sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fillipe Soutto encara pressão e espera levar a melhor na disputa no meio-campo


Fillipe Soutto mostra muita personalidade
Vicente Ribeiro - Superesportes
Publicação:22/04/2011 20:05
Atualização:22/04/2011 20:14
Uma das novidades do Atlético na reta final do Campeonato Mineiro, o volante Fillipe Soutto considera que o clássico contra o América, neste domingo, na Arena do Jacaré, no primeiro duelo das semifinais, será marcado pela disputa constante no meio-campo das duas equipes. Ele espera ajudar o Galo a vencer e ampliar a vantagem diante do adversário, para chegar à primeira decisão como profissional.
Como o adversário adotou a tática do mistério para o clássico, Fillipe Soutto se manteve cauteloso em prever como será o posicionamento do Coelho em campo. Mas a certeza do prata da casa é que o Atlético está pronto para encarar o rival com qualquer formação. “O meio campo do América é muito qualificado, assim como o nosso, e será uma briga muito boa. Ainda não sabemos o esquema tático deles, e vamos nos preparar para enfrentar o América com qualquer formação”, afirmou.
Fillipe Soutto mostrou personalidade ao garantir que não se importa com o fato de entrar numa reta final de campeonato, onde a pressão por resultados é ainda maior. Principalmente depois da eliminação do Galo na Copa do Brasil, diante do discreto Grêmio Prudente. Com isso, o Estadual passou a ser visto como obrigação neste primeiro semestre.
“A pressão existe de uma forma ou de outra, para quem é novo ou mais rodado no futebol. Se eu tiver essa chance de jogar um clássico pela semifinal do Mineiro, tenho que encarar com naturalidade e comprometimento, para tudo dar certo. É uma obrigação que ficou maior pela perda da Copa do Brasil. Nossa vontade de ganhar o Mineiro tem que ser mais forte que antes”, alertou o jovem volante, de 20 anos.
Mesmo com Richarlyson à disposição, Dorival Júnior decidiu não mexer no setor de combate no meio-campo. Com isso, Fillipe Soutto ganhou mais confiança para encarar a disputa por posições. “É uma briga e uma concorrência que todo o time deve ter. É bom sempre estar pressionado para jogar, pois assim a gente entra concentrado. Temos um grupo forte e quem entrar vai dar conta do recado. O que interessa são as vitórias”, ressaltou.

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