Giovanni, Fillipe Soutto, Serginho e Bernard: exemplos do aproveitamento da base no Galo
Técnico escala meio-campo todo formado no clube, contra o América, neste domingo
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:22/04/2011 18:06
Atualização:22/04/2011 18:13
Mesmo com o Atlético em um momento decisivo no Campeonato Mineiro, ainda mais pressionado a conquistar o bi estadual depois da eliminação precoce na Copa do Brasil, o técnico Dorival Júnior não hesita em lançar os garotos da base. O treinador até considera importante a experiência dos mais tarimbados, mas aposta ainda mais na identificação que os jovens têm com o clube onde começaram a carreira.
Para o jogo contra o América, neste domingo, na Arena do Jacaré, no primeiro duelo das semifinais do Mineiro, Dorival vai escalar quatro jogadores promovidos recentemente das categorias de base e ainda em busca da afirmação na carreira: o goleiro Renan Ribeiro, o volante Fillipe Soutto e os armadores Renan Oliveira e Giovanni Augusto. Além deles, há atletas que também subiram do futebol amador do clube como Serginho e Mancini, mas que já têm mais experiência que os novatos.
A confiança de Dorival nos jovens é tão grande que o meio-campo do Galo, setor mais importante em um time de futebol, será todo formado por jogadores oriundos da base: Fillipe Soutto, Serginho, Renan Oliveira e Giovanni. O treinador preferiu lançar mão da identidade criada pela garotada com o clube no qual deram os primeiros passos na carreira profissional. Ele considera que isso pode refletir de forma positiva até nos mais experientes.
“É preciso dar oportunidade a essa garotada, eles têm uma identificação grande com o clube e isso passa coisas boas para o grupo. Eu sempre procurei dar essa oportunidade, pois a integração é importante. Se um atleta é mais vivido e traz certa experiência ao grupo, ele ganha por outro lado, pois percebe que precisa ter mais identificação com o clube. E isso quem passa são os garotos que estão chegando”, avaliou o comandante.
Preparo na base
O treinador não vê a pouca idade como empecilho para escalar jovens em uma reta final de campeonato. Segundo ele, os atletas ganham preparo suficiente na base, para encarar um confronto importante no profissional. “O atleta não se prepara no momento que sobe aos profissionais, mas sim ao longo dos anos, nas categorias de base. Quando ele passa por essas categorias, ele já ganha uma maturidade. Aí sim, no instante que ele passa a atuar na equipe de cima, ele apenas consolida o que ganhou. Não será a falta de experiência que vai nos tirar a possibilidade de chegar à luta pelo título”, observou.
Entre os garotos que terão oportunidade contra o América, o volante Fillipe Soutto concorda com o treinador e disse que se sente pronto para suportar a pressão e a cobrança que perseguem um clube grande. “O Atlético é um time de ponta e todo jogador, consagrado ou não, quer jogar aqui. Até pela torcida e história do clube. Quem está na base tem a facilidade de conhecer mais de perto a torcida e a cobrança. Os que entrarem estarão aptos, pois sabe o que se cobra e se espera de um jogador do Atlético”, frisou.
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