores buscam reconciliação. Deram o primeiro passo, ao vencer o Boa Esporte por 2 a 0 na primeira rodada do Campeonato Mineiro. Mas a caminhada para recuperar a confiança da massa vai exigir mais.
Um dos mais cobrados, o zagueiro Réver reconhece: “Isso vai estender por muito tempo, porque o torcedor está chateado”, ressalta.
Além de Réver, o goleiro Renan Ribeiro e o volante Richarlyson foram os principais alvos do torcedor. “Pegaram no pé de nós três devido ao que aconteceu, pela nossa atuação. Não podemos abater. Somos profissionais, temos que trabalhar, dar a resposta em campo”, diz Réver.
A reconciliação só será conquistada com resultados em campo e sob fortes cobranças, destaca Réver: “Aos poucos, vamos reconquistar esse torcedor. Aqui vai ser assim, vamos ter que conviver com cobrança. Vamos procurar minimizar e trazer o torcedor a nosso favor.”
Para trazer a torcida novamente para o lado da equipe, Richarlyson reconhece que vai depender apenas da postura dos jogadores:
“Temos que dar a confiança necessária para que o torcedor sinta que o que passou, passou. Claro que há ressentimentos, que é uma coisa individual e não temos como ele fazer esquecer, a não ser com o tempo e com vitórias. A nossa maior preocupação era que os jogadores que estavam estreando se sentissem bem, confortáveis para desenvolver o trabalho”, disse.

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