Dorival Júnior diz não abrir mão de Daniel Carvalho, especulado no Botafogo

Sem jogar há mais de quatro meses, jogador vai ganhar chance nesta reta final da primeira fase do Campeonato Mineiro
Daniela Mineiro - Superesportes
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:08/04/2011 19:03
Atualização:09/04/2011 00:31
O técnico Dorival Júnior desconhece a possível saída de Daniel Carvalho do Atlético. Nas últimas horas, o meia foi citado como alvo do Botafogo. O treinador do Galo afirmou ainda que conta com o jogador para o restante da temporada.
“Não teve contato nenhum comigo, com a diretoria não sei. Se vierem me questionar, direi que agora que preparamos, ele tem possibilidade da saída? Porque não quiseram há quatro meses? Foi como aconteceu com o Diego Souza. Se vierem me consultar, o Daniel não sai. Assim como falei a respeito do Diego, mas ele preferiu sair. Se o Daniel achar por bem, não tenho como impedir. Mas não chegou nada sobre isso”, disse Dorival, citando o caso do armador Diego Souza, que, insatisfeito com a reserva, pediu para ser vendido ao Vasco.
Daniel Carvalho deve ter, neste domingo, diante da Caldense, a oportunidade de voltar a campo depois de mais de quatro meses se recuperando de uma artroscopia no ombro esquerdo. Mais ainda não como titular.
“Agora o Daniel está melhor. Ficou no banco contra o Prudente, porque era um jogo arriscado, ele ainda não tinha jogado e era decisão. Ele poderia ter uma reação positiva ou não. Temos dois jogos para finalizar a fase classificatória do Mineiro que serão importantes para ele mostrar que está recuperado. Agora é um momento importante para ele”, disse Dorival Júnior.
No treinamento desta sexta-feira, Daniel Carvalho atuou no time reserva e agradou ao treinador. “Falta oportunidade para ele jogar e ele me mostrar o que mostrou nesse último coletivo. Ele me mostrou uma regularidade na movimentação e não jogadas isoladas. Quero ele assim, não apenas para 90 minutos.”
Sobre o motivo de Daniel Carvalho ainda não ter sido escalado nesta temporada, Dorival disse: “O Daniel fez um trabalho muito sério de recuperação física. Ele percebeu que tinha que perder mais o peso para ser o Daniel de 90 minutos, e não de 30. Evito colocar jogador que esteja fora de suas reais condições, porque, quando alguma coisa der errado, o primeiro a acusar vai ser ele. Colocar o jogador fora de forma é colocá-lo em uma situação desconfortável.”