domingo, 25 de setembro de 2011

Cuca lamenta expulsão de Réver e critica postura do árbitro em Porto Alegre


Réver foi expulso por reclamar do árbitro depois do segundo gol do Internacional
Técnico diz que juiz estava nervoso e xingou os jogadores em campo
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:25/09/2011 20:00
Atualização:25/09/2011 20:13
A bronca do técnico Cuca contra a arbitragem não se resume apenas a falta de critério nos lances nas derrotas contra Atlético-GO, no Serra Dourada, e Internacional, no Beira-Rio. Na partida em Porto Alegre, neste domingo, depois do gol validado para o Colorado, determinante para o revés do Galo (2 a 1), o zagueiro Réver foi expulso por reclamação e está fora da próxima rodada.
Réver recebeu o cartão amarelo e, segundos depois, o vermelho, depois do segundo gol do Internacional. No lance, o auxiliar assinalou impedimento de Fabrício, que mandou a bola para as redes do Galo. Mas o árbitro Péricles Bassols (RJ) validou o lance de forma acertada, já que houve um desvio do zagueiro Leonardo Silva, que acabou tirando a posição irregular do jogador colorado.
O treinador alvinegro disse que Réver foi expulso por reclamar justamente da falta de critério da arbitragem. No jogo contra o Atlético-GO, na derrota por 1 a 0 em Goiânia, o árbitro Paulo César Oliveira invalidou gol quase semelhante do Galo, marcado por Guilherme. Em Porto Alegre, o capitão atleticano, indignado, questionou Bassols e acabou expulso.
Cuca disse que o árbitro se mostrou alterado na partida em Porto Alegre. “A falta de critério faz a gente perder o jogo e jogadores importantes como o Réver. O Bassols está muito nervoso, ele pega o apito como se fosse uma espingarda. Não pode, ele tem que ser mediador, o cara que acalma o jogo, e não mandar o jogador se f...., pois ninguém tem sangue de barata, daqui a pouco vão mandar o árbitro também”, condenou.
O treinador considera que o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Conaf), Sérgio Corrêa, precisa intervir para evitar esse tipo de postura de um juiz. “É preciso ter equilíbrio maior para conduzir jogadores que se transformam em campo devido à entrega e à situação que os clubes vivem. Eles precisam ser o exemplo em campo, mas positivo, e não negativo”, ressaltou.

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