Paulo Galvão - Estado de Minas
Depois do empate por 1 a 1 com o Ipatinga, domingo, no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro, o técnico do Atlético, Vanderlei Luxemburgo, mostrou muita confiança de que o time vai se acertar e deu duas certezas: que a falha cometida no gol do Tigre não fará o uruguaio Carini perder a camisa 1 e que o argentino Cáceres será titular a partir de sábado, quando a equipe encara o Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com isso, quem perde a condição de titular na zaga é Werley, que já havia sido comunicado da decisão anteriormente. Com isso, se não ocorrer nenhum imprevisto, ele mandará a campo, diante do Zebu, uma equipe sem nenhum jogador formado nas categorias de base do alvinegro. A última vez que isso ocorreu foi em 8 de maio de 2005, quando o Galo era comandado por Tite e foi derrotado por 1 a 0 pelo Brasiliense, no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, no qual acabou rebaixado à Série B. Na oportunidade, o Galo começou jogando com Danrlei; George Lucas, André Luiz, Adriano e Rubens Cardoso; Walker, Amaral, Prieto e Rodrigo Fabri; Euller e Fábio Júnior. Durante a partida entraram os pratas da casa Rodrigo Dias e Ramon, nos lugares de George Lucas e Walker, respectivamente, além de Henrique, que substituiu o argentino Prieto. Desde então, o Atlético teve pelo menos um atleta oriundo de suas divisões inferiores. Inclusive foi lá que buscou ajuda quando viu a situação ficar apertada na briga contra o rebaixamento, vendo o número de atletas da base crescer, chegando a nove dos 11 titulares no fim da temporada, inclusive no empate sem gols com o Vasco, em 27 de novembro, também no estádio da Pampulha, que determinou a fatídica queda à Segunda Divisão – o time jogou com Bruno; Thiago Junio, Lima e Cáceres; Rodrigo Dias, Alício, Rafael Miranda, Tchô, Renato e Rubens Cardoso; Pablito, já sobre o comando de Lori Sandri. Mesmo sem conseguir evitar o rebaixamento, o treinador foi mantido e continuou apostando nas promessas no início de 2006. Assim, não foi raro ver até nove atletas formados na base, alguns com idade de júnior, como titulares do alvinegro. Mas a chegada de reforços fez Lori Sandri alternar a estratégia no início da Série B, colocando ora apenas dois pratas da casa, como ocorreu no empate por 1 a 1 com o Paulista, em 6 de maio, na casa do adversário, ora apostando em até seis formados na base, como na derrota por 1 a 0 para o Brasiliense, em 3 de junho, no Distrito Federal. Com a chegada de Levir Culpi, houve a mescla entre crias do próprio clube com quem veio de fora. Com isso, o time garantiu a volta à elite do futebol brasileiro e foi campeão mineiro em 2007. Os treinadores se sucederam e sempre havia representantes das categorias de base entre os titulares, o que mudará agora. Luxemburgo justificou a decisão: “O Cáceres vai jogar. O Werley tem potencial para se tornar um grande zagueiro, mas ainda vai aprender muito com o Cáceres e o Jairo Campos. A hora que um deles sair, já terei um jogador pronto para entrar”. Segundo ele, o mesmo vale para Welton Felipe, que está no departamento médico. DE SAÍDA Quem não joga mais no Atlético é o lateral-esquerdo Wellington Saci. Ele rescindiu o contrato, que ia até maio, e já acertou com o Goiás.
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