
Cuca, Adilson Batista e Renato Gaúcho pediram para sair dos seus clubes
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:07/07/2011 16:42
Atualização:07/07/2011 16:51
A cultura dos dirigentes do futebol brasileiro de pouca paciência com os treinadores é, muitas vezes, criticada. Contudo, o Brasileirão deste ano se caracteriza pelos pedidos de demissão dos próprios comandantes, casos de Cuca (Cruzeiro), Adilson Batista (Atlético-PR) e Renato Gaúcho (Grêmio). Na contramão desta tendência, encontra-se Dorival Júnior, no Galo.
A pressão de ficar seis partidas sem vencer é grande. Nos últimos três compromissos, apenas goleadas, contra Flamengo (4 a 1), Internacional (4 a 0) e Ceará (3 a 0). Apesar disso, o técnico alvinegro reafirma o seu compromisso com o clube e descarta uma saída. “Não abaixo a cabeça, não me omito, me responsabilizo pelos resultados e continuo meu trabalho até o momento em que o presidente achar conveniente”, afirma.
A diretoria alvinegra também não pensa em demissão. Desta forma, o trabalho ainda é preservado.
Em um curto prazo, dos três clubes que trocaram de técnico forçadamente, dois já apresentam resultados distintos em campo. O Cruzeiro perdeu Cuca e contratou Joel Santana, que ganhou os três jogos que disputou.
No Grêmio, Julinho Camargo foi escolhido como substituto de Renato Gaúcho mas não estreou bem, com derrota justamente para a Raposa de Joel. Enquanto isso, o antigo treinador do Tricolor Gaúcho foi apresentado nesta quinta-feira no Atlético-PR e ainda desenvolverá o seu trabalho.
Veja abaixo o desempenho, no Campeonato Brasileiro, dos três técnicos que pediram demissão e de Dorival Júnior:
Cuca (Cruzeiro)
3 empates
2 derrotas
Aproveitamento: 20%
Adilson Batista (Atlético-PR)
1 empate
4 derrotas
Aproveitamento: 6,6%
Renato Gaúcho (Grêmio)
2 vitórias
2 empates
3 derrotas
Aproveitamento: 38%
Dorival Júnior (Atlético)
2 vitórias
2 empates
4 derrotas
Aproveitamento: 33%
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