quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Abraços e sorrisos antes do jogo

Apesar da rivalidade que cerca o confronto, sobrou cordialidade entre os integrantes das equipes nos momentos que antecederam o Atlético x Flamengo
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:22/09/2011 07:00
Se a rivalidade entre Atlético e Flamengo remonta há mais de três décadas, com grandes confrontos em campo, o que se viu antes do embate de ontem, na Arena do Jacaré, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi muita cordialidade entre as duas equipes. Pelo fato de a atual comissão técnica rubro-negra ter trabalhado no Galo até um ano atrás, todos fizeram questão de se cumprimentar, com direito a muitos sorrisos e abraços.
O ônibus da delegação carioca chegou primeiro ao estádio e todos desembarcaram tranquilamente. O técnico Vanderlei Luxemburgo e o preparador físico Antônio Mello logo abraçaram a diretora-executiva do Galo, Adriana Branco, antes de se dirigirem ao vestiário. O último a deixar o ônibus foi o astro Ronaldinho Gaúcho, escoltado por um segurança apesar de não haver nenhum assédio – salvo o pedido de autógrafo de um fotógrafo mineiro.
Pouco depois chegou o “Expresso da Paixão”, como é batizado o coletivo alvinegro. Também sem nenhum atropelo, os atletas e membros da comissão técnica seguiram para o vestiário.
Dentro da Arena do Jacaré a cordialidade continuou. Antes de a bola rolar, Antônio Mello e o fisiologista do Flamengo Cláudio Pavanelli conversaram descontraidamente com o preparador físico atleticano Luís Otávio Kalil, com quem trabalharam na última passagem por BH. Alguns jogadores alvinegros – como Daniel Carvalho, Seginho, Bernard, Werley, Richarlyson e André – foram até o banco do Flamengo cumprimentar Luxemburgo e outros membros da comissão técnica.
Quando o jogo começou, os flamenguistas viraram alvo dos torcedores alvinegros, especialmente Ronaldinho Gaúcho (vaiado quando pegava na bola) e o treinador, que ouviu todo tipo de impropério, numa demonstração de que os atleticanos ainda guardam mágoa de sua passagem fracassada pelo clube.
Tranquilidade A torcida, contudo, não deu trabalho à Polícia Militar. Poucos rubro-negros foram à Arena do Jacaré, sendo que a maioria era de Minas. Do Rio veio apenas uma van, cujos integrantes foram rapidamente acomodados no espaço reservado à direita das cabines.
Como a entrada da maior parte dos atleticanos ocorreu do outro lado do estádio, não foram registrados confrontos. O alvinegros, aliás, preferiram aguardar a hora da partida bebendo cerveja nos bares próximos ao estádio. Tanto que as cadeiras da Arena só foram ocupadas de fato faltando menos de 15 minutos para o apito inicial.

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