Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:27/11/2010 16:32
Há dois meses, num sábado, o Atlético anunciava Dorival Júnior para a vaga de Vanderlei Luxembugo, demitido depois de seguidos fracassos à frente da equipe. Naquele momento, o Galo amargava a 18º colocação, vindo de 15 rodadas seguidas na zona de rebaixamento.
Restando 14 rodadas, Dorival tinha uma missão: evitar a queda do Alvinegro para a Série B do Campeonato Brasileiro. Para isso, o treinador precisaria fazer o aproveitamento do time alcançar índices de clubes que brigam pelo G-4.
Passados 12 jogos, o Atlético está muito próximo de chegar ao seu objetivo. Foram seis vitórias, três empates e três derrotas. Um triunfo neste domingo, contra o já rebaixado Goiás, na Arena do Jacaré, significa missão cumprida para Dorival Júnior, que chegará a 61% de aproveitamento.
Os jogadores destacaram a importância da chegada de Dorival para a reação atleticana: “Ele chegou e já assumiu, colocou a cara dele. Temos que valorizar o trabalho do Dorival. São poucos que assumiriam na situação em que a gente estava. Ele veio, nos abraçou, falou que o grupo era bom e perguntou o que estava faltando”, disse o lateral-esquerdo Leandro.
O volante Zé Luís ressaltou que Dorival Júnior, campeão paulista e da Copa do Brasil com o Santos, não teve medo do desafio: “Um treinador que ganhou dois títulos no primeiro semestre, aceitar um desafio desses, tem de ter muita coragem”.
Para o jogador, o treinador ganhou a confiança do grupo no dia-a-dia: “Ele é muito tranqüilo, consegue manter o respeito sem palavrão. Estávamos precisando disso, de carinho, de palavra, de força, de amizade, de recuperar a confiança de alguns jogadores”.
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