sexta-feira, 11 de março de 2011

Cruzeiro não teme ida de Kléber para rival e o vê como grande nome para seu ataque

Gerente de futebol diz que o Gladiador tem o perfil procurado pelo clube
Bruno Furtado - Superesportes
Gilmar Laignier - Superesportes
Publicação:11/03/2011 18:07
Atualização:11/03/2011 18:09
Até o momento, a possível ida de Kléber para o Atlético não passou de boato. E mesmo que o interesse se torne oficial, a diretoria do Cruzeiro não crê na ida do Gladiador para a Cidade do Galo.
Na verdade, o atacante é visto como um nome dentro do perfil desejado para reforçar o Cruzeiro nos mata-matas da Copa Libertadores e, no Campeonato Brasileiro, que se inicia em maio.
”Ele se enquadra no perfil de qualquer clube brasileiro. Se o Kléber estiver disponível hoje, qualquer clube que tiver condição de pagar a ele um bom salário vai entrar na concorrência”, disse o gerente de futebol Valdir Barbosa.
O presidente Zezé Perrella revelou ao Superesportes que pretende trazer mais um atacante.
Por ora, não foi feita nenhuma sondagem ao Palmeiras para saber se Kléber poderia ser negociado, uma vez que se envolveu em um mal-estar com o técnico Luiz Felipe Scolari.
No começo do ano, uma troca de Kléber por Bernardo e Farías chegou a ser estudada pelos dois clubes, e não vingou justamente pelo desejo de Felipão de manter o Gladiador em seu elenco.
”Falar em hipótese é complicado. Depois vão dizer: ‘o Cruzeiro quer o Kléber’. Acho que qualquer clube do Brasil quer o Kléber. Temos que saber se o Palmeiras vai liberar. Acho que eles vão partir para uma conciliação entre o Scolari e o jogador. O próprio Felipão sabe da importância que ele representa. Ele nos disse isso em janeiro, quando começamos a conversar. Ele disse que era jogador imprescindível, o principal da equipe. e, se dependesse dele, em momento algum ele não daria o sinal verde para a saída do Kléber”, disse Barbosa.
Já sobre o suposto interesse do Atlético em contratar Kléber para a vaga de Diego Tardelli, o gerente de futebol cruzeirense se mostrou tranquilo.
”Particularmente, não me preocupo com essa possibilidade. Até porque, ele foi muito claro com vocês que em duas equipes que ele jamais jogaria seriam Corinthians e Atlético. Ele foi muito claro para a imprensa, assim como o Sorín deixou bem claro que não jogaria no Atlético e no Boca Juniors. Me lembro perfeitamente. Mas nem toda verdade é eterna. O que podemos dizer é que o Kléber pertence ao Cruzeiro em 50% (direitos econômicos). Se houver uma negociação, o Cruzeiro vai simplesmente saber quanto lhe caberá”.
Em tese, o Cruzeiro não teria como vetar a ida de Kléber para o Atlético numa negociação que atendesse ao Palmeiras economicamente. “Sinceramente, teria que ver o contrato firmado entre Cruzeiro e Palmeiras. Fiquei sabendo agora à tarde dessa possibilidade, não sabemos se é verdade essa possibilidade (de negociação). Não sei se há essa possibilidade (poder de veto). Teoricamente, o Palmeiras tem os direitos federativos e pode negociar, mesmo que 50% sejam do Cruzeiro”, concluiu Barbosa. (UAI)

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