Zagueiro Réver atribui excesso de contusões à maratona de jogos
Diogo Finelli - Superesportes
Publicação:17/09/2010 15:48
Além da situação ruim do Atlético no Campeonato Brasileiro, o time ocupa a 17ª colocação com 21 pontos, uma outra situação está preocupando os jogadores. Trata-se do elevado número de contusões recentes no elenco. Para se ter uma ideia, cinco atletas estão no departamento médico: o zagueiro Réver, o lateral-direito Rafael Cruz, o volante Rafael Jataí e os meias Fabiano e Mendez.
Para o atacante Diego Tardelli, que ficou duas semanas afastado por causa de um estiramento na coxa esquerda, diz que os jogadores estão sujeitos às lesões. No entanto, o jogador acredita que o fator psicológico também pode estar pesando, já que a fase ruim do time estaria mexendo com o grupo.
“Em termos de lesão, não podemos falar nada. Estamos sujeitos a isso, mas sei o quanto é ruim ficar fora. Tive minha segunda lesão neste ano, isso me atrapalhou muito. Sei da minha importância no grupo, mas isso pode ser o desgaste em campo, o lado psicológico também, porque não temos noites tranquilas. Talvez isso possa acabar atrapalhando e influenciando dentro de campo”, comentou.
Liberado para a partida deste domingo, contra o Vitória, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Tardelli disse que o fato de os jogadores ficarem os próximos 15 dias concentrados na Cidade do Galo não tem nenhuma relação com as lesões, e destacou que o período em que o grupo ficará junto no centro de treinamentos será importante.
“A concentração é boa, faz parte do nosso futebol, mas isso não quer dizer que a gente vem se machucando porque não estamos nos cuidando fora de campo. O convívio faz parte. Ficamos duas semanas concentrados no início do ano e fomos campeões mineiros. A convivência, acho que vai fazer diferença para a gente sair dessa situação. As lesões atrapalham, pois são grandes jogadores que se lesionaram e fazem falta”.
Já o zagueiro Réver, que está no departamento médico com uma lesão muscular, atribui o elevado número de contusões recentes à maratona de jogos que o Atlético (e os outros times) tiveram depois da Copa do Mundo da África do Sul.
“É sequencia de jogos. Essa parada do Brasileiro acabou fazendo a gente ter um jogo atrás do outro e não temos treinado. O jogador corre grande risco de se lesionar. A gente detesta isso, ainda mais na situação em que estamos no campeonato. Queríamos estar ajudando e jogando todos os jogos. Estamos procurando fazer o tratamento intensivo para voltar o quanto antes”, analisou. (UAI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário