sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cruzeirenses ignoram supremacia e descartam favoritismo no clássico Atualizado em 20/02/10 - 11h39

Na era Adilson Batista, oito vitórias do Cruzeiro contra uma do Atlético-MG. Henrique: ‘Cada jogo é uma história. Não podemos olhar para trás’

Marcelo Machado Belo Horizonte

Em 11 clássicos, oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota, mesmo assim sofrida com uma equipe mista em campo. Este é o favorável retrospecto construído pelo Cruzeiro sobre o Atlético-MG desde 2008, a partir da era Adilson Batista. Apesar dos números, o técnico cruzeirense prega todo respeito ao rival.
- Sempre foram jogos equilibrados. Desde o primeiro lá com o Geninho, 0 a 0 (em 2008), nós tivemos dificuldades. Recentemente, no último compromisso com o Celso (Roth), tivemos dificuldades (1 a 0 para o Cruzeiro, em 2010). São jogos equilibrados. Evidente que o Cruzeiro está dois anos aí junto, isso acaba facilitando, mas tem outros fatores que contribuem para uma equipe vencer. Não é só o aspecto entrosamento. Vamos ter os devidos cuidados e fazer um bom jogo - avaliou o técnico cruzeirense.
O volante Henrique, que foi contratado em 2008 pelo Cruzeiro por indicação de Adilson Batista, também descarta o favoritismo para o lado celeste:
- Cada jogo é uma história. A gente não pode ficar olhando lá para trás e pensar que vai ser da mesma forma, porque não vai ser. Vai ser totalmente diferente. Temos de pensar que é um novo jogo, uma nova dificuldade. Temos de entrar concentrados. É claro que as participações que nós tivemos passadas foram boas, mas nós não podemos viver daquele momento, porque hoje é um novo momento, são novos jogadores - ponderou ele.
Ao falar sobre a escrita favorável ao Cruzeiro, o volante Jonílson, do Atlético, disse que ele e seus companheiros não podem entrar com medo em campo. Ao ser questionado sobre a declaração do atleticano, o volante Marquinhos Paraná, outro símbolo da era Adilson Batista, preferiu manter-se focado no jogo.
- Se ele falou isso, aí é com ele, com a equipe dele, porque sempre que eu vou jogar, com meus companheiros, penso em vencer, tanto os clássicos como outros jogos. Mas um jogo desse, que é diferenciado, com a rivalidade muito grande, procuro estar bastante concentrado e prestar atenção no que vou fazer, para analisar bem o jogo e ver onde a gente tem de criar as jogadas. Enfim, é fazer o que o treinador pede. Com certeza, assim vamos fazer um bom jogo.

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