Alexandre Kalil, Dorival Júnior, Leonardo Silva e Serginho no STJD
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:25/04/2011 17:52
Atualização:25/04/2011 18:32
Eliminado precocemente da Copa do Brasil, o Atlético ainda pode ter novas dores de cabeça com a competição nacional. Os incidentes ocorridos durante e depois do jogo de volta com o Grêmio Prudente, pela Copa do Brasil, serão julgados nesta terça-feira, a partir das 18h, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
O clube, o presidente Alexandre Kalil, o técnico Dorival Júnior, o diretor de futebol Eduardo Maluf, o supervisor Carlos Alberto Isidoro, o massagista Belmiro de Oliveira, o volante Serginho e o zagueiro Leonardo Silva vão encarar a Segunda Comissão Disciplinar do STJD.
Os jogadores foram denunciados pelas expulsões durante a partida. Serginho está incurso no artigo 254 (praticar jogada violenta), com pena de uma a seis partidas de suspensão. O árbitro Pathrice Wallace Correa Maia relatou na súmula que o volante recebeu diretamente o cartão vermelho “por atingir com força excessiva com o pé no pescoço o seu adversário.” Serginho está incurso no artigo 254
Já Leonardo Silva está enquadrado no artigo 258 (assumir conduta contrária a ética ou disciplina), também com punição de uma a seis partidas. Leonardo Silva foi expulso após receber o segundo cartão amarelo.
Tentativa de agressão
Os dirigentes, o técnico e os funcionários do Atlético foram denunciados no artigo 254 (praticar agressão física). Para Kalil, a pena pode ser a suspensão de suas atividades de 30 a 180 dias. Os outros denunciados pode ser punidos de quatro a 12 partidas.
Na súmula, o árbitro Pathrice Wallace Correa Maia relatou que todos partiram em direção ao trio de arbitragem com “clara intenção” de agredir, sendo “contidos pela tropa de choque da Polícia Militar”.
Por fim, o Atlético foi denunciado por “deixar de prevenir e reprimir desordem” e “deixar de manter o local com infra-estrutura necessária plena garantia e segurança para sua realização”. Cada artigo prevê uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil.
Caso haja punições em jogos, elas serão cumpridas no Campeonato Brasileiro.
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