quinta-feira, 17 de março de 2011

Dorival assume responsabilidade por tropeço e dá força aos jogadores 14/03/2011 00h51 - Atualizado em 14/03/2011 00h51

Técnico do Galo evita falar em reforços e defende o atacante Ricardo Bueno
Por GLOBOESPORTE.COM
Ipatinga, MG
Mais uma vez nesta temporada, o Atlético-MG viu sua meta ser vazada, mas, ao contrário de outras oportunidades, o ataque não supriu o problema. O time suou para empatar com o Ipatinga em 2 a 2, teve chances de virar, mas saiu do Vale do Aço apenas com um ponto.
Para Dorival Júnior, o time foi mal no primeiro tempo, melhorou no segundo, mas poderia ter tido melhor sorte. O treinador lamentou o fato de que, a partir dos 15 minutos da etapa final, o atacante Neto Berola fez apenas figuração em campo, já que o jogador sofreu com câimbras.
- Jogamos 35 minutos com um a menos. Foi realmente complicado, mas, mesmo assim, o time se comportou bem, melhor que no primeiro tempo. Mas foi bem abaixo do nível e do ritmo que nós sempre tentamos colocar em nossos jogos.
No primeiro tempo, o treinador teve que tirar Zé Luís, com crise asmática, e entrou com Toró. As outras duas alterações foram promovidas no intervalo. Wesley e Jobson entraram nos lugares de Leandro e Ricardo Bueno, respectivamente. Segundo o comandante, a equipe melhorou com a nova formação.
- O time teve uma transição melhor, com mais chegada, até em razão da necessidade de ter que atacar. Quando empatamos, sofremos o gol logo em seguida. Então, foi realmente uma tarde diferente, onde a equipe não correspondeu a tudo aquilo que vinha realizando. Eu assumo tudo isso, a responsabilidade principal é do treinador, mas terão dias que tudo vai acontecer de forma negativa. Mesmo assim, tivemos superação.
Ricardo Bueno
Sobre Ricardo Bueno, que foi substituído depois de apenas 45 minutos, Dorival não se esquivou e deu seu ponto de vista.
- Tínhamos a necessidade da partida, e eu tinha que alterar, porque estávamos previsíveis em campo. Tínhamos que abrir um pouco para conseguir a penetração. Foi uma mudança tática em cima de uma situação que foi apresentada dentro da partida. No primeiro tempo, erramos passes em demasia e prejudicamos, e muito, a própria atuação do Ricardo. Jogamos bolas retas, sem aproximação nenhuma. Ele tinha que dominar com toda a zaga adversária por trás. Foi complicado, faltou transição e, consequentemente, deixamos de criar o habitual.
Sobre a necessidade de contratar um centroavante para suprir a ausência de Diego Tardelli, negociado com o futebol russo, o técnico do Galo preferiu deixar o assunto com a diretoria e apoiar os atletas que tem no elenco.
- Estamos conversando, muitos nomes foram levantados, e eu não fico pressionando. Eu trabalho e tento motivar os que estão aqui. Esta é minha obrigação. E a diretoria é competente e sabe o que fazer. Não fico pressionando, porque, aí sim, seria a justificativa de um mau resultado: a saída de um atleta. Erramos, eu assumo, o resultado foi do treinador, mas vamos melhorar, os torcedores podem ter certeza disso.

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