sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Veterano ex-aliado

Na luta para sair da situação crítica em que se encontra, o Galo aposta domingo, diante do Ceará em Magno Alves. O atacante esteve do outro lado no ano passado
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:30/09/2011 07:00
Com o Campeonato Brasileiro a 12 rodadas do fim, o Atlético busca se armar de todas as formas para se livrar da ameaça de rebaixamento à Série B o mais rapidamente possível. Um bom passo no caminho desejado é vencer o Ceará, domingo, às 16h, em Sete Lagoas, e nada melhor para isso que contar com o artilheiro da equipe na temporada que também conhece bem o adversário, pois lá esteve no ano passado, como é o caso do atacante Magno Alves.
Com 17 gols marcados desde que chegou, em dezembro, o experiente jogador sabe que a torcida espera muito dele e promete não decepcionar. Porém, alerta para a qualidade do Vovô, que tem conseguido bons resultados, apesar de ainda estar em situação difícil no Nacional. “O Ceará é um time que costuma jogar bem fechado, com três volantes, toca bem a bola, sabe se comportar tanto dentro quanto fora de casa. Então, vamos procurar ter atenção, mas sem deixar de buscar a vitória. Pela nossa situação, não podemos mais vacilar, só os três pontos nos interessam”, afirmou o atacante, de 35 anos, para quem os três jogos seguidos em casa – além dos cearenses, pegará América e Santos na Arena do Jacaré – serão decisivos para o futuro do alvinegro na competição.
No ano passado Magno Alves terminou o Brasileiro como artilheiro do Ceará, com nove gols em 20 jogos. Pelo Galo, foram seis em 24 partidas no Nacional, o que o deixa também como máximo goleador alvinegro na competição. Apesar disso, o atacante destaca que não é o único da equipe com a missão de balançar as redes adversárias.
Ele não se considera nem mesmo titular absoluto, ainda que pareça ser o único com cadeira cativa no ataque do técnico Cuca. “Venho sempre procurando dar meu melhor nas partidas. Assim como todos, também quero ser titular, mas temos que estar sempre focados e, caso não comece jogando, não podemos nos desmotivar. Estamos atravessando momento difícil e temos que estar juntos. Quem não joga fica chateado, mas não é momento para isso e, sim, para nos unirmos.”
Justamente pela situação complicada do Galo no Brasileiro que o atacante deixa de lado os objetivos pessoais. Ao ser apresentado, por exemplo, disse que a diretoria iria querer renovar seu contrato antes do fim, em dezembro, mas agora não quer falar sobre o assunto. “O mais importante no momento é ajudar a equipe a evitar o rebaixamento”, ponderou.
DÚVIDA No treino coletivo, ontem à tarde, contra a equipe júnior, na Cidade do Galo, Magno Alves teve como companheiro de ataque Neto Berola, que vem de entorse no tornozelo direito que o tirou das duas últimas partidas. Porém, com cerca de 20 minutos de atividade o ex-jogador do Vitória foi substituído por André.
Ele revelou ter sentido “uma dorzinha” no local contundido, mas garantiu que isso não vai tirá-lo do jogo de domingo. Mas mostrou-se triste tão logo deixou o campo, ficando bom tempo sentado olhando para o campo onde os companheiros seguiam na prática, parecendo não acreditar que não estava participando.
Coincidência ou não, Cuca não o convocou para a conversa que teve com os titulares ao fim da primeira parte do coletivo – na segunda parte, os reservas entraram em ação. A dúvida pode ser desfeita hoje à tarde, quando haverá outro treinamento.
No treino de ontem, o Galo atuou com Giovanni; Carlos César, Werley, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre, Fillipe Soutto, Daniel Carvalho (Renan Oliveira) e Bernard; Magno Alves e Neto Berola (André).

Nenhum comentário: