sexta-feira, 25 de junho de 2010

Depois de viver fase de artilheiro no Galo, Fabiano tenta administrar cobranças

Para Fabiano, cobrança é normal
Daniela Mineiro - Portal Uai

Publicação:

19/06/2010 14:33

Fabiano começou a temporada surpreendendo pelo poder ofensivo. O volante foi o artilheiro do Atlético no Campeonato Mineiro, com oito gols, em treze jogos. Os atacantes Obina e Tardelli marcaram sete vezes.
Na Copa do Brasil, em seis jogos, Fabiano balançou as redes três vezes. Porém, no Campeonato Brasileiro, o rendimento do volante caiu. Em cinco partidas disputadas, o atleta não marcou nenhum tento. Diante da cobrança do torcedor, que acabou acostumando com o 'volante artilheiro', Fabiano garantiu que está tranquilo, pois sua principal função é ajudar a equipe.
“A cobrança é normal por aquilo que vinha fazendo. Sempre deixei claro que minha função não era fazer gols, mas ajudar a equipe, chegar na frente, atuar como homem surpresa. No Campeonato Brasileiro as coisas não começaram bem para a equipe e as cobranças vieram. Temos que saber lidar com isso e melhorar a cada dia”.
Antes da parada do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo, o Atlético disputou sete jogos. Foram duas vitórias e cinco derrotas, que acabou deixando o time na zona de rebaixamento. Até o retorno da competição, em 15 de julho, diante do xará goianiense, o Galo tem apostado na intertemporada para corrigir os erros e reverter a situação na tabela. Trabalhos físicos estão sendo muito explorados na Cidade do Galo.
“Depois de uma semana de folga, a gente tem uma semana um pouco mais puxada em relação à parte física, isso é normal. Mas estamos sempre trabalhando com bola na parte da tarde, aí não fica uma coisa tão puxada. Está sendo bom, precisávamos disso e a equipe está reagindo de uma forma positiva”, disse Fabiano.
Apesar de reconhecer que essa pausa será benéfica para a equipe, Fabiano garantiu que sente falta das partidas. “É ruim, porque você quer estar jogando. A gente reclama muitas vezes do campeonato, que é puxado, mas a gente não consegue ficar sem fazer isso (jogar). É bem melhor jogar que ficar trabalhando na parte física, em dois períodos e concentrados. Temos que aproveitar esse tempo de paralisação para acertar alguns detalhes”.

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