Com média de 0,75 gols e artilheiro do time no Mineiro, atacante espera manter o rendimento positivo no clássico contra o Cruzeiro, no próximo sábado
Um dos reforços contratados este ano, o atacante Muriqui tem sido destaque do Atlético neste começo de temporada. Com três gols, em quatro partidas, média de 0,75 por jogo, ele é o artilheiro da equipe no Campeonato Mineiro e espera manter o rendimento no maior desafio para o alvinegro até agora: o clássico contra o Cruzeiro, no próximo sábado, no Mineirão. Muriqui encarou o bom aproveitamento ofensivo no Galo com naturalidade. Ele só passou em branco na estreia, no empate por 1 a 1 diante do América, mas quase marcou ao chutar uma bola na trave. Nas demais partidas, contra Tupi (3 a 2), Ipatinga (1 a 1) e Uberaba (2 a 2), ele balançou as redes uma vez. O jogador disse que o objetivo é sempre deixar a marca, mas a prioridade no clássico será ajudar a equipe. “Todas as vezes que eu entro em campo, procuro marcar. Mas nem sempre a gente consegue fazer o gol. No sábado, teremos mais um jogo importante para o nosso time e espero estar em um bom dia. Tomara que eu possa marcar um gol”, afirmou o atacante, contratado depois de defender o Avaí no Brasileiro do ano passado. E foi justamente pelo ex-clube que ele disputou o único dérbi regional na carreira. O atacante foi feliz ao ser decisivo para o triunfo do Avaí. “Clássico, na realidade, joguei só um, contra o Criciúma, e fiz o gol da vitória. Não tive oportunidade de atuar contra o Figueirense, porque não disputei estadual pelo Avaí, só o Brasileiro. Mas contra o Criciúma, na Série B de 2007, eu fiz o gol da vitória”, relembrou. Contra o Cruzeiro, Muriqui admite que o rival está em vantagem por causa do grupo formado há mais tempo que o Atlético. Mesmo sem considerar que o jogo deste sábado será o mais importante que o time terá na temporada, o atacante sabe da necessidade de conquistar um resultado satisfatório, até para aliviar um pouco a pressão sobre o grupo. “É um jogo diferente, como todo clássico, ainda mais aqui em BH, por serem os dois times grandes da cidade. Ainda estamos em formação e vamos para o quinto jogo, enquanto o Cruzeiro vem com a mesma base do ano passado. Temos de encarar como um jogo importante, mas não é uma partida que vai ser o fim do mundo”, enfatizou. "Temos de vencer, claro, para ficarmos lá na frente. Mas não podemos esquecer que teremos um ano inteiro pela frente”, acrescentou.
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