quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mancini admite apatia na primeira etapa do clássico: 'Galo é o do segundo tempo'


Mancini (9) comemora gol com Patric
Para atacante, time deixou a desejar no primeiro tempo, mas reagiu no segundo
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:24/04/2011 19:48
Atualização:24/04/2011 22:37
O atacante Mancini disse que o Atlético teve dois tempos distintos na vitória sobre o América, por 3 a 1, neste domingo, na Arena do Jacaré, no primeiro duelo das semifinais do Campeonato Mineiro. Depois de um primeiro tempo apático, quando sofreu para empatar nos acréscimos, ele considera que o time se transformou na etapa final, cresceu de produção e chegou ao triunfo, que deixou o Galo mais perto da classificação à final.
Mancini admitiu a fraca atuação da equipe no primeiro tempo, quando o América foi melhor, principalmente nos primeiros 30min, e poderia ter feito até mais gols. “O time foi apático, lento e sem movimentação no primeiro tempo. Estávamos com muita dificuldade para sair jogando, deixamos a desejar. Mas o Atlético é o do segundo tempo”, avaliou.
Ele revelou que o grupo apostou no diálogo, no intervalo, para corrigir os defeitos apresentados na etapa inicial. E voltou mais determinado e disposto para o segundo tempo. “Nos movimentamos mais e tocamos mais rápido a bola, envolvemos o América”, destacou o atacante, que apontou também a entrada do veloz Neto Berola como outro ponto importante para a reação do Atlético.
“Com a entrada do Berola nós ganhamos mais dinâmica. É um jogador rápido e conseguimos explorar os contra-ataques. Fomos felizes ao fazer os três gols e ampliar a vantagem para o segundo jogo”, afirmou Mancini, que demonstrou solidariedade a Ricardo Bueno, em má fase e que voltou a ser criticado pela torcida no clássico. Segundo o atacante, o grupo precisa dar apoio ao companheiro.
“É complicado jogar contra a própria torcida. O Ricardo tem que ter paciência e perseverança, ele não desaprendeu a jogar futebol, foi artilheiro do Campeonato Paulista e não está aqui por acaso. O momento é ruim, daqui a pouco a bola começa a entrar e ele reverte isso. É preciso trabalhar mentalmente, é o momento de nos abraçarmos. Todos aqui estão com ele e temos que ajudá-lo da melhor forma possível”, recomendou.

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