Ausência de Diego Tardelli, suspenso, não tira entusiasmo do Galo, que vai enfrentar o Guarani, domingo, em Divinópolis. Afinal, terá o retorno de Richarlyson ao meio-campo
Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:18/02/2011 07:00
O Atlético se prepara para a quarta partida oficial em 2011, contra o Guarani, domingo, em Divinópolis, e pela quarta vez usará uma formação diferente. Desta vez o alvinegro não poderá contar com o atacante Diego Tardelli, que já marcou quatro gols no Campeonato Mineiro e cumpre suspensão por ter sido expulso diante do Cruzeiro, mas terá a volta do volante Richarlyson, que não atuou no clássico justamente por estar suspenso. Com isso, Neto Berola deve ganhar vaga no ataque ao lado de Magno Alves, enquanto o volante Serginho será deslocado para a lateral direita, saindo o armador Jackson, que atuou improvisado no sábado – Rafael Cruz e Patric continuam entregues ao departamento médico.
Mesmo com a equipe muito mexida, o Galo de Dorival Júnior tem correspondido, sendo o único time com 100% de aproveitamento no Estadual, do qual é líder. Uma das explicações é o grupo forte montado pelo clube para esta temporada, tendo contratado nada menos que 11 reforços, e também a dedicação dos atletas.
Os próprios jogadores destacam que a chave do sucesso passa pela força do conjunto. “Eu até comentei, no ano passado (quando ainda defendia o São Paulo), que o Atlético tinha o melhor grupo do país, só que não colocou isso em prática dentro de campo. O que falar da qualidade de jogadores como Zé Luís, Toró, que ainda não atuou, Serginho, o próprio Jackson? Para mim, o que o Zé Luís fez no clássico não é novidade, já joguei com ele e sei do seu potencial. E quem ganha com isso é o treinador que pode, inclusive, escalar nós dois”, afirmou Richarlyson, que foi substituído no clássico justamente pelo ex-companheiro são-paulino, que anulou o cruzeirense Montillo e foi importante para a vitória atleticana por 4 a 3.
Considerada uma das principais contratações do Galo em 2011, ele lamenta a ausência de Diego Tardelli e também de outros jogadores que não poderão atuar, mas se mostra confiante não só para a partida de domingo, mas também para a sequência da temporada, no qual a equipe alvinegra ainda disputará a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. “A gente não tem só um time, não temos apenas 11 jogadores, temos 18, 20, e isso faz diferença quando é preciso substituir. Com certeza o Tardelli faria falta imensa em uma outra equipe, pelos gols que ele fez no clássico, por tudo o que já mostrou no Atlético, mas nós temos substitutos à altura, que podem entrar e ajudar”, argumentou, lembrando que é normal que haja desfalques com o decorrer das competições.
Richarlyson lamenta ter ficado fora de seu primeiro clássico mineiro, mas sabe que muitos outros virão e que o importante é estar preparado independentemente do adversário. Segundo ele, a equipe tem de manter a concentração também diante das do interior, como é o caso do Guarani. “Nosso crescimento é nítido, os trabalhos na parte tática e técnica vão continuar e serão reforçados e isso é importante para continuarmos evoluindo.”
PROGRAMAÇÃO Com a formação usada no treino de ontem à tarde, na Cidade do Galo, o técnico Dorival Júnior mexe pouco na estrutura da equipe, que segue no 4-4-2. No ataque, a presença de Neto Berola ao lado de Magno Alves manterá a velocidade, característica do alvinegro até o momento. Já na zaga, Leonardo Silva, recuperado de torção no tornozelo esquerdo, está confirmado ao lado de Werley, enquanto Réver continua tratando de contusão na panturrilha.
Os jogadores voltam a treinar hoje à tarde e encerram os preparativos para pegar o Bugre amanhã pela manhã. A viagem para Divinópolis será domingo cedo, com a delegação retornando logo depois do jogo, pois na segunda-feira, às 12h15, já embarca para São Luís, onde estreia na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Iape.
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