sábado, 25 de dezembro de 2010

Werley, que mais atuou pelo Atlético em 2010, diz que amadureceu com crise 25/12/2010 - 18h03



Zagueiro Werley crê que pressão vivida durante o Brasileirão serviu de aprendizado para sua carreira

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Jogador que mais atuou na temporada 2010 com a camisa do Atlético-MG, o zagueiro Werley disse que a difícil experiência vivida durante o Brasileirão, marcada pela luta contra o rebaixamento à Série B, serviu não só de aprendizado para a sua carreira, mas o fez amadurecer pessoalmente.
“Foi uma experiência que a gente não queria ter vivido, mas infelizmente vivemos. Eu amadureci muito, aprendi muito, porque trabalhar sob pressão de rebaixamento não é bom. Você tem de estar equilibrado, com a cabeça no lugar”, observou Werley, em entrevista a Rádio Itatiaia.
Dos 77 jogos do Atlético em 2010, Werley foi o mais regular do elenco alvinegro e esteve em campo em 60 deles. Das 38 rodadas do Brasileirão, atuou em 34. Desde que foi integrado ao grupo profissional, no início de 2009, o zagueiro de 22 anos tem se mantido titular, mesmo com as trocas de treinadores, mas não escapou de críticas nesse período.
“Nessas críticas, eu vejo que eu subi muito de produção, evolui bastante, eu fecho o ano de 2010 jogando, ajudando o Atlético a ter saído da situação, junto com todos os meus companheiros, uma batalha muito difícil, muitas pessoas já nos davam como rebaixados”, afirmou.
Seu início no profissional do Atlético foi complicado. Sob o comando de Emerson Leão, Werley foi improvisado na lateral direita durante o Campeonato Mineiro. Com a contratação de Celso Roth naquele ano ainda, ele se firmou na zaga atleticana e foi titular no Campeonato Brasileiro.
Em 2010, o zagueiro foi mantido por Vanderlei Luxemburgo titular da equipe. Mesmo com a chegada de Dorival Júnior, Werley conseguiu garantir um lugar na zaga e deixou para trás os experientes Jairo Campos e Cáceres, com passagens pelas seleções equatoriana e paraguaia, respectivamente.
Com a contratação de Rever pelo Atlético, ele passou a formar dupla com o zagueiro da seleção brasileira. Werley disse que a chegada do novo companheiro foi fundamental em seu crescimento como jogador profissional.
“Ele (Réver) me passa muita coisa, de posicionamento, onde eu posso melhorar, e eu tenho de escutar porque é um cara de seleção brasileira, é um cara que só quer me ajudar”, ressaltou Werley.

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