quarta-feira, 22 de setembro de 2010

'Pedir para sair? Eu não sou covarde', diz Luxemburgo

Diogo Finelli - Superesportes



Publicação:19/09/2010 18:54


Após a derrota por 3 a 2 para o Vitória, na tarde desta domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, houve muita expectativa do torcedor atleticano para uma possível saída do técnico Vanderlei Luxemburgo. Apesar de a entrevista coletiva do treinador ter demorado mais do que de costume para começar, Luxemburgo afirmou que pedir demissão do cargo sequer passou pela sua cabeça.
“Não, nunca. Não nasci para perder. Me entregar aqui, agora, é sair como derrotado. Não vou deixar este momento ganhar da minha qualidade profissional. E eu vou vencer! Vai ser mais doído. Vivi momentos difíceis, não igual a este, mas vou vencer. Pedir para sair? Eu não sou covarde”, afirmou.
Depois das últimas partidas, e em suas entrevistas coletivas na Cidade do Galo, o treinador sempre repete o discurso de que ‘tem certeza que o Galo não vai ser rebaixado, que vai sair dessa confusão’, como se refere à zona de rebaixamento. Questionado no que o faz ter tanta certeza disso, Luxemburgo disse:
“Primeiro, o meu trabalho. Estou trabalhando muito. Talvez seja, na minha carreira, o momento em que mais tenho trabalhado. Vocês (jornalistas) acompanham o dia-a-dia, têm visto como é. Não posso abaixar a guarda, me entregar. Os jogadores têm a responsabilidade deles com a torcida. A minha é ainda maior. Imagina se eu, como técnico e responsável, chegasse e dissesse que ‘acabou, valeu, até mais’… Só depende de nós, da nossa produtividade, para mostrarmos que os matemáticos não estão com a razão e que o Galo não vai cair”, comentou.
Luxemburgo admite que o tempo está passando e que o Atlético já tinha que ter saído da zona de perigo do Brasileirão, mas que insiste que a reação virá. “Claro que estou buscando e querendo a reação. Era para ela ter chegado há dez jogos atrás. Queria que tivéssemos reagido lá atrás. Claro que o tempo está diminuindo, mas ninguém pode afirmar que o Atlético já caiu. O questionamento está correto, entendo, não fico chateado”. (UAI)

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