quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Kalil defende planejamento do Atlético, mas admite que atuação foi de 'dar ódio'
Presidente ressalta que titulares foram mantidos e analisa troca de reservas
Redação - Superesportes
Publicação:
06/02/2014 01:07
Atualização:
06/02/2014 01:48
A menos de uma semana da estreia na Copa Libertadores, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, saiu em defesa do planejamento do clube, após vaias e questionamentos da torcida na derrota por 2 a 0 para o Tombense.
Kalil voltou a ressaltar que praticamente todos os titulares do Galo, campeão da Libertadores de 2013, foram mantidos. Um dos poucos que saíram foi o atacante Bernard, vendido ao Shakhtar por mais de R$ 70 milhões. A maior parte desse dinheiro está bloqueada por conta de dívidas tributárias do clube. O dirigente não concorda que o bloqueio tenha atrapalhado o planejamento atleticano.
“O Atlético fez um esforço para manter um time campeão, que está aí. Não perdemos ninguém. Só o Bernard. Agora não vamos jogar a culpa no bloqueio não. Bloqueio não perde jogo, não entra em campo. Quem perde é o presidente, os jogadores.”
Sobre a saída de jogadores reservas como Rafael Marques, Gilberto Silva, Junior César e Alecsandro, Kalil disse:
“Para o lugar do Rafael Marques, trouxemos o Emerson. O lateral-esquerdo, Junior César, era reserva do Lucas Cândido, que já voltou a treinar. O Richarlyson machucou. Gilberto fez uma cirurgia no joelho. E não é questão técnica não. Como a gente faz as coisas muito pensadinhas, essas perguntas não me atropelam.”
Apesar disso, o Atlético busca desde o começo do ano pelo menos um zagueiro para a vaga de Gilberto Silva e mais um lateral-esquerdo. Para a lateral, o clube já contratou Pedro Botelho, mas ele chegou lesionado ao Galo.
Na derrota para o Tombense, a torcida do Galo vaiou o time, que na semana que vem estreia na Libertadores contra o Zamora, na Venezuela. “A torcida tem razão. Foi de dar ódio ver o Atlético jogar hoje.”
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