
Daniela Mineiro - Portal Uai
Diogo Finelli - Portal Uai
Publicação:03/09/2010 18:02
Questionado por parte da torcida, o meia Ricardinho perdeu a vaga de titular na última partida do Atlético, contra o Goiás, no estádio Serra Dourada. No entanto, o jogador entrou no decorrer do jogo e teve participação decisiva na vitória de 3 a 1, de virada. Acostumado com as cobranças, o pentacampeão mundial disse nesta sexta, em sua entrevista coletiva, que é preciso saber lidar com as críticas para superar os momentos difíceis.
“Um profissional sem crítica não é um profissional. Se a gente tem uma profissão pública e não souber lidar com críticas e elogios, você não consegue vencer. No futebol, um dia você é o melhor, no outro dia não é mais. Isso é uma constante no meio do futebol e os resultados pesam muito. Quando o time está bem, todo mundo é bom. Quando não está legal, ninguém é bom. Independentemente da experiencia, você tem que aprender”, disse.
Para Ricardinho, obviamente, seria melhor estar em uma boa fase, com o time brigando na parte de cima da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Porém, como o Galo luta para sair da zona de rebaixamento, é preciso ter tranquilidade para mudar essa incômoda situação.
“Sempre que você tem um momento de dificuldade, você tem que aprender para crescer. É muito mais prazeroso estar em um momento bom, ter bons resultados. É no momento de dificuldade que você tem que crescer. Viver situações novas e saber sair delas. Estamos aprendendo muito com esse momento e estamos crescendo profissionalmente como grupo e também como pessoa. Vamos sair dessa situação. Isso é momentâneo e vamos conseguir reverter esse momento”, acredita o meia.
Por fim, Ricardinho disse que tem condições físicas para começar como titular e, mais do que isso, atuar durante todo o tempo, contrariando alguns comentários de que não reúne condições para suportar os 90 minutos.
“Posso tranquilamente jogar o jogo todo. Cada um, no futebol, tem sua opinião, e é preciso respeitá-la. Me sinto muito bem fisicamente, participo de todos os treinamentos. Não me lembro de ter ficado de fora de nenhum jogo do Brasileiro. O importante é o que pensamos e realizamos no dia a dia. Sempre me senti 100%. Nunca tive nenhum tipo de problema. Vou estar à disposição sempre, enquanto eu, dentro da minha autocritica, me sentir um atleta que posso render e somar. A partir do momento em que eu achar que não consigo mais agregar dentro da minha característica, eu para de jogar”.
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