quarta-feira, 29 de dezembro de 2010



Sem Mineirão e em má fase, Atlético-MG foi o mais afetado nas finanças

O gráfico representa o montante lucrado a cada rodada, apenas em partidas como mandante, separado de acordo com o estádio usado.

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GESTÃO
Com arenas em obras, times deixam de lucrar em 2010
O Campeonato Brasileiro de 2010 ficará marcado como o primeiro a ter sofrido as consequências de o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014. O torneio em si permaneceu intacto, mas, devido à necessidade de interditar grandes estádios para reformá-los, cinco tradicionais clubes tiveram de se adaptar, e essa situação custou dinheiro.
A diferença entre o montante lucrado foi sentida da maneira mais expressiva entre Flamengo e Fluminense. Ambas as equipes do Rio de Janeiro tiveram de deixar o Maracanã e partir para Engenhão e Raulino de Oliveira. Ainda conseguiram usar a casa antiga durante boa parte do primeiro turno, mas viram o lucro despencar sem a arena.
Em Minas Gerais, Atlético-MG e Cruzeiro tiveram de deixar o Mineirão para migrar para Parque do Sabiá, Arena do Jacaré e Ipatingão. O primeiro, em especial, sofreu os efeitos da proximidade à zona de rebaixamento nas bilheterias e teve dificuldade para atrair boas cifras. O Palmeiras, por fim, deixou o Palestra Itália e rumou para o Pacaembu.
Flamengo
O Flamengo, em má fase durante o torneio, atingiu média de R$ 167 mil durante as partidas que realizou no Maracanã durante o primeiro turno, com pico de R$ 589 mil no lucro - valor efetivamente embolsado, já descontadas as despesas e eventuais penhoras. No Engenhão, a média foi de R$ 105 mil, e no Raulino de Oliveira, R$ 49 mil.
Fluminense
O Fluminense, ao conquistar o terceiro título nacional da própria história, viu o lucro atingido com o Engenhão subir gradativamente, conforme o desempenho da equipe melhorava e a taça se aproximava. A média na nova casa foi de R$ 168 mil; no Maracanã, média de R$ 199 mil; e no Raulino de Oliveira, com apenas um jogo, R$ 64 mil.
Atlético-MG
Com presença constante na zona de rebaixamento à Série B, o Atlético-MG foi o clube que sentiu mais falta da capacidade e da localização do Mineirão. Apesar de se redimir levemente ao fim do torneio, quando finalmente escapou do descenso, a média de lucro no Mineirão (R$ 178 mil) esteve distante de Ipatingão (R$ 14 mil) e Arena do Jacaré (R$ 36 mil).
Cruzeiro
Impulsionado pela boa fase no futebol, com chances de conquista do título até as últimas rodadas da competição, o Cruzeiro conseguiu desenvolver ações de relacionamento com torcedores das cidades que visitou e amenizou as perdas. A média de lucro no Mineirão (R$ 50 mil) foi superada no Ipatingão (R$ 112 mil), no Parque do Sabiá (R$ 109 mil) e na Arena do Jacaré (R$ 101 mil).
Palmeiras
O Palmeiras, que fechou o Palestra Itália para reconstruí-lo totalmente, oscilou durante todo o campeonato nos montantes arrecadados. No Pacaembu, obteve pico de R$ 378 mil embolsados, mas também amargou ao lucrar R$ 58 mil, por exemplo, na despedida. A Arena Barueri tampouco pôde atrair o montante comum da arena original.

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