Nas últimas três temporadas, Atlético teve técnicos renomados, os demitiu e nada mudou. A culpa é mesmo do treinador?
Felipe Ribeiro e Thiago Fernandes
Publicada em 08/07/2011 às 09:00
Belo Horizonte (MG)
No momento em que surgem vozes entre torcedores e críticos clamando pela mudança no comando técnico do Atlético, é preciso ser feita uma reflexão sobre os últimos trabalhos que foram desenvolvidos no time alvinegro e os motivos que fizeram com que os mesmos fossem interrompidos.
Antes de Dorival Júnior, que vem pressionado por conta das três goleadas consecutivas, nas últimas três temporadas, o Galo teve Emerson Leão, Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo. A diretoria não poupou esforços para trazer profissionais renomados no futebol brasileiro e até mundial. O resultado dos antecessores foi sempre a demissão.
E o quadro em todas as quedas foi de uma equipe entregue dentro de campo, com jogadores apáticos e em alguns casos, aparentando até mesmo uma certa falta de compromisso com a História da instituição e seus torcedores. Fato que vem se repetindo nos últimos jogos. Os adversários fazem o que querem com o Galo.
Com perfis e metodologias de trabalho diferentes, nenhum dos treinadores conseguiu ter vida longa no clube. Diante disso, ficam os seguintes questionamentos: o problema atleticano está mesmo no treinador? A solução neste momento é realmente uma mudança no comando técnico para a sequência do ano?
Pelo menos neste momento, a diretoria prefere agir com a cabeça fria, sem se deixar levar pela emoção das últimas três goleadas. Dorival Júnior está mantido no cargo e, embora não faça/perca gols, acerte/erre passes, salve/entregue gols, garante estar tentando dar o seu melhor.
– Eu estou tentando fazer o meu melhor, tentando fazer um trabalho que não está sendo simples, desde o começo do ano. Eu sou o treinador e não abaixo a cabeça – comentou Dorival Júnior.
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