domingo, 18 de setembro de 2011

Cuca defende Guilherme e cobra mais objetividade da equipe

Treinador lamentou a falta de jogadas mais agudas da equipe em direção ao gol
Chico Vilela - Superesportes
Publicação:18/09/2011 10:12
Atualização:18/09/2011 15:05
Alvo de muitas vaias dos torcedores atleticanos que estavam no Serra Dourada, o atacante Guilherme foi novamente defendido pelo técnico Cuca. O jogador ainda não conseguiu repetir no Atlético as atuações que o consagraram com a camisa do Cruzeiro e tem sido muito cobrado por sua apatia dentro de campo.
Após declarar estar atuando fora de sua posição preferida, que é ficando mais próximo do gol, Guilherme foi escalado por Cuca, diante do Atlético-GO, centralizado dentro da área. O jogador teve um gol mal anulado pela arbitragem ainda no primeiro tempo e não conseguiu ajudar a equipe a evitar mais uma derrota no Brasileirão.
Para o técnico Cuca, o atacante não pode ser o único responsabilizado pelo revés do Galo no Serra Dourada. O treinador afirmou que a equipe pouco criou durante a partida e que Guilherme não teve tantas oportunidades para mudar a história do jogo.
“Eu dou liberdade para ele (Guilherme). Hoje ele jogou do jeito que ele queria: na frente, livre e solto. O que não podemos é culpa-lo pela derrota. Ele teve algumas chances, mas a bola não chegou muito para ele. Ele tem a parcela de culpa dele, mas dividia com todos os outros jogadores. A parcela dele não é maior nem menor do que a de ninguém”, afirmou.
Cuca também lamentou a falta de jogadas mais agudas da equipe em direção ao gol. O treinador pediu que seus jogadores de meio-campo se apresentem mais para a partida e também cheguem dentro da área para marcar os gols da equipe.
“Temos que ter uma força ofensiva maior. Uma jogada individual pode decidir o jogo. Estou sempre batendo na tecla de que temos que entrar mais dentro da área. Nossos meias, o Fellipe e o Daniel, precisam entrar mais na área e ser esse jogador que faz gols, como o deles fez. Não podemos deixar apenas um ou dois atacantes chegar dentro da párea”, cobrou.

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