Galo é alvo de pipoca no desembarque em Belo Horizonte (Crédito: Thiago Fernandes)
Apoiador acredita que violência e xingamentos aos jogadores não modificarão a situação e promete mais trabalho
Thiago Fernandes
Publicada em 08/07/2011 às 01:10
Belo Horizonte (MG)
Após a confusão no aeroporto, a delegação atleticana seguiu para a Cidade do Galo, em Vespasiano, que está próxima à cidade de Confins. De lá, os jogadores seguiram para casa em seus carros. Cinco torcedores estiveram na porta do centro de treinamento do Atlético.
Os manifestantes que foram ao CT do Alvinegro pararam alguns carros e cobraram, sem nenhum tipo de violência, melhor rendimento dos atletas. O volante Serginho e o meia-atacane Giovanni Augusto conversaram com os torcedores atleticanos. O apoiador, revelado nas categorias de base do Galo, comentou o ocorrido.
- Os torcedores têm razão de protestar. Mas não vai ser agredindo o jogador ou xingando que a situação vai ser modificada. É um momento muito complicado, mas eles têm de apoiar. Eu sei que é difícil, principalmente, pelo fato de vir de três goleadas consecutivas. Precisamos do apoio de todo mundo para sair desta situação. É normal passar por um momento assim. O São Paulo, que era líder até pouco tempo, também está passando por algo parecido. É início do campeonato. Temos de melhorar o mais rápido possível - declarou Giovanni, que ainda deu a receita para o Atlético melhorar na competição nacional:
- Agora, temos de trabalhar. Temos que falar pouco e trabalhar muito, porque só assim Deus vai nos abençoar de novo e vamos sair desta fase.
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