
Vicente Ribeiro - Portal Uai
Para técnico, mais importante para o time, ainda em pré-temporada, é ganhar
Depois da difícil vitória sobre o Tupi, de virada, por 3 a 2, neste domingo, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, o técnico Vanderlei Luxemburgo considera que o Atlético evoluiu muito pouco desde a estreia, contra o América. Mas para o treinador, mais importante que isso foi a primeira vitória da equipe na temporada, em partidas oficiais. “A vitória foi boa. Houve uma evolução do jogo passado para esse, mas foi muito pouca e isso é normal e esperado. O importante é que conquistamos a vitória. Ainda estamos em pré-temporada e quero criar uma base muito boa para o restante do ano, que vai ser duro”, avaliou o treinador, que destacou a importância de os resultados saírem para o time ganhar confiança. “Nesse momento, o importante é ganhar. E os jogadores perceberem aquilo que o técnico quer. A evolução será natural, mas a minha preocupação é ganhar, não podemos é perder”, continuou o técnico, que viu falhas a serem corrigidas. “Houve alguns erros. O primeiro gol foi em uma jogada que eu treino e mesmo assim eles deixaram acontecer. Mas dentro do que eu queria, foi bom”, acrescentou. Vanderlei Luxemburgo espera ver mais iniciativa dos jogadores para mudar a forma de jogar, em determinados momentos. Por isso ele disse que não chamou a atenção do time durante o primeiro tempo, nem com a desvantagem no placar. “Eu deixei o time bem à vontade para trabalhar, tanto que participei pouco. Os jogadores precisam se encontrar, dei a eles uma função tática e eles não mudaram, mesmo com liberdade para isso. No segundo tempo, é normal que o técnico perceba alguma coisa e encaixe alguma situação”, observou. O treinador considera que o time teve mais vigor físico na etapa final, quando correu muito para chegar à vitória. “No primeiro tempo, estávamos trotando e não correndo. E isso para jogar futebol não existe, é preciso correr. Essa foi a diferença do primeiro para o segundo tempo”, apontou o comandante, que insistiu na necessidade de mudança de comportamento tático por parte dos próprios atletas. “Eu sabia que eles marcariam e saíam no contra-ataque, não dava para ser diferente. Tanto que foi falado no meio da semana que eles iriam mudar o esquema para três zagueiros para marcar o Leandro e o Coelho. Os laterais ficaram presos, eu pedi isso a eles, para que os meias saíssem mais. Mas eles não saíram e nem os laterais. Quando isso ocorreu, saiu o pênalti. São essas coisas que eu quero que eles entendam, para a gente avançar. Se for para eu ficar sempre corrigindo, não vai sair”, alertou.
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