sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Alexandre Kalil encara com naturalidade a concorrência pela presidência do clube

Chico Vilela - Superesportes
Daniela Mineiro - Superesportes
Publicação:30/09/2011 08:00
Atualização:29/09/2011 20:24
Em entrevista concedida ao Superesportes, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, encarou com naturalidade a notícia de que o desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Ismar Campos, irá concorrer com ele pela presidência do Atlético. As eleições no clube alvinegro acontecem no mês de dezembro, ainda sem dia definido.
“Recebi a candidatura dele com muita naturalidade. Isso é a democracia. Vamos lá nas eleições e vamos escolher. O Atlético é um clube grande, que todo mundo quer ser presidente. Agora está bom de ser presidente”, afirmou.
Alexandre Kalil garantiu que o processo de reestruturação do clube encontra-se em estágio avançado e afirmou ter a convicção de que os resultados estão próximos de serem colhidos dentro de campo. Apesar das recentes más campanhas do time alvinegro, fora das quatro linhas, o dirigente se disse bem surpreendido com processo de saneamento do Galo.
“A reestruturação do Atlético está bem avançada. É fácil, agora, continuar a reestruturação. Difícil foi o começo da gestão. O que falta é aprendermos a trabalhar com o futebol melhor. Ter mais cuidado com o futebol. Fiz o que eu pude e fiz muito mais do que eu imaginei que poderia fazer”, analisou.
O presidente do Atlético não escondeu que a situação financeira do clube ainda não se encontra saneada. No entanto, afirmou que este é um problema comum a todas as demais instituições de futebol brasileiras. Para Kalil, mesmo com dívidas, o importante é o clube conseguir se manter organizado para brigar de igual para igual com as demais equipes da primeira divisão do Brasileirão, muitas das quais possuem receitas superiores à do Galo.
“Nenhum time do Brasil tem as finanças em ordem. O Atlético é mais um deles. O que nós temos é que competir com os clubes que possuem organização. Nenhum time do Brasil está saneado. Aliás, quanto maior o time, quanto mais torcida tem, mais ele deve. Não existe ninguém saneado”, ressaltou.
Loteria Mineira
Kalil confirmou a notícia de que o clube receberá uma verba do governo de Minas Gerais a título de indenização pelo fechamento simultâneo do Mineirão e do Independência. Serão onze parcelas mensais de R$900 mil, totalizando R$9.9milhões. Como compensação, o clube cederá à Loteria Mineira espaço no uniforme do time e placas de publicidade na Cidade do Galo.

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