sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Polícia cumpre primeiro mandado de prisão contra torcedores da Galoucura

O mandado foi cumprido no presídio de São Joaquim de Bicas, na Grande BH, onde um dos torcedores estava preso desde julho deste ano por roubo
João Henrique do Vale - Estado de Minas
Publicação:30/09/2011 15:05
A Polícia Civil cumpriu na manhã desta sexta-feira o primeiro mandado de prisão preventiva contra 12 integrantes da Galoucura acusados de envolvimento no assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, crime ocorrido em 27 de novembro de 2010. O mandado foi cumprido no presídio de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde Carlos Eduardo Vieira dos Santos, de 21 anos, está preso desde julho deste ano.
“Ele tinha sido preso em flagrante por roubo. Uma equipe foi até o presídio e cumpriu o mandado nesta manhã. Agora ele permanece preso, e além do fato dessa preventiva vai pagar pelo outros delitos praticados por ele”, afirma a delegada Elenice Ferreira, da Delegacia de Homicídios Cenro-Sul. A polícia segue agora à procura dos outros acusados.
Nessa quinta-feira, equipes vasculharam todos os endereços dos mandados, mas ninguém foi encontrado. “Os próprios familiares não sabem onde eles estão. Qualquer pessoa que tiver conhecimento dos suspeitos podem fazer denúncias”, conta a delegada.
Os membros da torcida organizada foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado e homicídio qualificado. A Justiça decretou a prisão preventiva do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, além dos diretores Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Josimar Júnior de Souza Barros, o Avatar, e Mateus Felipe Magalhães, o Tildan, e de mais sete torcedores. Os cinco primeiros chegaram a cumprir prisão preventiva por 30 dias, mas eles foram libertados em 12 de janeiro.
O advogado de defesa dos acusados, Dino Miraglia Filho, disse que eles não vão se entregar. “Vamos aguardar a publicação do acórdão para conhecer os fundamentos da prisão preventiva e aí sim definir o caminho a ser adotado. Ate lá ninguém vai se entregar. Essa publicação depende da pauta do TJ e não tem interferência de advogado ou desembargador”, afirma o advogado.

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