segunda-feira, 7 de março de 2011

Dorival defende estilo ofensivo no Atlético-MG e relembra Santos de 2010 07/03/2011 - 11h21


Dorival Júnior não abre mão de jogar para frente: "Prefiro que o meu time faça cinco e tome quatro"
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Adepto de formações ofensivas, como ficou evidente quando comandou o Santos no ano passado, o técnico Dorival Júnior não mudou seu estilo à frente do Atlético-MG, onde está desde o final de setembro do ano passado. O treinador admitiu preferir times que joguem para frente e façam muitos gols, mesmo que isso comprometa a defesa, que acaba vazada mais vezes.
A defesa atleticana sofreu 12 gols em sete jogos oficiais, média de quase dois gols por partida. O time mineiro ainda não conseguiu passar um jogo sequer sem ver o seu sistema defensivo ser vazado.
No ataque, o aproveitamento atleticano é melhor. Na mesma quantidade de jogos oficiais em 2011, o time comandado por Dorival marcou 26 gols, média de quase quatro por partida. O clube mineiro também não passou uma partida sequer sem balançar as redes adversárias.
O ataque atleticano é o mais positivo do Mineiro com 15 gols marcados em cinco rodadas, média de três por partida, e é o quem mais balançou as redes na primeira fase da Copa do Brasil. Foram 11 gols nas vitórias sobre o Iape-MA, por 3 a 2 em São Luís e 8 a 1 em Sete Lagoas.
Dorival usou o Santos de 2010, que conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil, para justificar os gols sofridos e marcados pelo Atlético. “No ano passado, o Santos tomou 56 gols, mas fez 154. É tudo que nós queremos”, observou o treinador atleticano.
“Não vou fazer disso uma obsessão. Prefiro que o meu time faça cinco e tome quatro. Logicamente que, no domingo, fizemos apenas um, mas a equipe, mantendo essa média, terá coisas boas. Tomar gol em todos os jogos é um fato normal”, acrescentou Dorival Júnior, referindo-se à derrota para o América-MG, por 2 a 1, em clássico válido pelo Campeonato Mineiro, no dia 27 passado.
Apesar de minimizar os gols sofridos, ele reconhece que o Atlético necessita de alguns ajustes no setor defensivo. “Logicamente, que nos preocupa, mas não é um fator que vai fazer com que exista um desequilíbrio na equipe. Precisamos melhorar nossa marcação, sermos mais combativos. Isso estamos melhorando. Demora. Não é do dia para a noite”, ressaltou o treinador.

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