Jobson se apresenta ao Galo no dia 5 de janeiro
(Foto: Agência Photocâmera)
Atacante pode ser punido por dois anos pela Agência Mundial Antidoping
Por GLOBOESPORTE.COM
Belo Horizonte
A informação de que o atacante Jobson, recém-contratado pelo Atlético-MG do Botafogo, pode ser suspenso por dois anos por uso de crack, não abalou o clube mineiro. O diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, declarou ao jornal "Marca.BR" que o clube sabia da possibilidade da suspensão de Jobson, antes mesmo de assinar o contrato com o jogador. Tanto que, segundo o dirigente, estipulou cláusulas que protegem o clube.
- Tínhamos conhecimento de que Jobson poderia ser novamente denunciado e fizemos algumas cláusulas especiais. Mas só vamos falar sobre os detalhes do contrato em sua apresentação - afirmou o dirigente.
Doping
Jobson foi flagrado no exame antidoping em duas partidas do Campeonato Brasileiro de 2009, nas vitórias do Botafogo sobre Palmeiras e Coritiba, em novembro e dezembro, respectivamente. O Superior Tribunal de Justiça de Desportiva (STJD) suspendeu o atacante por dois anos, mas depois reduziu a pena para seis meses.
Porém, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) apresentou recurso na Corte Arbitral do Esporte, localizada em Lausanne, na Suíça, pedindo dois anos de suspensão a Jobson. A Wada, em recesso de 20 de dezembro a 10 de janeiro, ainda não notificou oficialmente a CBF sobre o recurso na Corte Arbitral do Esporte, mas isso deve acontecer na volta do recesso.
Além de ter se precavido contratualmente, o Atlético-MG espera que o atacante se reabilite. Tanto que o presidente Alexandre Kalil disse que conversou com Jobson, ressaltando para ele que a chance de jogar no Galo era o que o jovem atleta precisava. O atacante se apresenta na Cidade do Galo no dia 5 de janeiro, junto com os demais jogadores.
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