sábado, 7 de junho de 2014


Sem a Cidade do Galo, Atlético volta à Vila Olímpica, antiga casa e celeiro de craques

Com o Centro de Treinamentos cedido à Seleção Argentina durante a Copa do Mundo, elenco se reapresenta nesta quarta-feira no antigo local de treinos
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:
07/06/2014 16:48
Atualização:
07/06/2014 17:07
Uma volta ao passado. De quarta-feira a domingo, a Vila Olímpica voltará a receber o elenco profissional do Atlético, já que a Cidade do Galo está cedida à Seleção Argentina durante a Copa do Mundo.
Clube de lazer do Atlético, a Vila foi o local de treinos do time da década de 1970 até o começo de 2000, quando o futebol atleticano foi transferido para a Cidade do Galo.
A Vila Olímpica foi inaugurada em 1973. Funcionário mais antigo do Atlético, com 45 anos de serviços prestados ao Alvinegro, o massagista Belmiro Oliveira conhece bem a história da Vila, chamada por ele de celeiro de craques.
“O que me marcou foi a quantidade de menino que surgiu para jogar no time de cima. Teve o Danival, Campos, Reinaldo, Cerezo, Marcelo, Marcinho, Heleno, Marinho, João Leite. Isso marcou muito. Tinha o campo dos amadores e ficava cheio de pais trazendo meninos para treinar. Na década de 70 e 80, isso aqui foi um celeiro de craques”, relembra Belmiro.
Se hoje a Cidade do Galo recebe a Argentina para a Copa do Mundo, em 1982 a Vila Olímpica foi um dos locais de treinos da Seleção Brasileira visando ao Mundial de Espanha.
Profissionais e sócios
Durante as décadas em que foi a casa do futebol do Atlético, a Vila Olímpica teve suas dependências divididas com os associados do clube.
A convivência, em algumas ocasiões, gerou alguns momentos tensos. Belmiro lembra do episódio com o ex-goleiro Taffarel, que discutiu com um sócio.
“De certo modo, era tranquilo. De vez em quando, um sócio bebia um pouquinho a mais e ficava mais exaltado”, recorda Belmiro. “Teve ainda o episódio do Taffarel, e muitas histórias com os jogadores da década de 70 e 80. Foram muitas brincadeiras, muitos momentos que a gente guarda. O coração até dói. Também fui criado na Vila Olímpica.”

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