Gama Filho diz que falta conhecimento aos altetas sobre as regras do futebol
Leandro Mattos - Portal Uai
Presidente da Comissão de Arbitragem da FMF não concorda com visão dos treinadores
As entrevistas dos técnicos Vanderlei Luxemburgo, do Atlético, e Adílson Batista, do Cruzeiro, tiveram um ponto em comum nesse sábado, após o encerramento da 4ª rodada do Campeonato Mineiro: a insatisfação com as arbitragens do Estadual 2010.
Feliz com a vitória por 2 a 0 sobre a Caldense, em Poços de Caldas, o treinador Cruzeirense analisou a expulsão de Wellington Paulista, no primeiro tempo do jogo, e pediu mais calma e critério aos árbitros. “Futebol tem choque, futebol é para homem. Às vezes isso acontece, o importante é ter critério, calma. Os jogos no interior são mais truncados, a Caldense fez 20 faltas com apenas trinta minutos”, disse.
Em Uberaba, após o empate por 2 a 2 com o Zebu, Vanderlei Luxemburgo também questionou os critérios adotados pelos árbitros no Mineiro. “A comissão de arbitragem em Minas tem que entender que futebol não é um jogo de damas, que não pode ter choque. Se as mulheres se chocam, imaginem os homens. Foram três faltas, três cartões e ainda bota o cara para fora. Depois, expulsa outro em uma falta desnecessária”, reclamou.
Segundo comandante alvinegro, as expulsões de Cáceres e de Fabiano (do Uberaba) foram injustas. “Futebol é um esporte de choque e eu não sei o que acontece com a arbitragem em Minas, que está estragando o futebol. Nenhuma expulsão foi justa, não houve violência no jogo para que alguém merecesse receber o vermelho. Na Argentina o couro come, no futebol europeu essas jogadas não têm nem cartão. A comissão de arbitragem de Minas tem que dar um jeito, pois está estragando o jogo, não só o do meu time, mas também dos outros”.
Comissão de arbitragem discorda
O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol, Jurandir Gama Filho, discorda dos treinadores de Atlético e Cruzeiro. “O futebol tem que ser jogado dentro das regras do jogo. Se, no entendimento de todo mundo, o árbitro erra, nós estamos prontos para ouvir. Agora eu não posso admitir que um árbitro esteja entrando num jogo preocupado se o esquema do treinador vai ser prejudicado. Acho que o árbitro tem que aplicar as regras”, disse, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Gama Filho afirmou também que os atletas precisam conhecer melhor as regras do futebol. Ele analisou os cartões vermelhos de Wellington Paulista e Cáceres. “Eu acho que precisamos esclarecer melhor as regras para os atletas. Não tinha necessidade nenhuma do atleta do Cruzeiro ir comemorar (subindo no alambrado), quer dizer, toma um amarelo bobo, e isso é por falta de informação. E no caso do Atlético, eu acho que o árbitro aplicou a regra do jogo. No segundo lance do Cáceres, se observarem bem, o atleta não visa a bola e visa o jogador. A regra é muito clara, quando fala que você não visa a bola e visa o jogador, por trás ainda, tem que ser passível de cartão amarelo”.
O presidente da Comissão de Arbitragem pediu maior entendimento dos treinadores. “Então eu peço a todos que tenham o entendimento que o árbitro não tem que estar pensando se é jogo pra homem, pensar no esquema do treinador, se vai alterar, se não vai alterar. Acho que o árbitro tem que estar ali aplicando as regras. Se ele não o fizer, nós estamos prontos para ouvir as reclamações na segunda-feira, como estamos abrindo para todo mundo”. (UAI)
Feliz com a vitória por 2 a 0 sobre a Caldense, em Poços de Caldas, o treinador Cruzeirense analisou a expulsão de Wellington Paulista, no primeiro tempo do jogo, e pediu mais calma e critério aos árbitros. “Futebol tem choque, futebol é para homem. Às vezes isso acontece, o importante é ter critério, calma. Os jogos no interior são mais truncados, a Caldense fez 20 faltas com apenas trinta minutos”, disse.
Em Uberaba, após o empate por 2 a 2 com o Zebu, Vanderlei Luxemburgo também questionou os critérios adotados pelos árbitros no Mineiro. “A comissão de arbitragem em Minas tem que entender que futebol não é um jogo de damas, que não pode ter choque. Se as mulheres se chocam, imaginem os homens. Foram três faltas, três cartões e ainda bota o cara para fora. Depois, expulsa outro em uma falta desnecessária”, reclamou.
Segundo comandante alvinegro, as expulsões de Cáceres e de Fabiano (do Uberaba) foram injustas. “Futebol é um esporte de choque e eu não sei o que acontece com a arbitragem em Minas, que está estragando o futebol. Nenhuma expulsão foi justa, não houve violência no jogo para que alguém merecesse receber o vermelho. Na Argentina o couro come, no futebol europeu essas jogadas não têm nem cartão. A comissão de arbitragem de Minas tem que dar um jeito, pois está estragando o jogo, não só o do meu time, mas também dos outros”.
Comissão de arbitragem discorda
O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol, Jurandir Gama Filho, discorda dos treinadores de Atlético e Cruzeiro. “O futebol tem que ser jogado dentro das regras do jogo. Se, no entendimento de todo mundo, o árbitro erra, nós estamos prontos para ouvir. Agora eu não posso admitir que um árbitro esteja entrando num jogo preocupado se o esquema do treinador vai ser prejudicado. Acho que o árbitro tem que aplicar as regras”, disse, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Gama Filho afirmou também que os atletas precisam conhecer melhor as regras do futebol. Ele analisou os cartões vermelhos de Wellington Paulista e Cáceres. “Eu acho que precisamos esclarecer melhor as regras para os atletas. Não tinha necessidade nenhuma do atleta do Cruzeiro ir comemorar (subindo no alambrado), quer dizer, toma um amarelo bobo, e isso é por falta de informação. E no caso do Atlético, eu acho que o árbitro aplicou a regra do jogo. No segundo lance do Cáceres, se observarem bem, o atleta não visa a bola e visa o jogador. A regra é muito clara, quando fala que você não visa a bola e visa o jogador, por trás ainda, tem que ser passível de cartão amarelo”.
O presidente da Comissão de Arbitragem pediu maior entendimento dos treinadores. “Então eu peço a todos que tenham o entendimento que o árbitro não tem que estar pensando se é jogo pra homem, pensar no esquema do treinador, se vai alterar, se não vai alterar. Acho que o árbitro tem que estar ali aplicando as regras. Se ele não o fizer, nós estamos prontos para ouvir as reclamações na segunda-feira, como estamos abrindo para todo mundo”. (UAI)
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