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Jô lembra conversa franca com Kalil e ressalta desejo de permanecer no Galo
Atacante do Atlético e da Seleção Brasileira se vê feliz e adaptado em Belo Horizonte
Redação - Superesportes
Publicação:21/11/2013 15:01
Atualização:21/11/2013 15:31
Jô é uma das grandes armas do Atlético para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Marrocos. O atacante concedeu uma entrevista ao site da Fifa e fez um balanço da volta por cima na carreira dada em Belo Horizonte.
A confiança passada pelos dirigentes e pela comissão técnica foram fundamentais para Jô vingar no Galo. “Eu me lembro da primeira conversa com o presidente (Alexandre Kalil), e ele me falou uma coisa que acho que serve de lição de vida para todo mundo: 'Você é homem, como eu, que já errei. Não foi seu primeiro erro, você ainda vai errar. Mas tem de saber se impor limites, colocar objetivos na sua vida. Você não desaprendeu. Quero ver o Jô que vi anos atrás, que foi para a Seleção, para a Europa'”, lembra Jô.
No Atlético, Jô deixou a fase ruim vivida no Internacional no passado, virou referência ofensiva e ganhou a Copa Libertadores, sendo o artilheiro da competição. “É bom quando flui naturalmente. No ano passado fiz grandes partidas, mas este ano tem sido maravilhoso. Foi tudo dando certo”.
De bem com a vida no Galo, Jô ressalta que seu desejo é cumprir o contrato. O camisa 7 alvinegro ainda tem a vontade de jogar na Europa novamente. Contudo, uma troca de clube não está nos planos.
"Eu ainda tenho, sim (vontade de voltar para a Europa). Jogar uma Liga dos Campeões, voltar a jogar num campeonato desses. Mas ainda tenho o meu contrato, quero cumpri-lo até o final. Aqui sou maravilhosamente feliz. Mas sou novo ainda, com esse sonho de voltar para lá. A gente nunca sabe", destaca.
A diretoria alvinegra já registrou uma CBF um aumento de salário e da multa contratual do jogador. Uma extensão do vínculo também já foi combinada entre as partes. O novo contrato é até dezembro de 2016.
Mundial
Em entrevista ao site da Fifa, Jô também falou da expectativa pela disputa do Mundial de Clubes. O centroavante afirmou que a chave do sucesso do Galo em um possível duelo contra o Bayern na decisão é ter aplicação tática.
“Para jogar contra esses times você tem de ter uma disciplina tática além do normal. Os times brasileiros não estão muito acostumados com isso. Se conseguirmos passar pela semifinal e pegar o Bayern, vamos receber uma pressão muito grande com a posse de bola deles. O Pep Guardiola implantou isso na equipe deles, além da velocidade que têm pelas beiradas. Vamos ter de correr, marcar muito e ter uma aplicação tática muito grande, se quisermos vencer. Como o Corinthians fez contra o Chelsea”.