sexta-feira, 13 de julho de 2012

Atlético-MG é o 2º em cruzamentos no Brasileirão, e Ronaldinho tem a maior média
21/06/2012 - 10h54
Bernardo Lacerda

Do UOL, em Vespasiano (MG)
O Atlético-MG vem mostrando, neste começo de Campeonato Brasileiro, uma tendência em criar suas jogadas pelos lados de campo. De acordo com levantamento do Datafolha, o clube mineiro é o segundo time da Série A que mais realiza cruzamentos: 25,2, em média, após a realização dos cinco primeiros jogos da competição nacional.

O time atleticano só fica atrás nesse quesito da Portuguesa, que cruza 25,4 bolas, em média, por partida. No caso atleticano, quem mais adota os cruzamentos como estratégia de criação das jogadas é Ronaldinho Gaúcho. O jogador é o sétimo atleta, entre todos os jogadores que disputam o Brasileiro, que mais levanta bolas aéreas no Brasileirão, com média de 6,3 cruzamentos por jogo, sendo dois pelo Atlético-MG e um pelo Flamengo.
O lateral direito Marcos Rocha reconhece que a jogada é uma forma do time mineiro pressionar o adversário. “A gente vai com cautela, depende da necessidade do jogo, quando está empatando e perdendo utiliza mais esta bola, aí tem de alçar a bola na área”, comentou.
“A gente tem o Jô como um jogador de pivô, que segura a bola bem, temos de usufruir a presença dele e do Ronaldo, que são jogadores que fazem a diferença e atrás nós temos de dar conta do recado”, acrescentou Marcos Rocha.
O centroavante Jô, que mais finaliza no Brasileirão, de acordo com o Datafolha, com 4,7 vezes, em média, afirma que a bola cruzada, seja com bola rolando, ou parada, é uma arma importante do Atlético e que vem surtindo efeitos. Pelo alto, o time mineiro marcou gols diante da Ponte Preta e Corinthians, nas duas primeiras rodadas da competição.
“Um fator que no futebol hoje em dia é fundamental, tanto bola parada quanto aérea decide jogo. A gente tem uma bola aérea boa, eu sou referência, os zagueiros são altos, o Richarlyson tem tempo bom, então tem de aperfeiçoar e aproveitar, pois é uma jogada que pode definir jogos”, afirmou Jô.
Porém, o atacante reconhece que a bola parada rolando, no chão, também precisa ser bem treinada pelo Atlético. “Poderia ter saído mais, tanto em bola aérea quanto bola no chão”, disse o atleta que marcou dois gols na competição nacional.
“A gente tem criado muitas oportunidades, isso é bom, por outro lado é ruim porque está desperdiçando, mas a bola aérea é importante, tem de dar ênfase nisso, claro que se puder jogar mais no chão é bom, mas tem de trabalhar isso também”, acrescentou Jô.

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