Presidente do Atlético-MG não descarta a possibilidade de novas dispensas 04/04/2011 - 18h29

Alexandre Kalil afirma que vai manter a hierarquia no Atlético
Bernardo Lacerda
Em Vespasiano (MG)
Depois de explicar as saídas do meia Ricardinho e do volante Zé Luís como necessárias para preservar a hierarquia no Atlético-MG, o presidente Alexandre Kalil não afastou a possibilidade de novas dispensas ocorrerem, embora por outros motivos. Ele revelou que outros problemas foram detectados no elenco atleticano.
“Temos problemas não deste tipo de coisa, Temos coisas que não estamos satisfeitos, a Presidência cobrou, o presidente não é enfeite, cobra e continuo cobrando e se não chegar no ponto que acho ideal, um ou outro jogador se sair, não vou fazer coletiva não”, comentou Alexandre Kalil.
Na tarde desta segunda-feira, o presidente atleticano convocou entrevista na Cidade do Galo, em Vespasiano, para informar as causas que levaram a diretoria do clube a anunciar, no último sábado, as dispensas de Ricardinho e Zé Luís. De acordo com Kalil, os dois atletas minaram o trabalho do treinador, que pediu para que eles fossem embora, ao questionar para terceiros aspectos como horário de treinos e viagens.
Alexandre Kalil contou ainda que Celso Roth já havia pedido a saída de Ricardinho, em 2009, e que Vanderlei Luxemburgo, ano passado, tinha solicitado as dispensas do experiente armador e também do volante Zé Luís. Segundo ele, nessas duas situações os treinadores voltaram atrás, o que não aconteceu dessa vez, com Dorival Júnior.
“Não vamos desrespeitar ninguém, todo mundo daqui é da bola. Não vamos extrair de mim coisas que todo mundo sabe. O departamento de futebol trouxe para mim um problema e pela terceira vez, terceiro treinador diferente me pede a mesma coisa. É aquela história da mãe coruja, que vê o batalhão todo marchando errado e só o filho está certo”, observou Kalil.
O presidente atleticano garantiu que até o término de seu mandato não permitirá “quebra de hierarquia”. Até dia 31 de dezembro as coisas vão entrar igual burro aqui dentro, até 31 de dezembro aqui tem ordem e hierarquia”, observou Kalil, lembrando que nos dia 31 de dezembro acabará o seu mandato.